Cerca de 1/3 dos idosos com mais de 90 anos já foram vacinados contra a Covid-19 na cidade de São Paulo

Cerca de um terço dos idosos com mais de 90 anos da capital paulista já foram vacinados contra a Covid-19 no primeiro dia de imunização, informou a Prefeitura de São Paulo neste sábado (6). Devido a agilidade, gestão Bruno Covas (PSDB) confirmou que maiores de 85 anos começarão a ser vacinados no dia 15 de fevereiro na cidade.

A vacinação deste público na capital teve início nesta sexta-feira (5) e foi marcada por emoção e alívio entre parentes e idosos vacinados. Na UBS da Vila Prudente, os idosos foram recebidos com um cartaz que celebrava a data: “O dia da esperança chegou”, e, na UBS Santo Amaro houve quem ganhasse a vacina de presente de aniversário.

O primeiro dia terminou com 12.914 imunizados contra a Covid-19, um terço do público esperado, que soma 32.837. Com isso, a cidade chega a um total de 202.554 mil pessoas imunizadas.

A imunização desta faixa etária de 90 anos deve se estender até o dia 15 de fevereiro, quando os maiores de 85 anos também poderão começar a ser vacinados. A segunda dose para os idosos com mais de 90 anos começa a ser aplicada em 20 de fevereiro.

Fonte: G1

Com insumos da China, Butantan retoma produção da CoronaVac

O Instituto Butantan retomou ontem a produção da CoronaVac em São Paulo, com os insumos vindos da China nesta semana. A previsão é que as doses já comecem a ser distribuídas na última semana de fevereiro.

Os 5.400 litros de matéria-prima chegaram ao Butantan na madrugada de quinta (4) e devem render cerca de 8,6 milhões de novas doses. A produção estava interrompida no meio de janeiro exatamente por falta de insumos.

Agora, o material passará por envase, rotulagem, embalagem e pelo controle de qualidade. Segundo o Butantan, todo o processo leva 20 dias a partir da chegada à fábrica, o que dá a previsão de distribuição para os dias 23 ou 24 de fevereiro.

Por meio de nota, o Butantan informou ainda que receberá da chinesa Sinovac mais 5.600 litros de insumo na próxima quarta-feira (10), o bastante para mais 8,7 milhões de doses. Outros 8.000 litros estão em negociação.

O assunto já havia sido tratado pelo diretor do Butantan, Dimas Covas, em coletivas nesta semana. Segundo ele, com o aumento progressivo das remessas, paralisação como a que ocorreu em janeiro não deverá mais acontecer.

“Essas remessas estão acontecendo de forma rápida. Existe um comprometimento da Sinovac e do governo chinês para que seja feito em fluxo contínuo, sem problemas de abastecimento”, afirmou Covas na última sexta (5).

Fonte: UOL

Pfizer pede à Anvisa registro definitivo de vacina contra Covid-19

A Pfizer enviou, neste sábado, pedido de registro definitivo de sua vacina contra a Covid-19 no Brasil à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Caso a agência dê o aval à empresa, o imunizante, que a farmacêutica desenvolve com a alemã BioNTech, poderá ser distribuído amplamente e comercializado no país.

O prazo estimado pela Anvisa para análise do processo de registro é de 60 dias. Atualmente, a Pfizer é um dos quatro laboratórios que desenvolvem estudos de fase 3 no Brasil. Os ensaios são desenvolvidos em São Paulo e Salvador com a participação de 2.900 voluntários.

A farmacêutica tem sido alvo de críticas constantes por parte do Ministério da Saúde, que não avançou nas negociações para compra do imunizante. Em nota, a pasta afirmou que tem memorando de entendimento com a empresa  e “aguarda envio, por parte da farmacêutica, das minutas de contrato e cronogramas de entrega das doses para dar seguimento às negociações.”

O memorando de entendimento com a Pfizer, que é um passo anterior à assinatura do contrato, prevê a aquisição de 70 milhões de doses da vacina, mas, até o momento, a negociação segue estacionada. Em janeiro, o Ministério da Saúde divulgou uma nota criticando a farmacêutica. Segundo a pasta, o laboratório impõe cláusulas ” leoninas e abusivas” para negociação da vacina.

Documentos, no entanto, mostraram que o governo contrariou parecer jurídico e excluiu de uma Medida Provisória editada em janeiro sobre a aquisição de vacinas um trecho que facilitava a compra de imunizantes do laboratório americano.  O texto previa que o governo se responsabilizasse por eventuais eventos adversos causados pela vacina, uma das cláusulas pedidas pela Pfizer.

Em nota, a Anvisa explicou que o processo de registro definitivo “é a avaliação completa com dados mais robustos dos estudos de qualidade, eficácia e segurança, bem como do plano de mitigação dos riscos e da adoção das medidas de monitoramento”.

Eficácia de 95%

Em nota, a Pfizer afirmou que a submissão contínua de documentos à Anvisa foi feita com base em dados de “segurança e eficácia avaliados de aproximadamente 44 mil participantes do estudo, que foram acompanhados por dois meses, em média, após a segunda dose da vacina experimental”.

Além do Brasil, a Pfizer conduziu testes nos Estados Unidos, na Alemanha, na Turquia, na África do Sul e na Argentina. A vacina contra a Covid-19 já teve aprovação emergencial em 40 países.

A empresa destacou no comunicado ainda os dados de eficácia do imunizante, que atingiu índice geral de 95% e de 94% em pessoas acima de 65 anos.

Fonte: O Globo

Insumos para a produção de vacinas na Fiocruz chegam ao Brasil

O Brasil recebeu na tarde deste sábado (6) o primeiro lote com insumos para a produção da vacina Oxford/AstraZeneca pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). As informações são do UOL.

Ao todo, os 90 litros de matéria-prima chegaram ao Rio de Janeiro por volta das 18h18, vindos da China, e devem produzir cerca de 2,8 milhões de doses do imunizante.

A vacina Oxford/AstraZeneca já teve 2 milhões de doses distribuídas no Brasil, no entanto, essa quantidade foi comprada da Índia. Essa matéria-prima recebida ontem será utilizada para a fabricação dos primeiros lotes produzidos na Fiocruz.

O imunizante é o único, ao lado da Coronavac, desenvolvida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, que possui autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para ser utilizada no Brasil.

De acordo com o Ministério da Saúde, a Fiocruz ainda receberá outros dois carregamentos neste mês com matérias-primas para a produção de cerca de 15 milhões de doses, a serem entregues em março.

Fonte: IstoÉ