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Advogado assumiu defesa de Adélio de graça e para ganhar ‘mídia’

O advogado Zanone Júnior, defensor de Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha eleitoral de 2018, assumiu de graça o caso do esfaqueamento para ganhar holofotes na mídia. É o que apontam as investigações da Polícia Federal no inquérito que apura se há relação entre a defesa e o mandante do atentado.

As informações são do jornalista Lauro Jardim, publicadas em seu blog no jornal O Globo.

Zanone já havia feito o mesmo quando defendeu – também de forma gratuita – um ex-policial que se envolveu no caso do goleiro Bruno, conhecido como Bola.

O advogado inicialmente disse que os honorários estavam sendo pagos por fiéis de uma igreja em Minas, informação desmentida pela cúpula das Testemunhas de Jeová. A igreja soltou uma nota desmentindo e dizendo não ter nenhuma vinculação com parentes de Adélio, tampouco com o autor do atentado contra o presidente.

Após se dar conta do equivoco, Zanone fez a mea culpa e falou que na realidade, tratava-se por uma pessoa ligada “à família e a uma congregação evangélica de Montes Claros”. Segundo a PF, o advogado teria inventado a história.

Desde que sofreu o atentado, Bolsonaro tem sido enfático em cobrar da PF uma solução para o caso. Recentemente, o presidente afirmou que Adélio faz “jogadinha de ser maluco”.

Em avaliação psiquiátrica, Adélio Bispo de Oliveira, que confessou o crime, foi considerado inimputável por sofrer de Transtorno Delirante Persistente, não podendo ser punido criminalmente. No entanto, ele poderá ser alvo de medida de segurança, como internação por período a ser determinado pela Justiça.

Fonte: Yahoo