Vida FM Asa Branca Salgueiro FM Salgueiro FM

Após assalto, GP do Brasil terá escolta e segurança será reforçada

Duas ações criminosas de assalto contra funcionários da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e da Mercedes na noite de sexta-feira vão fazer o esquema de segurança do GP do Brasil de Fórmula 1 mudar. A Polícia Militar vai aumentar o efetivo de trabalho nos arredores do Autódromo de Interlagos e ampliar o turno de trabalho. Uma das vítimas da violência, a equipe alemã, por sua vez, ganhará escolta policial em tempo integral. Ninguém ficou ferido nos incidentes.

A reportagem do Estado apurou que o esquema de segurança passará a ser em tempo integral na região do autódromo. Os bandidos se aproveitaram de uma brecha à noite, quando há menos movimento. Como solução, será reforçada a presença policial em faixas horárias específicas. Isso contempla os momentos de saída do público e dos integrantes da equipes, como, por exemplo, ao redor das 22h de sábado e das 23h30 de domingo. O mutirão vai terminar somente na madrugada de segunda-feira.

O chefe da equipe Mercedes, Toto Wolff, e o diretor da escuderia, o ex-piloto Niki Lauda, reclamaram em entrevistas sobre o episódio. Representantes da escuderia chegaram a se reunir no sábado pela manhã com a organização do GP para pedir auxílio. A Mercedes terá escolta policial especial até o fim da estadia no Brasil.

Um van com funcionários da escuderia foi cercada por um outro veículo na saída de Interlagos, na noite de sexta. Os bandidos chegaram a atirar e roubaram pertences das vítimas. Duas delas tiveram os passaportes levados, assim como celulares, relógios e dinheiro. O episódio motivou o protesto do tetracampeão mundial Lewis Hamilton.

“Algumas pessoas da minha equipe foram ameaçadas por armas na noite passada, quando deixavam o autódromo aqui no Brasil. Foram disparados tiros e as armas foram apontadas para a cabeça deles. Isso é decepcionante de saber”, escreveu no Twitter. “Isso acontece todo ano aqui. A Fórmula 1 e as equipes precisam fazer mais. Não há desculpas”, criticou.

Fonte: R7