Serra Talhada confirma 49ª morte em decorrência da Covid-19

Foi registrada nessa sexta-feira, 28, a 49ª morte pela Covid-19 no município de Serra Talhada. A vítima é o servidor público aposentado Miguel Elias Magalhães. Ele faleceu no Hospital Regional Agamenon Magalhães (Hospam).

De acordo com o site Farol de Notícias, seu Elias trabalhou por 40 anos como porteiro da Prefeitura de Serra Talhada. Entrou no serviço em 1966, quando o prefeito da época, Luiz Lorena, inaugurou o prédio.

Sepultado no cemitério local no início da noite de ontem, o idoso era hipertenso. Ele deixa seis filhos, netos e bisnetos.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Homens invadem casa e matam jovem a tiros em Araripina

Quatro homens armados invadiram uma residência na noite dessa sexta-feira, 28, e executaram um jovem de idade não informada pela policia. O homicídio aconteceu por volta das 19h no bairro Cavalete I, em Araripina.

Segundo informações da Polícia Civil, os indivíduos bateram na porta da residência, o pai da vítima abriu e eles adentraram para praticar a execução. O genitor também foi atingido pelos disparos, mas não corre risco de morte.

Após o homicídio, a polícia perseguiu e trocou tiros com os homicidas. Três conseguiram escapar após sofrerem um acidente. Um deles foi baleado e socorrido pelo Corpo de Bombeiros para a UPA. Outro envolvido no crime foi preso em casa.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Faculdade de Araripina realiza colação de grau de novos bacharéis em Agronomia seguindo orientações da OMS

A Faculdade de Ciências Agrárias de Araripina (FACIAGRA) realizou nessa sexta-feira, 28, solenidade de colação de grau de novos bacharéis em Agronomia.

O evento aconteceu no auditório Charles Luciano, no Campus II da AEDA (Autarquia Educacional do Araripe), seguindo orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde) em prevenção ao coronavírus.

Participaram da solenidade, a Diretora-Presidente da AEDA, Possídia Carvalho; a Diretora da FACIAGRA, Marcilea Neiva; o Coordenador do Curso de Agronomia, Roberto Rivelino; além de colaboradores e professores da AEDA.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Polícia prende homem por tráfico na zona rural de Salgueiro com 4,1 kg de maconha

Um homem de 55 anos foi preso em flagrante por tráfico de drogas na tarde dessa sexta-feira, 28, após a Polícia Militar encontrar aproximadamente 4,1 kg de maconha na propriedade dele. A ação aconteceu na Aldeia Lagoinha, zona rural de Salgueiro, por volta das 14h10.

Os policiais receberam denúncia sobre comercialização de entorpecentes na localidade, indagaram o acusado e ele acabou confessando que tinha uma quantidade de droga em sua posse. Em seguida efetivo fez uma busca na casa e apreendeu R$ 4.169.

O suspeito foi levado para a Delegacia de Polícia Civil de Salgueiro, onde acabou autuado em flagrante por tráfico.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Atos com aglomerações estão proibidos em pré-campanha e campanha eleitoral em Pernambuco

Durante sessão extraordinária nessa sexta-feira, 28, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) resolveu proibir aglomerações em atos de pré-campanha e campanha eleitoral em todo o Estado. Esses eventos políticos deverão respeitar determinações sanitárias, como uso de máscara e distanciamento social. O objetivo é evitar a proliferação do coronavírus.

Segundo o JC Online, o tribunal respondeu consulta do Ministério Público Eleitoral de Pernambuco (MPE-PE). O órgão pediu um posicionamento da corte porque existe um conflito entre a legislação eleitoral, que autoriza atividades com aglomerações, e as normas sanitárias em prevenção à pandemia, que dizem exatamente o contrário.

Eventos de pré-campanha, como as convenções, por exemplo, não poderão gerar aglomerações com mais de 10 pessoas, conforme determina o Decreto Estadual nᵒ 49.055 de 31 de maio. O mesmo vale para atividades de campanha, como passeatas, reuniões e carreatas.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Salgueiro registra mais duas mortes por Covid-19 e chega a 25 óbitos

Mais duas mortes por Covid-19 foram registradas em Salgueiro nessa sexta-feira, 28. Com isso, o número de óbitos decorrentes da doença chegou a 25. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, as vítimas são uma idosa com comorbidades, positivada no dia 17 de agosto, e uma mulher adulta, com histórico de comorbidades, que testou positivo no dia 16 de agosto. Ambas estavam internadas em UTIs.

Nessa sexta-feira o município também confirmou 18 novos casos de infecção pelo coronavírus (Sars-CoV-2). Desse total, nove são pacientes do sexo masculino e nove do sexo feminino. Dois estão recebendo assistência hospitalar e o restante em isolamento domiciliar supervisionado pelas autoridades de saúde do município.

Salgueiro soma no momento 1.114 casos confirmados, dos quais 775 estão recuperados e 25 faleceram. Outros 46 casos suspeitos estão em investigação.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Para voltar ao PSL, Bolsonaro pede expulsão de sete deputados e um senador

Joice Hasselmann

Cumprindo quarentena em casa, no Recife (PE), o presidente do PSL, Luciano Bivar, recebeu uma ligação inesperada no mês passado. Era Jair Bolsonaro, com quem não falava desde que o presidente da República decidiu se desfiliar da legenda. Ao telefone, com seu jeitão meio incompreensível e acelerado, Bolsonaro tentou ser simpático, falou de amenidades e até convidou o cacique para uma conversa ao vivo assim que a pandemia permitir. Interlocutores de Bivar e Bolsonaro dizem que foi um contato de cortesia e que serviu para quebrar o gelo entre os dois. Mas foi mais do que isso. O gesto de Bolsonaro pôs em andamento um projeto de reaproximação com o PSL, partido que o presidente deixou em meio a um arsenal de acusações, troca de dossiês e disputas jurídicas. A separação foi anunciada em outubro do ano passado, quando Bolsonaro deu um pito em um apoiador que tentava gravar um vídeo em que dizia que o presidente e Bivar estavam juntos. “Ô cara. Não divulga isso. O cara está queimado para caramba lá. Esquece o partido”, disse. Um mês depois, o presidente abandonou o PSL e anunciou que criaria a própria legenda, a Aliança pelo Brasil.

Nove meses se passaram e o plano do presidente não saiu conforme o esperado. A Aliança pelo Brasil ainda está bem longe de se tornar realidade — se é que um dia vai sair do papel. O PSL, por sua vez, ganhou novos filiados, seus dirigentes, mais autonomia, mas concluiu que a saída do presidente pode não ter sido um bom negócio para a legenda, que perdeu um importante cabo eleitoral. Por isso, os dois lados resolveram tentar uma reaproximação. A iniciativa partiu do presidente, que escolheu o deputado Filipe Barros (PSL-PR) como seu negociador. Bivar, por sua vez, entregou a missão ao advogado Antônio Rueda, vice-presidente da legenda. Desde junho, os dois prepostos negociam um armistício, que passa pelo cumprimento de um rol de exigências de lado a lado. Bolsonaro apresentou uma lista de oito parlamentares que ele gostaria que fossem expulsos do partido. Um aliado do presidente revelou a VEJA que estão na relação o senador Major Olimpio e os deputados Joice Hasselmann, Julian Lemos e Junior Bozzella.

Bivar já mandou dizer ao presidente que não tem como atender a essa exigência. “A legislação eleitoral impede que se tire qualquer um deles. Não podemos, por uma vontade política que afronta o resultado de uma eleição, simplesmente expulsar o cidadão”, disse um cacique da legenda. Mas o partido já estuda uma solução alternativa que agrade a Bolsonaro. O mesmo cacique conta que o impasse deve ser solucionado com mudanças no organograma. O deputado Junior Bozzella, por exemplo, pode ser destituído do comando do diretório do PSL de São Paulo. Isso resolveria dois problemas. É ele quem indica a candidatura à prefeitura da cidade — e a escolhida hoje é exatamente a deputada Joice Hasselmann. Lideranças do PSL argumentam que pesquisas internas mostram que Joice, arqui-inimiga do presidente, não tem chance alguma de se eleger, tem traço nas pesquisas de opinião, e tirá-la da disputa não causaria grandes danos.

Também na mira, o senador Major Olimpio rachou com Bolsonaro no ano passado. O fim do relacionamento entre os antigos aliados envolve uma questão um tanto espinhosa para o presidente: o famoso caso Queiroz. O rompimento foi selado quando o congressista defendeu a abertura de uma CPI para investigar o Supremo Tribunal Federal. Na época, Flávio Bolsonaro ligou aos gritos exigindo que ele retirasse a assinatura para a criação da comissão. Olimpio não cedeu e, desde então, o senador e a família Bolsonaro vivem em guerra. Olimpio, que já chegou a chamar o presidente de traidor e Flávio de bandido, diz não acreditar no avanço das negociações entre Bolsonaro e o PSL. Para ele, o presidente e os filhos querem apenas fisgar o fundo eleitoral e o tempo de televisão da legenda. “É a aliança caracu. Eles entram com a cara e a gente com o resto”, resume, bem a seu modo. E conclui: “Se ele voltar ao partido, eu terei trinta segundos para sair ou para ser expulso”.

Pelo lado do PSL, também há pedidos de expurgo. O principal envolve Karina Kufa, a advogada da família Bolsonaro, que, no ano passado, promoveu uma espécie de intervenção bolsonarista na legenda. Por causa disso, ela é considerada pivô do rompimento entre o presidente e o partido. Bivar já avisou que Karina é persona non grata nessa nova configuração. Os emissários do presidente concordaram. Procurada, ela disse que não tem interesse em voltar a advogar para um ex-cliente que tenha “causado tantos problemas”. As negociações evoluíram. Na última quarta, 26, Bolsonaro chamou ao Palácio da Alvorada aliados que pretendiam migrar para o Aliança pelo Brasil. A um grupo de mais de vinte parlamentares ele foi direto ao assunto: “Estamos tentando retomar o namoro com o PSL”. O presidente disse que ele só tomará uma decisão sobre sua filiação no ano que vem, mas, num sinal evidente de qual deve ser o caminho mais vantajoso para os seus fiéis seguidores, orientou que eles retomassem as atividades na sigla. O presidente informou que está praticamente acertado um acordo para encerrar todos os litígios resultantes da separação: ficou combinado que os deputados “bolsonaristas” vão retirar as ações contra o partido, enquanto a legenda recua nos processos que suspendiam a atuação partidária dos dissidentes. Entre outras coisas, a medida impedia que esses deputados se candidatassem nas eleições deste ano. “Sou o parlamentar que mais comprou brigas com o partido. Mas agora joguei as pedras fora e só estou com flores nas mãos”, diz o deputado Bibo Nunes (RS).

A disputa pelo comando do PSL envolve muito dinheiro e interesses políticos. Nas últimas eleições, o partido recebeu 9,2 milhões de reais para distribuir entre os seus mais de 1 400 candidatos. Surfando na onda bolsonarista, a legenda elegeu 52 deputados federais, tornando-se a segunda maior bancada da Câmara, atrás apenas do PT. Mesmo após a saída de Bolsonaro, o PSL continuou crescendo. Na janela de transferência partidária entre março e abril deste ano, a sigla expandiu em mais de 25% o total de filiados. O partido contará com quase 200 milhões de reais do fundo eleitoral para bancar despesas com as campanhas de prefeitos e vereadores pelo país afora — o que faz uma tremenda diferença. A deputada Joice Hasselmann também esperneou com a possibilidade de Bolsonaro voltar ao partido. Alvo preferencial de ataques de apoiadores do presidente, a parlamentar afirmou recentemente que o “PSL não está à venda e não participará do toma lá dá cá do governo”. Informada sobre os detalhes das negociações, ela comentou: “Por que ele quer me expulsar? Porque me defendi das agressões que o bando que o cerca e os filhos fizeram contra mim?”. E, por fim, ponderou: “Não vou ser empecilho para ele voltar. Se houver arrependimento, pode haver perdão”. Na política, o inimigo de hoje é o aliado de amanhã. E vice-versa.

Fonte: VEJA