Top 10: Notícias mais acessadas de 25/05/2020 a 29/05/2020

1 – Representantes da CDL se reúnem com prefeito para planejar reabertura do comércio em Salgueiro

2 – Salgueiro registra dois novos casos e mais uma morte de Covid-19

3 – Prefeito de Salgueiro pede paciência aos comerciantes: “O mais prudente neste momento é recuar para tomar decisões em defesa da vida”

4 – Secretaria de Saúde de Salgueiro confima mais três casos de Covid-19 e oitava morte

5 – Prefeitura de Salgueiro confirma mais seis casos do novo coronavírus

6 – Verdejante registra o maior índice de isolamento social em Pernambuco

7 – Empresas de Salgueiro demitiram 457 trabalhadores durante restrições impostas pelo novo coronavírus

8 – Vereadores de Salgueiro aprovam indicação de ajuda financeira para famílias carentes que não receberam Auxílio Emergencial

9 – Polícia Militar prende em Salgueiro mulher com dois mandados por tráfico de entorpecente

10 – Polícia instaura inquérito para investigar homem de 40 anos acusado de abusar sexualmente de menina de 13 anos em Salgueiro

Manifesto com FHC, Haddad, Caetano e Huck prega união em defesa da democracia

Três movimentos suprapartidários ganharam força neste sábado (30) com manifestações em favor da união das diversas correntes políticas em defesa da democracia. Um deles teve o seu nome alçado à lista dos assuntos mais comentados do Twitter, com a hashtag Somos70porcento.

O movimento Estamos Juntos reúne tucanos como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, petistas como Fernando Haddad, o governador Flávio Dino (PCdoB-MA), artistas de diferentes correntes ideológicas, como Fernanda Montenegro, Antônio Fagundes, Lobão e Caetano Veloso. O escritor Paulo Coelho e o apresentador Luciano Huck também estão entre os cerca de 300 apoiadores. O texto, intitulado “Somos muitos”, foi publicado na forma de anuncio na Folha de S.Paulo, no Estadão e no Globo deste sábado.

Sem citar o nome do presidente Jair Bolsonaro, o grupo diz que se alinha a dois terços da população. O presidente tem média de aprovação popular de 30%.

“Esquerda, centro e direita unidos para defender a lei, a ordem, a política, a ética, as famílias, o voto, a ciência, a verdade, o respeito e a valorização da diversidade, a liberdade de imprensa, a importância da arte, a preservação do meio ambiente e a responsabilidade na economia”, diz trecho do texto (veja a íntegra do texto e quem são seus signatários). “Queremos combater o ódio e a apatia com afeto, informação, união e esperança”, acrescenta.

O movimento prega que haja uma união de todas as correntes políticas em defesa da democracia, a exemplo do que ocorreu nas Diretas Já, em 1984. “Como aconteceu no movimento Diretas Já, é hora de deixar de lado velhas disputas em busca do bem comum.”

Um grupo de 710 advogados também publicou um manifesto, com o título “Basta”. “O Brasil, suas instituições, seu povo não podem continuar a ser agredidos por alguém que, ungido democraticamente ao cargo de presidente da República, exerce o mandato que lhe foi conferido para arruinar com os alicerces de nosso sistema democrático”.

Assinam o texto, entre outros, os advogados Antonio Mariz de Oliveira, Antonio Carlos de Almeida Castro, Roberto Livianu e Pierpaolo Cruz Bottini.

Fonte: Congresso em Foco

Protestos que incendeiam Minneapolis escancaram racismo estrutural nos EUA

A imagem do policial branco Derek Chauvin empurrando com o joelho o pescoço do negro George Floyd contra o asfalto de Minneapolis até sufocá-lo é um retrato tão icônico quanto perverso do racismo estrutural que atravessa a história e as instituições dos EUA, e da persistente desigualdade racial que deriva dele.

Antes de morrer, na última segunda (25), Floyd avisou aos policiais que não conseguia respirar. O registro da ação policial feito por testemunhas viralizou, causando revolta e uma onda de protestos que adentraram a terceira noite, na quinta-feira (28), com manifestantes ateando fogo a uma delegacia da maior cidade do estado de Minnesota.

O governador, Tim Walz, e os prefeitos de Minneapolis, Jacob Frey, e da vizinha St. Paul, Melvin Carter, decretaram toque de recolher a partir das 20h dessa sexta-feira (22h em Brasília).

Apenas socorristas, jornalistas e pessoas que vão ou voltam do trabalho poderão circular. Quem violar as regras pode ser preso, segundo Walz. Em Minneapolis, a medida também vigorou ontem (30) e neste domingo (31). Carter afirmou que pode estender o toque de recolher até segunda-feira (1º) se os protestos continuarem na mesma toada.

Mais cedo, diante da escalada dos protestos, o presidente Donald Trump criminalizou os manifestantes, que chamou de “bandidos”. Numa mensagem no Twitter, ele colocou os militares à disposição do governador de Minnesota e lançou uma ameaça: “quando os saques começam, os disparos começam”.

A postagem recebeu um selo de violação das regras do Twitter sobre enaltecimento à violência, mas foi mantida pela rede social por ser “de interesse público”.

Lori Lightfoot, a prefeita negra de Chicago, uma das cidades mais segregadas racialmente dos EUA, declarou que o post de Trump “fomenta a violência” e, exacerbando-se, falou que gostaria de dizer duas palavras ao presidente: começa com “F” e termina com “you”. Não é preciso muita imaginação para ligar os pontos.

Em uma entrevista coletiva na tarde de quinta, Trump simplesmente ignorou os protestos e o assassinato de Floyd.

Já o ex-presidente Barack Obama, o primeiro e único negro a ocupar a Casa Branca, declarou em nota que a morte de Floyd não pode ser considerada normal. Obama exortou os americanos a trabalharem juntos para “criar um ‘novo normal’, no qual o legado de intolerância e de tratamento desigual deixe de infectar nossas instituições”.

O também democrata Joe Biden, candidato do partido na corrida presidencial de novembro, defendeu uma reforma das forças policiais em um vídeo divulgado pouco antes da prisão de Derek Chauvin, na tarde de sexta (29). “Nenhum de nós pode ouvir essas palavras – ‘eu não consigo respirar’ – e não fazer nada.”

Chauvin, que já havia sido demitido da corporação, foi preso sob a acusação de homicídio culposo (sem a intenção de matar). O policial tinha histórico problemático: havia sido objeto de 18 inquéritos disciplinares, 16 dos quais foram encerrados sem nenhum tipo de punição.

Sua vítima, George Floyd, 46, havia perdido o emprego como segurança em um restaurante por conta das medidas de isolamento social para conter a pandemia do coronavírus. Nascido em Houston e conhecido pelos amigos como “Gigante gentil”, Floyd foi acusado de assalto a mão armada em 2007 e, em 2009, foi condenado a cinco anos de prisão como parte de um acordo judicial.

Ao deixar a prisão, em 2014, mudou-se para Minneapolis em busca de trabalho e passou a atuar como segurança. Na última segunda-feira (25), a polícia foi chamada por um funcionário de uma loja que dizia que Loyd tentara fazer uma compra com uma nota falsa de US$ 20.

A polícia alegou que ele resistira à prisão. As imagens da ação policial mostram o gigante imobilizado. “O abuso em Minnesota é típico, mas é também mais sério que tantos outros porque ficou evidente o longo processo de sufocamento de Floyd”, avalia Paul Chevigny, professor aposentado da New York University e pioneiro no estudo da violência policial. “Ele é parte de uma falha sistêmica, em que autoridades municipais e estaduais deixaram repetidamente de punir policiais nesses casos devido à pressão das corporações e de políticos para liberar os oficiais.”

Segundo ele, “é necessária uma política sistemática e transparente de que más condutas não serão toleradas” para que mortes como a de Floyd deixem de acontecer. “Isso não pode ser feito da noite para o dia e, muitas vezes, não é algo popular entre as pessoas que pensam que a polícia deve ter uma ‘mão dura’, como se diz na América Latina.”

Fonte: Folhapress

Com mais 71 mortes e 1.172 confirmações da Covid-19, PE chega a 2.740 óbitos e 33.427 casos

Pernambuco registrou, neste sábado (30), mais 1.172 casos confirmados do novo coronavírus, além de 71 mortes. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), há, ao todo, 33.427 casos e 2.740 óbitos de pacientes com a Covid-19 no estado, números registrados desde 12 de março, quando houve os primeiros casos da doença.

Do número de confirmações da doença no estado neste sábado (30), 321 são de pacientes que têm Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e 851 são casos leves da doença. Do total de casos confirmados em Pernambuco, são 14.100 graves e 19.327 leves, segundo o governo estadual.

A taxa de ocupação dos leitos dedicados à Covid-19, em Pernambuco, chegou a 98% dos 662 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). No caso dos leitos de enfermaria, 74% das 827 vagas foram ocupadas. A média de ocupação do total de 1.489 leitos é de 83%.

Fonte: G1PE

Brasil passa França em mortes e registra maior número de casos em 24h

Com 956 mortes confirmadas entre sexta e ontem, o Brasil chegou a 28.834 óbitos pelo novo coronavírus e se tornou o quarto país com mais vítimas pela doença em todo o mundo, ultrapassando a França (28.717 óbitos, segundo balanço da Universidade Johns Hopkins). Agora, o País perde apenas para Estados Unidos (103.685), Reino Unido (38.458) e Itália (33.340).

Segundo as últimas atualizações do Ministério da Saúde, o Brasil ainda registrou 33.274 novos diagnósticos de covid-19 nas últimas 24 horas e agora soma 498.440 casos confirmados. É o maior balanço diário já verificado no País, superando o recorde de sexta (26.928).

Ao longo desta semana, o Brasil apresentou, durante quatro dias consecutivos, a marca diária de mais de mil mortes por coronavírus contabilizadas. Até então, o único país a manter a confirmação de óbitos acima de mil em 24 horas havia sido os EUA.

O número de recuperados é de 200.892. O País também tem 3.862 mortes em investigação.

Fonte: UOL