O presidente dos Estados Unidos, Donald trump, afirmou na tarde desta sexta-feira (3) que morte do general iraniano Qassem Soleimani foi ação necessária para “conter o terror”, e que a intenção do país norte-americano não é a de começar uma nova guerra no Oriente Médio.
“Agimos ontem à noite para parar uma guerra, não tomamos medidas para iniciar uma guerra.”, afirmou Trump em seu primeiro pronunciamento sobre a morte do general iraniano.
“Não procuramos mudanças de regime [no Irã]”, disse o presidente. “No entanto, a agressão do regime iraniano na região, incluindo o uso de pessoas para desestabilizar seus vizinhos, deve terminar, e deve terminar agora”, completou.
Qassem Soleimani era considerado o segundo homem mais importante do Irã. Líder da Força Al Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária, o comandante morreu nesta quinta-feira (2) em um bombardeio ordenado por Donald Trump, em Bagdá, no Iraque.
O Pentágono confirmou o bombardeio no mesmo dia e disse que a ordem partiu do presidente Donald Trump. Em nota, o órgão culpou Soleimani por mortes de americanos no Oriente Médio e afirmou que o objetivo foi deter planos de futuros ataques iranianos.
Durante o pronunciamento, o republicano justificou que “Soleimani tem praticado atos de terror para desestabilizar o Oriente Médio nos últimos 20 anos. O que os Estados Unidos fizeram ontem deveria ter sido feito há muito tempo.”
“Recentemente, Soleimani liderou a brutal repressão de manifestantes no Irã, onde mais de mil civis inocentes foram torturados e mortos por seu próprio governo”, justificou Trump a morte do general iraniano.
“O mundo é um lugar mais seguro sem esses monstros”, disse Trump, afirmando que os EUA está pronto para agir sempre que for “necessário para proteger os americanos”.
Fonte: G1
Trump é o maior terrorista. Isso que ele fez foi para desviar o foco do processo de Impeachment dele, foi visando uma reeleição. É uma questão geopolítica antiga. Os EUA se acham dono de tudo.