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Alckmin descarta racionamento, mas conta com chuvas a partir do dia 15

O governador de São Paulo Geraldo Alckmin afirmou nesta terça-feira (4) que, no momento, não será feito racionamento de água no Estado de São Paulo. Para ele, o estímulo para que as pessoas economizem água, dando desconto na conta a quem reduzir o consumo em no mínimo 20% pode ser “suficiente”. O desconto será de 30%.

Alckmin, no entanto, falou que há uma previsão de chuvas para a partir de 15 de fevereiro e que conta que a ajuda da meteorologia para que não seja necessário um racionamento.

“Há uma expectativa de chuva a partir do dia 15 de fevereiro. Essa medida tomada [estímulo à economia de água com desconto na conta] e se tivermos chuvas a partir do dia 15, acredito que será suficiente”, disse.

O mês de janeiro foi o mais quente da história em São Paulo. Isso agrava o problema do tempo seco porque faz com que as pessoas consumam mais água em banhos. São Paulo teve nesta terça-feira a madrugada mais quente de 2014. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a estação no Mirante de Santana indicou temperatura mínima de 25,3°C por volta das 6h.

O sistema Cantareira está com 21,4% da capacidade nos reservatórios de água, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A situação é a pior dos últimos 10 anos, de acordo com o órgão. Formado por quatro represas, o sistema é responsável por abastecer casas de mais de 8 milhões de pessoas na Grande São Paulo. A Sabesp classifica o cenário como “preocupante” e anunciou no sábado (1º) desconto de 30% para quem economizar água.

Fonte: G1