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Decreto de posse de armas pode sair nesta sexta, diz Doria após reunião com Bolsonaro

Após participar de uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro , o governador de São Paulo, João Doria , afirmou que o decreto presidencial flexibilizando a posse de armas pode sair já nesta sexta-feira. Doria discutiu com o presidente temas relativos a São Paulo e prometeu apoio à reforma da Previdência . O governador disse ser favorável à medida sobre as armas.

–  Sou favorável. Parece que sai amanhã –  afirmou o governador.

A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) acompanhou a reunião e afirmou que há uma “perspectiva” de publicação do decreto. Segundo fontes do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, porém, o texto final ainda passa por uma última revisão. O decreto vai criar regras específicas para a comprovação da efetiva necessidade de se possuir uma arma, ampliar o prazo para renovação de registro e pode dar anistia a quem está com arma de forma irregular por falta de atualização do registro.

Na reunião, Doria discutiu com Bolsonaro seus planos de privatizar e mudar o local da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), que é federal, e a desativação do Campo de Marte, para a construção de um parque. 

O governador disse que pretende acompanhar o presidente Bolsonaro na visita ao Fórum de Davos, na Suíça, a partir do dia 22, e prometeu apoio do PSDB paulista e também buscar entre seus aliados respaldo à reforma da Previdência que está sendo preparada pelo governo federal. Ele afirmou que a aprovação da reforma “muda o Brasil”. Doria diz ser favorável ao regime de capitalização e evitou se posicionar sobre qual proposta considera mais adequada para os policiais militares.

Ele reafirmou o apoio ao deputado Bruno Araújo (PE) para ocupar a presidência do PSDB e disse que o atual comandante da legenda, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, reiterou na quarta-feira o desejo de deixar o cargo. Doria se mostrou novamente favorável à candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à reeleição na Presidência da Câmara, mas evitou se posicionar sobre a disputa no Senado.

Fonte: O Globo