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Artigo do leitor: O interesse pela política deve continuar

Tenho visto várias manifestações com relação ao desapreço pela política, pelos políticos e pelos partidos. São manifestações que conduzem a sua razão pelo panorama de lama podre com que passa a política brasileira. Natural essa recusa após apelos seguidos através de atos públicos, operações policiais, que demonstram a repulsa do povo e o ao mesmo tempo o clamor por uma política ética, mas sem qualquer atendimento.

Tenho visto várias manifestações com relação ao desapreço pela política, pelos políticos e pelos partidos. São manifestações que conduzem a sua razão pelo panorama de lama podre com que passa a política brasileira. Natural essa recusa após apelos seguidos através de atos públicos, operações policiais, que demonstram a repulsa do povo e o ao mesmo tempo o clamor por uma política ética, mas sem qualquer atendimento.

Quando se manifesta pelo antagonismo e pelo desinteresse político partidário, oferta-se lacuna para o surgimento de movimentos reacionários, aos moldes do que aconteceu na Alemanha nazista. 

Tem que haver sim representatividade partidária já que a nossa democracia está fincada na ideia do pluripartidarismo. Certo é que devemos ter foco e defesa pela nação brasileira. No entanto, quando se fala para não ter amor a partido, não significa opinar pelo extermínio dos mesmos, mas pela purificação dos que são eleitos para representá-los.

O fim dos partidos culmina com o autoritarismo, vereda para regimes ditatoriais. 

O que se busca na verdade é não ter paixão por partido, mas defesa dos interesses públicos. O que se busca é um julgamento imparcial dos que detém funções políticas, pois só assim poderemos fazer melhor julgamento dos atos ilícitos cometidos. O que se quer é uma conjugação de conceitos em que se prima pelo amor à nação e respeito pela democracia política partidária, visando unicamente o bem público.

Não se pode transformar uma ideologia partidária em algum tipo de paixão, muito menos jogar aos leões a possibilidade da existência de uma democracia baseada nos partidos.

Por Noéliton Costa