São frequentes as reclamações de moradores de Salgueiro sobre as irregularidades cometidas pela empresa São Jorge em todo o município. Excesso de velocidade, estacionamento em locais proibidos e desrespeito dos motoristas no trânsito da cidade, são alguns dos reclames mais comuns. Atraída pelas obras federais que estão em desenvolvimento na região, a empresa chegou a Salgueiro no ano passado para atuar no transporte de trabalhadores da Norberto Odebrecht para os canteiros da Transnordestina.
Em entrevista à emissora de rádio Salgueiro FM na manhã desta terça-feira (23), pouco tempo depois do acidente que vitimou o mecânico Brás Alves de Carvalho, o vereador Alvinho Patriota (PV) pediu à Prefeitura de Salgueiro que fiscalize a empresa São Jorge para evitar irregularidades. Ele citou reclamações dos moradores da Rua Jardim Itália e da Avenida Central sobre os transtornos causados pelos ônibus, dizendo que a empresa deveria ter alvará para estacionamento.
“Quando a gente diz que a prefeitura tem sua responsabilidade, não é querendo jogar pedras, mas a prefeitura tem se preocupado muito em propagandas, que Salgueiro está na rota do desenvolvimento, mas os trilhos do desenvolvimento vão passar por cima das nossas vidas? E por que a prefeitura não exigiu o alvará dessa empresa? Quando nós precisamos de qualquer serviço a gente paga ISS, mas essa empresa não tem sequer alvará de estacionamento. Será que essa empresa está pagando seu ISS?”, questionou.
A reclamação de Alvinho foi fortalecida pelo morador da Avenida Central, Vadinho do Grupo Amigos Solidários, que telefonou para a emissora e disparou várias críticas contra a empresa São Jorge. “Os transtornos que essa empresa vem causando aqui no bairro Imperador é muito grande (sic). Já bateram em carros dos vizinhos aqui, passam direto (…). Os motoristas, a maioria é irresponsável, eles não olham quem está atrás dos veículos, se tem criança, e nada. Eles só trafegam em alta velocidade. Essa empresa tem que sair desse bairro o mais rápido possível”, pediu, acrescentando que os ônibus devem ficar nos canteiros de obras.
Por Chico Gomes
Esses ônibus trafegam na maior irresponsabilidade, passando, inclusive nas ruas estreitas, em alta velocidade não respeitando a vida das pessoas. O pior de tudo é ver o silêncio e a falta de ação para coibir esses abusos por parte de certas “autoridades” que adoram tirar proveito das realizações dos outros, quando é para coibir os abusos praticados por certas empresas parece que se acovardam. Isso só se soma a desordem e a falta de competência para dar um jeito na situação do trânsito na cidade que se encontra completamente bagunçado.
Em tempo: a Câmara Municipal (principalmente a “Autoridade Suprema” que hoje ocupa o cargo de 1º Secretário) tem feito o quê?
Alvinho, realmete tudo isso é mais que a verdade,sou prova disso, várias vezes já vi o trafego deles aqui na Avenida Getúlio Vargas em alta velocidade.E lhe digo que diante da São Jorge corre risco tanto quem está dentro como fora,quem ta dentro sofre o risco na parada que quando o pessoal ta descendo o ultimo que desce corre um risco em tanto,porque eles da uma arrancada daquelas.Temos que toma providencia nisso foi com certas inresponsabilidade nesse transito que fiquei sei o meu Herói,sem meu Pai. E lhe digo que só quem sabe a dor é quem passa por isso,e sei muito bem o que a filha de Bras tá passando,sou colega dela.
Conte comigo,estamos aqui juntos para fazer de tudo para melhorar o nosso transito e a nossa cidade maravilhosa.Abraços!
Prezado Alvinho, a empresa São Jorge navega – ou melhor, trafega – na estrada da impunidade, da negligência e da conivência do Poder Público Municipal que não a fiscaliza como devido. Não bastassem as inúmeras reclamações dos moradores da cidade, protagoniza agora, dita empresa, o triste episódio que redundou na morte prematura do mecânico Brás Alves de Carvalho, fato este de indiscutível fatalidade, mas, que coloca, uma vez mais, dita empresa de transporte, no noticiário ruim amplamente divulgado pela mídia local. Que as reclamações da população pelo excesso de velocidade, estacionamento irregular e pequenas avarias materiais não venham a se transformar em protestos mais acentuados em consequencia de tragédias mais graves, e que tais não venham a ocorrer sob o silêncio conivente e omisso do Poder Público.