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Mini-presídio demolido em Afogados da Ingazeira, R$ 1,2 milhão jogado fora

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Foto: Nill Júnior

Construído ao custo inicial de R$ 1,2 milhão o mini-presídio de Afogados da Ingazeira foi totalmente demolido recentemente. A Secretaria Municipal de Defesa Social informou que o prédio foi demolido porque tinha sido edificado com material de baixa qualidade. Além de madeira, blocos e ferro que foram abaixo com a demolição, o dinheiro público também foi para o lixo juntamente com os materiais de má qualidade.

A Prefeitura Municipal de Afogados da Ingazeira já está prometendo a construção de um novo mini-presídio no local do que foi destruído. Dessa vez serão gastos R$ 2,3 milhões na reconstrução da unidade prisional. Moradores do Conjunto Habitacional Miguel Arreas, onde se planeja erguer o pequeno presídio, reclamam da obras. A grande população do local solicita que seja construída uma creche ao contrário de um presídio.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

Um comentário sobre “Mini-presídio demolido em Afogados da Ingazeira, R$ 1,2 milhão jogado fora

  1. Alvinho Patriota

    Entendo que deve ser repensado o processo de construção de presídios apenas como forma de repressão. A sugestão é que seja construído em cada Unidade Prisional complexo para que a população carcerária possa estudar em todos os níveis inclusive universitários.
    Utopia? Não, porque tais instalações também abrigariam estudantes de fora, pois apenas ficariam anexas ao presídio, para facilitar o acesso aos detentos, sem precisar de escolta e, por conseguinte, menos gastos. Sabe-se que se gasta mais com um preso do que com um estudante da rede pública.
    Outra necessidade que deve ser observada é que nos presídios atuais, pelo menos em Pernambuco, possivelmente não existem alas específicas para os condenados em regime semi-aberto, ou seja, aqueles que passam o dia fora e à noite voltam ao convívio com os demais detentos, independentemente do grau de periculosidade destes, proporcionando o que se vê em todo lugar, ou seja, os presídios abarrotados de equipamentos não permitidos, especialmente telefones celulares, sem falar na comunicação constante entre eles, significando dizer que a vida de fora está presente dentro dos presídios.