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“Corrupção ultrapassa tudo o que seria imaginável”, diz ministro do STF

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso falou do seu assombro com o volume de denúncias que tem vindo à tona nos últimos anos, principalmente como resultado da operação Lava Jato, que investiga a corrupção no país, e defendeu reformas na política e no poder Judiciário.

“A grande contradição é que nós dependemos de mudanças que têm que vir do Congresso”, disse, mas alertou que é necessária uma participação popular, organizada, para que essas mudanças aconteçam.

Barroso criticou também o foro privilegiado, que acaba se tornando uma blindagem para diversos tipos de corrupção. “A prerrogativa de foro deveria ser drasticamente reduzida, para abranger apenas os chefes de poder, e, talvez, os ministros do Supremo”, comentou em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo. 

Em seu quarto ano como ministro – foi indicado pela presidente cassada Dilma Rousseff e aprovado pelo Senado – o ex-advogado e procurador do Estado do Rio de Janeiro, de 58 anos, disse esperar que em breve o País passe por uma campanha incisiva de desjudicialização. “Ninguém pode achar que a vida de um país possa tramitar nos tribunais”, afirmou.

Fonte: R7

4 comentários sobre ““Corrupção ultrapassa tudo o que seria imaginável”, diz ministro do STF

  1. Kiko

    O Brasil tem os piores golpistas do mundo. É o primeiro golpe da história que o golpista é o primeiro a ser preso. O golpe conta a dilma demorou quase um ano, a vítima do golpe foi defendida pelo seu partido, pelo STF e pela imprensa. E no final, o “líder dos golpistas” foi preso por corrupção.

  2. Jornalista Machado Freire

    Lamento ter que concordar com o ministro.

    Criou-se (e como prosperou ….) a cultura da safadeza, da ladroagem e da falta de respeito ao erário (o dinheiro público).

    Os chamados gestores transformaram-se na grande maioria (há pequenas exceções) em grande gastadores, esbanjadores do dinheiro que pagamos de impostos.

    O dinheiro do estado (incluam ai a União, Estados e Municípios) vem sendo considerado como uma coisa comum, para ser gasto em tudo o que é imoral, da propina, do roubo propriamente dito á gastança fora do normal, com projetos com obras inacabadas e construções superfaturadas.

    Fiquei pasmo ao ouvir de um empreiteiro (empreiteiro), em Salgueiro, que “não tem um contrato que eu não dê uma coisinha pras prefeituras”…

    Ora, ele não aprendeu isso na escola pública, ou na universidade. Isso nasceu na política suja e imoral que vem sendo praticada em nosso País.

    Quantos bilhões não são retirados dos programas e projetos importantes voltados para o desenvolvimento da agricultura, saúde e educação ?

    Só agora é que parte desses bandidos estão sendo levados às barras da Justiça.

    Mas tem gente que não acredita, que continua zombando das pessoas que se preocupam com essa epidemia maldita que atinge um grande número de homens públicos e empresários.

    Seria interessante que as igrejas (de todos os credos), os professores, pais de famílias e a sociedade em geral tomasse maior interesse de discutir este grave problema junto à juventude, para que trabalhemos a partir de agora para extirpar esse câncer miseravel da corrupção que cada dia vem se reproduzindo e causando prejuízos irreparáveis ao Brasil.

    Vamos acabar com o “rouba, mas faz”, com “isso não vai dar em nada” e o deixa pra lá!

    Todos temos a obrigação, como cidadãos e contribuintes de nos preocuparmos com os problemas que dizem respeito ao bem estar social, moral e econômico do nosso País.

    Todos devemos estar mais presentes no desempenhos dos prefeitos e vereadores.

    Temos a obrigação e o dever de cobrar respeito das chamadas “autoridades” que são eleitas com o nosso voto.

    O País só muda se mudarmos nossas cabeças. Esta foi a grande lição que Miguel Arraes deixou !