Plantão Covid-19: Salgueiro descarta mais três casos suspeitos do novo coronavírus

Caiu de oito para cinco o número de casos em investigação do novo coronavírus em Salgueiro. Segundo boletim divulgado pela prefeitura na noite deste domingo, 19, três casos suspeitos foram descartados pelo Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE) neste fim de semana.

Salgueiro registra atualmente 35 casos notificados, cinco em investigação, 23 descartados e sete confirmados. Deste total de infectados, três conseguiram se recuperar até o momento. Felizmente ninguém morreu pela doença no município.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Top 10: Notícias mais acessadas de 13/04/2020 a 17/04/2020

1 – Prefeitura de Salgueiro vai multar e cassar alvarás de estabelecimentos que não cumprem medidas preventivas ao coronavírus

2 – Plantão Convid-19: Adolescente de 17 anos testa positivo para coronavírus em Salgueiro

3 – Plantão Covid-19: Hospital de Campanha de Salgueiro vai funcionar na UPA 24H; saiba mais detalhes

4 – Morre Antônio Nelson, agricultor que disputou eleições de deputado, prefeito e vereador em Salgueiro

5 – Jovem é autuada em flagrante por tráfico de entorpecentes em Salgueiro

6 – Jovem que estava desaparecido é encontrado morto na zona rural de Salgueiro

7 – Mesmo com cinco casos confirmados da Covid-19, Salgueiro registra fila extensa na agência da Caixa

8 – Corpo de Bombeiros de Salgueiro estabelece protocolo para socorrer pessoas com suspeita de coronavírus

9 – Familiares e amigos fazem vaquinha virtual para diagnóstico de salgueirense com nódulo no pescoço

10 – Novo decreto do prefeito de Petrolina determina multa a bancos e lotéricas que descumprirem medidas de prevenção ao coronavírus

Datafolha: 79% dos entrevistados defendem punição por violação de quarentena

Pesquisa do instituto Datafolha divulgada pelo site do jornal “Folha de S. Paulo” nesse sábado (18) mostra que 79% dos entrevistados defendem punição para pessoas que desrespeitam regras de quarentena estabelecidas em razão da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

O levantamento foi realizado na última sexta-feira (17). Foram entrevistadas 1.606 pessoas por telefone. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Para 18% das pessoas ouvidas pelo Datafolha, os governos não deveriam ter direito sobre a circulação das pessoas no período da pandemia. Outros 3% dos entrevistados não souberam responder.

Não há no país quarentena que proíba pessoas de saírem de casa, mas regras para o fechamento de comércio considerado não essencial foram impostas para frear a disseminação do novo coronavírus.

Segundo a pesquisa, dos 79% dos entrevistados favoráveis a punições, somente 3% avaliam que a prisão para quem descumprir as regras seria uma sanção aplicável; 33% apoiam a aplicação de multas; e 43% defendem advertências verbais.

Ainda de acordo com o levantamento, o apoio à aplicação de multas é mais comum entre jovens de 16 a 24 anos e assalariados com carteira registrada (48%). As advertências verbais têm apoio entre os mais ricos, 53% entre os que ganham de 5 a 10 salários mínimos; e 51% entre os que recebem mais de 10 salários mínimos.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde e especialistas, aglomerações facilitam a propagação do novo coronavírus. Para conter a disseminação do vírus, a recomendação é o isolamento social.

Fonte:  G1

OMS diz que não há certeza sobre imunidade após contágio de coronavírus

Nesta semana, os relatos da Coreia do Sul de que pacientes que eram considerados curados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) testaram novamente positivo reacenderam a dúvida sobre a imunidade de infectados que se curam da covid-19. A Organização Mundial da Saúde reconheceu nessa sexta-feira (17/04) que ainda não há uma resposta clara para essa questão.

Segundo a OMS, não é possível dizer com certeza que a presença de anticorpos contra o novo coronavírus fornece uma proteção completa contra uma segunda infecção. “Nós não sabemos”, disse o diretor-executivo do programa de emergências da organização, Mike Ryan. “Esperamos que essa proteção ocorra por um período razoável, mas só podemos tirar conclusões do conhecimento sobre outros vírus deste tipo, e mesmo com ele nossos dados são limitados”.

Para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), causada por um tipo similar de coronavírus, que surgiu em 2003, pesquisadores descobriram que pacientes curados permanecem protegidos de uma nova infecção por cerca de três anos, em média.

Apesar da falta de certeza, os casos registrados na Coreia do Sul não compravam necessariamente uma nova infecção. Pesquisadores afirmam que há outras explicações para esse ressurgimento do vírus. A mais provável é que o novo coronavírus não tenha desaparecido completamente do organismo do paciente e permanece dormente, como em infeções crônicas como a herpes. Outra possibilidade é que os testes tenham resultado em “falsos negativos”.

Segundo Maria Van Kerhove, líder técnica do programa de emergências da OMS, é preciso entender melhor no momento como funciona a resposta do anticorpo em termos de imunidade. Esse compreendimento é fundamental para o desenvolvimento de políticas de resposta à pandemia.

“Estamos na fase de perguntar se alguém que superou a covid-19 está realmente protegido”, afirmou o presidente do conselho consultivo científico da França, Jean-François Delfraissy.

Essa dúvida coloca em xeque a estratégia de imunidade de grupo, quando parte da população é exposta a determinado tipo de vírus, criando assim uma ampla imunidade que dificulta a propagação do agente patogênico. Desta maneira, o vírus tenderia a desaparecer sozinho. Especialistas argumentam que, no momento, a única solução real para a pandemia seria uma vacina.

Fonte: DW

Presença de Bolsonaro provoca aglomeração em frente ao Palácio do Planalto

A presença do presidente Jair Bolsonaro voltou a provocar aglomeração de apoiadores em frente ao Palácio do Planalto na tarde desse sábado (18).

De acordo com a Organização Mundial de Saúde e especialistas, aglomerações facilitam a propagação do novo coronavírus. Para conter a disseminação do vírus, a recomendação é o isolamento social.

Segundo dados das secretarias estaduais de Saúde, o Brasil acumula 2.203 mortos e mais de 35 mil casos confirmados da covid-19, doença provocada pelo coronavírus.

Por volta das 15h, o presidente deixou o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, onde mora com a família, e se deslocou até a sede do Poder Executivo.

Ele permaneceu durante cerca de 50 minutos no alto da rampa do Palácio do Planalto conversando com seguranças e acenando para um pequeno grupo que estava junto à grade. Questionado por jornalistas se teria algum compromisso no local, disse que foi ao Planalto para “ver o movimento”.

Enquanto Bolsonaro observava a Praça dos Três Poderes, apoiadores começaram a se aglomerar em frente ao Palácio do Planalto.

Passados os 50 minutos, o presidente desceu a rampa e foi em direção ao grupo, já bem mais numeroso. Eram manifestantes que gritavam palavras de ordem contra o aborto e que se posicionaram atrás da grade de proteção do palácio. Algumas pessoas usavam máscaras, mas a maioria estava sem a proteção.

Separado pelas grades, Bolsonaro falou aos apoiadores e fez críticas às medidas de isolamento social adotadas por governadores e prefeitos que determinaram o fechamento do comércio.

O presidente afirmou que as ações provocam efeitos negativos na economia, citou a situação de trabalhadores informais e declarou que “milhões” de pessoas já perderam empregos com carteira assinada.

Bolsonaro afirmou que, como a economia não está girando, “vai faltar dinheiro” para pagar o funcionalismo público.

Sem citar nomes, o presidente disse não querer acreditar que as medidas de isolamento sejam parte da vontade de “políticos” que, segundo ele, querem “abalar a Presidência da República”.

“Não vão me tirar daqui, tenho certeza”, disse. Nesse momento, apoiadores começaram a gritar palavras de ordem contra o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O presidente voltou a dizer que a abertura do comércio não depende dele, mas de governadores e prefeitos. “Se dependesse de mim, muito mais coisa estaria funcionando”, declarou.

Bolsonaro lembrou recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que diz que estados e municípios têm poder para definir regras de isolamento.

Opositor das medidas de distanciamento social, Bolsonaro tem contrariado reiteradamente as recomendações de médicos e especialistas. Ele já compareceu a feiras, farmácia, manifestação e padaria, atitudes que também geraram aglomerações.

Fonte: G1

Coronavírus: com 206 mortes nas últimas 24 horas, Brasil tem 2.347 óbitos

O Ministério da Saúde anunciou, ontem (18), que subiu para 2.347 o número de mortes em decorrência do novo coronavírus no Brasil. Nas últimas 24 horas, foram registrados 206 novos óbitos.

No total, já são 36.599 casos de pessoas infectadas pela covid-19 no país, com 2.917 casos novos. A taxa de letalidade, percentual de mortes em relação aos casos confirmados de pacientes contaminados, é de 6,4%.

Em um primeiro momento, o Ministério da Saúde divulgou o número de óbitos com erro, com cinco casos a mais. Em seguida, corrigiu a informação.

O anúncio de ontem, no entanto, não significa necessariamente que 206 pessoas morreram nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, o Ministério da Saúde tem somado ao balanço diário mortes ocorridas dias atrás, mas com confirmação de covid-19 no último dia.

No ranking dos estados, São Paulo é o que mais registrou casos e mortes em decorrência da covid-19. Com 991 mortes, acumula 42% dos óbitos no país. São Paulo também é o estado com mais casos de pessoas infectadas: 13.894, que representam 38% do total registrado no país.

No Rio de Janeiro, já foram 387 mortes e 4.543 pessoas com a covid-19. Pernambuco é o terceiro estado com mais mortes, com 205 óbitos e 2.193 infectados.

Fonte: UOL