Diagnosticada há alguns anos com Artrite Reumatoide, a cidadã cedrense Anastacia Vidal precisa todos os meses deslocar-se a Recife para tomar uma medicação imunobiológica, com objetivo de tratar os sintomas da enfermidade. No início dessa semana, Anastacia necessitou fazer mais uma dessas viagens, no entanto, teve uma experiência desagradável.
Anastacia foi encaminhada para a capital pela Secretaria de Saúde de Cedro-PE em parceria com a empresa Progresso, mas, segunda ela, o ônibus que chegou para buscá-la estava cheio de vômito e com um mau cheio insuportável.
“Me recusei a ir! Nesse momento eu já estava quase que passando mal, sozinha, me sentindo humilhada, sem saber o que fazer… decidi arriscar comprar uma outra passagem, porque eles não me permitiram que eu fosse em outro ônibus com a mesma passagem do TFD”, relata.
Após chorar toda a viagem, Anastacia conta que chegou em Recife pela manhã, foi ao hospital tomar a medicação e retornou à casa de apoio do TFD de Cedro para ter outra surpresa embaraçosa. O ônibus chegou para buscar os pacientes, mas só tinha uma vaga disponível e seis pessoas estavam aguardando retornar ao Sertão.
Funcionárias da casa de apoio em Recife entraram em contato com várias pessoas da Prefeitura de Cedro e da Progresso, apenas uma atendeu o telefone e outra retornou para viabilizar a liberação da viagem de todos os pacientes.
“Até agora não sei de quem foi a culpa, se mais uma vez da empresa Progresso ou se da Secretaria de Saúde de Cedro. A única coisa que sei é que mais uma vez foi humilhante, me senti a pior pessoa do mundo”, afirma a cidadã.
Anastacia Vidal cobra da prefeitura o direito de viajar com um acompanhante e um micro-ônibus exclusivo para os pacientes cedrenses que chegaria este mês. Deixamos o espaço aberto para a Secretaria de Saúde de Cedro se pronunciar sobre esse fato.
Da redação do Blog Alvinho Patriota
“Saúde é direito de todos”, agente sabe, porém essas pessoas ñ estão tendo o tratamento adequado para se deslocarem até seu destino, de quem é a culpa? essas pessoas ñ estão indo à capital porque querem, elas tem o direito ao seu tratamento já que em nossa cidade ñ é possível. Isso ñ é favor, é direito.
Apenas um pequeno esclarecimento: “O direito de viajar com um acompanhante não é para mim (no momento), mas principalmente para os pais/mães que levam seu(s) filho(a) para tratamento fora, que eles possam ir confortáveis e não dividindo apenas uma poltrona com a criança ou quando sobrar poltrona fazer uso. Acredito que tenha as normas de viajar com as crianças, de forma confortáveis e segura para ambos. Que esse direito seja colocado em prática também”!