Um áudio mostra o coordenador da Lava Jato em Curitiba (PR), Deltan Dallagnol, comunicando a outros procuradores da força-tarefa sobre liminar do ministro Luiz Fux que derrubou decisão de Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF). A sentença liberava o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para conceder entrevista. Na mensagem de voz, Dallagnol pede aos integrantes da operação que não divulguem a decisão do magistrado para impedir a defesa do petista de entrar com recurso.
“Não vamos alardear isso aí, para evitar a divulgação enquanto for possível”, orientou o coordenador da Lava Jato. E seguiu: “Porque, quanto antes divulgar isso, vai ter recurso do outro lado ou vai para plenário. O pessoal pediu para não comentar e evitar recurso de quem tem uma posição contrária a nossa”, disse. “Mas a notícia é boa, para começar bem o final de semana.”
Fonte: Metrópoles
“Áudio mostra Dallagnol comemorando decisão contra Lula”.
Verbo mostrar utilizado de forma que o leitor compreenda que o áudio seja verdadeiramente do do Procurador em questão.
Acontece que, em se tratando de uma replicação de reportagem do site Metrópoles, seria de bom grado que o ilustre editor deste blog que traz à sociedade informação, utilização a seguinte frase para a reportagem em tela:
Possível – suposto – áudio atribuído a Dallagnol mostraria Procurador comemorando decisão contra Lula
Destaca-se que no mundo jurídico as afirmações atinentes à fatos que exijam prova técnica, somente podem ser asseveradas após a realização de prova pericial. Acredita este comentarista que o caso trazido à baila, que é a chamada da reportagem ter afirmado que o áudio é inconteste do Procurador, se traduz em exemplo de que a veracidade do áudio é indispensável, para se usar o verbo mostrar flexionado de forma afirmativa.