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Após Datafolha, presidenciáveis miram contra Bolsonaro e Haddad

Pesquisa Datafolha, divulgada na sexta-feira (14), afinou o tom da campanha dos principais candidatos à Presidência da República neste sábado (15). Atentos às tendências, os presidenciáveis que estiveram nas ruas miraram principalmente contra Jair Bolsonaro, do PSL, e Fernando Haddad, recém-oficializado candidato do PT.

Bolsonaro segue líder na pesquisa, tem 26% das intenções de voto. Já Fernando Haddad é o que apresenta maior tendência de crescimento, com 13%. Empatado numericamente com Ciro Gomes (PDT), que estagnou de segunda-feira (10) para cá, Haddad teve crescimento de 4 pontos percentuais. Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou negativamente na margem de erro, tem 9%, e Marina Silva (Rede), que caiu 3 pontos percentuais, tem 8%.

Diante esse cenário, Haddad luta para herdar os votos do padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, impedido de disputar as eleições por causa da Lei da Ficha Limpa. Antes de ter o registro para participar das eleições cassado, Lula ostentava 39% de intenções de voto, a maioria no Nordeste. Foi justamente para lá que foi Haddad neste sábado (15).

Em Vitória da Conquista (BA), Haddad reforçou o discurso de que é o candidato de Lula. “Lula pode estar preso, mas as ideias dele não, a militância dele, não”, disse, segundo o Estadão.

A Datafolha aponta que na última semana, Haddad cresceu na região. Foi de 13% das intenções de voto para 20%. Já Ciro Gomes, que era o preferido do eleitorado, registrou queda, dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais, foi de 20% para 18%.

No Amapá, Ciro disparou:

“A pesquisa é retrato de momento e a vida não é retrato, a vida é filme. Nós estamos aqui em pleno filme, ainda haverá grandes emoções. Essa novela, eu espero que termine com final feliz e que Deus abençoe a nação brasileira para que a gente possa sair dessa eleição enterrando o ódio, o radicalismo”, segundo o G1.

Fonte: HuffPost