Brasil registra média de 1.092 mortes por covid-19, a 2ª mais alta do ano

O Brasil registra hoje 1.092 mortes diárias por covid-19, na média dos últimos sete dias. Já são 26 dias consecutivos com a média acima de mil —desde 21 de janeiro.

Os números atuais estão próximos do auge da primeira onda da pandemia, quando o Brasil teve 31 dias seguidos com a média diária acima de mil —entre 3 de julho e 2 de agosto.

ntem (14), o país atingiu a pior média diária de mortes desde o início da pandemia. Foram 1.105 óbitos por dia, na média de sete dias. Antes, o maior número tinha sido atingido em 25 de julho —1.097. Dessa forma, o número desta segunda-feira é o terceiro maior da pandemia, e o segundo maior de 2021.

Até agora, 239.895 pessoas morreram pelo coronavírus no Brasil. O número de pessoas que pegaram a doença é de 9.865.911. Já a quantidade de vacinados é de 5.285.981.

Fonte: UOL

Decretos sobre armas: vice da Câmara diz que Bolsonaro invadiu competência do Congresso

O vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), criticou em uma rede social neste domingo (14) a atitude do presidente Jair Bolsonaro de editar decretos que flexibilizam o uso e a compra de armas de fogo no país.

Para o parlamentar, o assunto deveria ser tratado no Congresso, e Bolsonaro invadiu uma competência exclusiva do Legislativo.

Na última sexta-feira (12), o presidente da República assinou quatro decretos que modificam atos anteriores editados pelo próprio Bolsonaro. A flexibilização no uso e na compra de armas foi uma das principais promessas de campanha do presidente e uma das principais causas defendidas por ele ao longo do mandato.

Na rede social, Marcelo Ramos disse que “mais grave do que o conteúdo dos decretos” é o fato de Bolsonaro, na avaliação do deputado, “exacerbar do seu poder regulamentar e adentrar numa competência que é exclusiva do Pode Legislativo”.

“O presidente pode discutir sua pretensão, mas encaminhando projeto de lei à Câmara”, declarou Ramos.

Decretos são atos do presidente da República que devem regulamentar leis. Por isso, não passam pela aprovação do Congresso. No caso, Bolsonaro afirma que está regulamentando o Estatuto do Desarmamento, aprovado em 2003. As novas regras passam a valer em 60 dias.

Entre outros pontos, os decretos aumentam o número de armas que um cidadão comum pode adquirir; ampliam o número de categorias profissionais que têm direito a comprar armas e munições controladas pelo Exército; flexibilizam a comprovação de aptidão psicológica para colecionadores, atiradores e caçadores (CACs); e mudam as regras de munição e armas para os CACs.

Fonte: G1