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Bolsonaro não pode justificar vídeos contra Congresso como ‘conversa pessoal’, dizem constitucionalistas

Em resposta à críticas que recebeu por divulgar pelo WhatsApp convocação para um protesto contra o Congresso, o presidente Jair Bolsonaro disse que suas mensagens no aplicativo têm caráter pessoal.

Professores e especialistas em Direito Constitucional, no entanto, dizem que o presidente não pode justificar ataques ao Congresso como “conversa pessoal” e que atentar contra os outros Poderes é cometer crime de responsabilidade.

Por meio de sua conta no WhatsApp, o presidente compartilhou com amigos e políticos um vídeo com convocação para manifestações de rua contra o Congresso Nacional, marcadas para 15 de março, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. A informação também foi confirmada pela Folha de S.Paulo.

Após uma enxurrada de críticas e de juristas falando em crime de responsabilidade, Bolsonaro fez um post em sua página do Facebook em que não negou nem confirmou o compartilhamento, mas afirmou que tem “algumas poucas dezenas de amigos” no aplicativo de mensagens e que “de forma reservada” troca “mensagens de cunho pessoal”.

“Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República”, escreveu o presidente.

Fonte: BBC Brasil

Um comentário sobre “Bolsonaro não pode justificar vídeos contra Congresso como ‘conversa pessoal’, dizem constitucionalistas

  1. S.C

    O que esse insano tem feito é só isso, ataque a democracia, a constituição, ao povo e a educação. Ainda me custa acreditar os brasileiros escolheram esse desequilibrado como presidente, quando do outro lado tínhamos um professor.