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Compesa divulga nota de esclarecimento sobre contaminação de água em Salgueiro

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) divulgou uma nota nesta terça-feira (07) sobre a recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que pediu providências da Apevisa e da Gerência Regional de Saúde para resolver um problema de água contaminada por bactérias em Salgueiro. Segundo a Compesa, a água fornecida na cidade é de excelente qualidade e a recomendação do MPPE diz respeito a questões pontuais. Confira a nota na íntegra:

Em resposta aos questionamentos do Ministério Público, a Compesa faz os seguintes esclarecimentos à população de Salgueiro:

1) A água fornecida pela Compesa  na  cidade é de excelente qualidade e segue rigorosamente os padrões estabelecidos pela Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde. O que motivou as dúvidas do Ministério Público (MP) diz respeito à questões pontuais localizadas nas ruas Antônio Alves Conserva e Sebastião Silva Barros, no bairro Nossa Senhora Aparecida. Assim que tomou conhecimento dos fatos, os técnicos de qualidade de água adotaram todas as providências para resolver a questão. Foi feita uma interligação na rede de abastecimento dessas ruas com outra próxima e também instalado um equipamento para descarga da rede (facilitar a manutenção da tubulação, ações suficientes para corrigir o problema). A companhia está contratando uma empresa para executar uma obra de substituição das tubulações dessas ruas.

2) A  Compesa  esclarece ainda  que, ao longo deste ano, apenas duas reclamações foram registradas relacionadas a qualidade de água, além da queixa no Ministério Público. Esse quantitativo, além de reforçar a qualidade da  água fornecida à população de Salgueiro, representa um percentual muito baixo, levando-se em consideração a existência de 18.084 ligações de água na cidade;

3) A companhia reforça ainda os investimentos que têm realizado ao longo dos últimos anos, como a aquisição de equipamentos modernos, contratação de profissionais especializados, à exemplo de químicos e laboratoristas. A Compesa monitora, coleta amostras e analisa a água fornecida na cidade. Ao todo são realizadas mais de  2.500 coletas de água, por mês, na captação (manancial), estação de tratamento de água e rede de distribuição. Somente de análises físico-químicas e bacteriológicas, a Compesa  realizou 227 procedimentos em pontos estratégicos da cidade com o objetivo de garantir a qualidade da água ofertada aos moradores.

4) Com relação às escolas citadas nos questionamentos do MP, a Compesa esclarece que apenas a Escola Dom Malam acionou a companhia no início deste ano. Várias ações foram realizadas na unidade educacional, tais como a mudança do ponto de ligação  e modificação interna da rede hidráulica até a reservação. Até hoje, os técnicos da companhia permanecem monitorando a qualidade de água da escola, a qual não voltou a apresentar qualquer tipo de problema. Quanto as duas outras escolas citadas pelo MP – Escola Drº Severino e Antonio Vieira de Barro – a Compesa informa que está aguardando os relatórios detalhados de coletas e análises da APEVISA (Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária), uma vez que a companhia nunca foi acionada sobre essa questão e não há histórico de contaminação nessas escolas. A Compesa adianta que precisa  avaliar os pontos de coletas realizados, pois a  companhia não é responsável por qualquer contaminação ocorrida nas instalações internas e reservatórios dos imóveis.

Por fim, a Compesa reafirma o seu compromisso de fornecer água de qualidade à população e que irá esclarecer ao MP os problemas localizados enfrentados e as providências que foram adotadas para a correção dos problemas. E tranquiliza a população que tem atuado de forma efetiva para soluções preventivas e corretivas na garantia da qualidade da água distribuída.

*Gerência de Negócios do Sertão Central – Salgueiro

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