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Centrais convocam atos e greves na 4ª contra reforma da Previdência, metrô e ônibus devem parar em SP

inssCentrais sindicais convocaram para esta quarta-feira manifestações e greves em várias cidades do país em um protesto contra a proposta de reforma da Previdência apresentada ao Congresso Nacional pelo governo do presidente Michel Temer que, para sindicalistas retirará direitos dos trabalhadores.

Em algumas cidades, como São Paulo e Belo Horizonte, sindicatos que representam trabalhadores do transporte público anunciaram paralisações, em alguns casos de 24 horas, como a anunciada pelos metroviários das capitais paulista e mineira. Motoristas e cobradores dos ônibus de São Paulo também anunciaram que cruzarão os braços das 0h às 8h de quarta.

O governo de São Paulo, responsável pelo metrô paulista, entrou com pedido de liminar para impedir a paralisação dos metroviários, disse o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), que acrescentou não haver razões para a greve.

“Não há nenhum motivo para essa paralisação. Aliás, o dissídio dos metroviários é em maio, nós estamos em março”, disse Alckmin a jornalistas. “A reforma da Previdência, que é discutida em Brasília, no Congresso Nacional, o que tem a ver com o trabalhador que precisa trabalhar e depende do metrô?”, questionou.

No caso dos motoristas e cobradores de ônibus, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que o sindicato da categoria garanta o funcionamento do sistema de transporte coletivo de ônibus, com o mínimo de 85 por cento da frota operando em linhas que atendam hospitais e escolas e 70 por cento nas demais linhas, sob pena de multa de 5 milhões de reais por hora de descumprimento.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região também anunciou que agências em “principais corredores e centros administrativos” também não abrirão. Trabalhadores do setor de educação também prometem paralisações na quarta em várias grandes cidades do país.

Fonte: Reuters