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Incêndio no Butantan destrói maior acervo de cobras

noticia1Um incêndio que atingiu na manhã de último sábado (15) o Instituto Butantan, localizado na zona oeste de São Paulo, destruiu o maior acervo de cobras dos trópicos do mundo. Foram destruídos 82 mil exemplares, que estavam no laboratório de répteis. Amostras de aranhas e escorpiões também foram consumidas pelas chamas.

“Eram 77 mil serpentes classificadas e outras cinco mil em processo. Todo o conhecimento do Brasil estava aqui. São 100 anos de história”, disse o cientista Francisco Franco, curador da coleção.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o fogo, que teve início por volta das 7h35, foi controlado cerca de uma hora e meia depois. As causas ainda são desconhecidas, mas uma das principais hipóteses é de curto-circuito, já que o incêndio teve início após a chave de luz ter sido religada.

Ainda de acordo com os bombeiros, ninguém ficou ferido. Dez carros de bombeiro e 50 homens foram designados para o combate às chamas no Butantan. Uma perícia será feita no local e a previsão é de que o resultado seja divulgado em 30 dias.

Por meio de nota, o instituto informou que “o Butantan irá aguardar, entretanto, as investigações da perícia técnica sobre as causas desta ocorrência. Assim que o prédio for liberado pela perícia, o Instituto Butantan irá iniciar o levantamento sobre a perda da coleção” .

O secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, esteve no Butantan e solicitou que a instituição elabore imediatamente um projeto para a recuperação do prédio.

Fonte: Último Segundo

Um comentário sobre “Incêndio no Butantan destrói maior acervo de cobras

  1. Guilherme Scalzilli

    Há culpados pela tragédia no Butantan

    Mesmo que os funcionários desafiem o medo de represálias por parte da truculência do governo do Estado, a mídia serrista boicotará qualquer denúncia que o responsabilize pelo incêndio que destruiu o Butantan. Mas alguém precisa dizer que esse absurdo de conseqüências incalculáveis teria sido evitado se a administração tucana concedesse mínimos recursos para equipamentos de segurança na instituição.
    Não faltou hegemonia eleitoral para essas medidas preventivas. E não faltaram recursos. O que faltou mesmo foi vontade política, competência administrativa, preocupação com um patrimônio científico de porte mundial, construído por alguns abnegados, que em algumas horas desapareceu para sempre.
    É o mesmo descaso que proporcionou as destruições das enchentes no interior. E novamente a imprensa mergulha em sua criminosa quietude eleitoreira.