Dançarinos do ‘meme do caixão’ pedem para pessoas ficarem em casa

Lembra do ‘meme do caixão’, que surgiu logo após o início da pandemia do novo coronavírus? Pois os dançarinos que bombaram na internet entraram na campanha pedindo para as pessoas respeitarem o isolamento social, com o objetivo de evitar a propagação da covid-19.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Benjamin Aidoo, o dono da funerária em Gana, na África, que promove a dança fúnebre, fez um apelo, acompanhado pelos carregadores de caixão.

“Olá, todo mundo. Nós da Nana Otafrija queremos agradecer todos os médicos do mundo. Vocês estão trabalhando bastante e cuidando de todo mundo. Relembre: fiquem em casa ou então nós dançaremos”, falou Aidoo, seguindo de uma gargalhada irônica.

O ritual surgiu em Gana pois, por lá, acredita-se que dançar com o caixão traz alegria à alma da pessoa que morreu. Como os funerais no país são eventos importantes, os dançarinos aparecem sempre bem vestidos e ao som de músicas animadas.

O meme que viralizou traz uma pequena parte desse ritual. A dança aparece após cenas que lembram videocassetadas, em que a pessoa, provavelmente, se dará mal – como um skatista que leva um tombo. O fim é cortado e entram os carregadores de caixão, com uma música eletrônica de fundo.

Apesar do meme ter surgido em 2020, o vídeo dos dançarinos, porém, não é novo – foi extraído de uma reportagem da rede britânica BBC, de 2017. Mas, só agora, viralizou.

Fonte: Correio 24 Horas

Justiça dá 72 horas para governo apresentar informações sobre troca na PF

O juiz Francisco Alexandre Ribeiro, do Distrito Federal, deu um prazo de 72 horas para que o Palácio do Planalto apresente informações sobre a troca no comando da Polícia Federal.

O coordenador nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Rubens Alberto Gatti Nunes, entrou nesta semana com ação popular na Justiça Federal pedindo a suspensão imediata da nomeação do delegado Rolando Alexandre de Souza para a diretoria-geral da PF.

Um dos pontos levantados na ação é que o presidente Jair Bolsonaro escolheu um nome “alinhado a seus interesses escusos, como ficou evidenciado em seu primeiro ato após empossado” —a troca no comando da Polícia Federal do Rio, área de interesse de Bolsonaro e seus filhos.

Nunes classifica ainda a escolha por Rolando como uma patente burla à decisão do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal que barrou a nomeação de Alexandre Ramagem, amigo da família Bolsonaro, à chefia da PF. Isso porque Rolando Alexandre é pessoa de confiança de Ramagem, aponta o coordenador do MBL.

Fonte: UOL