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Defesa da Lava Jato e crítica ao voto em lista fechada reúnem manifestantes pelo Brasil

Protestos convocados pelas redes sociais reuniram neste domingo (26) manifestantes em pelo menos 10 cidades do Brasil.

Os movimentos MBL (Movimento Brasil Livre) e Vem Pra Rua, que protagonizaram as manifestações em defesa do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, voltam a liderar os protestos.

Porém, as manifestações deste domingo tiveram menos adesão que protestos anteriores, como o de março de 2016 que pedia a saída de Dilma Rousseff.

Valorização da Operação Lava Jato e do juiz Sergio Moro, críticas ao esquema de votos em lista fechada e pedidos de prisão de políticos corruptos são as pautas que uniram os movimentos sociais difusos que ontem estiveram na rua. Outros temas, como a terceirização e a reforma da presidência, contudo, ainda dividem opiniões.

Em Brasília, cerca de 500 pessoas reuniram-se em frente ao Congresso Nacional, de acordo com informações da Folha. Os manifestantes fizeram um “enterro simbólico” de políticos envolvidos em denúncias, como os ex-presidentes Collor, Lula e Dilma, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Em Curitiba, o público foi de cerca de 4 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. Liderados por carros de som, os protestantes pediam o fim do foro privilegiado e criticavam as “tentativas” do Congresso de minar a Operação Lava Jato. Eles também pediam “Lula na cadeia” e afirmavam que uma “onda verde e amarela” iria tomar conta do País.

Em São Paulo, os protestos concentraram-se na Avenida Paulista e os manifestantes dividiam-se entre os carros de som dos organizadores. Até a publicação da reportagem, a PM não havia divulgado sua estimativa de participantes. Já o MBL afirmou que pelo menos 15 mil pessoas compareceram aos atos na capital.

Fonte: The Huffington Post