Em vídeo, palhaço Bozo manda recado para o presidente Bolsonaro

Wanderley Tribeck, conhecido mundialmente por sua interpretação do palhaço Bozo nos anos de 1980, fez um vídeo para o presidente Jair Bolsonaro. Desde o início das eleições de 2018, eleitores contrários ao político criaram apelidos. Um deles é “Bozo”, em referência ao seu sobrenome e ao palhaço que fez sucesso na TV.

O ator contou que só fez o vídeo por causa dos ataques que o Chefe do Executivo sofreu nos últimos meses, e principalmente nas festas populares, como o Carnaval. Ele disse que o apelido devia ser motivo de elogio e não de ofensa.

“Eu sou o primeiro palhaço Bozo do Brasil, fiz todo aquele sucesso nos anos 80, conquistei cinco troféus imprensa, conquistei três discos de ouro e três platina. Fui embaixador da Boa Vontade da Unesco nos EUA. O meu nome foi parar na calçada da fama, em Los Angeles, porque fui considerado o maior palhaço do mundo. Não foi o maior palhaço de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo. Não, foi o maior palhaço do mundo. Eu fui o maior palhaço do mundo”, afirmou.

Em seguida, ele disse que o xingamento dos eleitores da esquerda foi, na verdade, um elogio. “Portanto, a esquerda está elogiando o nosso presidente quando chama ele de Bozo, porque o Bozo conquistou uma legião de amigos”, declarou.

Wanderley recordou que o palhaço da TV era uma “continuação do lar” dos brasileiros. “As crianças que hoje têm seus 40, 45 anos, amaram o Bozo e continuam amando. Portanto, se o Bozo virou um ídolo da criançada, o Bozo fez bem para o país”, argumentou.

Crítico, o famoso mandou um recado direto ao presidente. “O Bozo foi bom para as famílias. Portanto, Bolsonaro, tenha orgulho quando te chamam de Bozo, porque estão te chamando de uma pessoa boa”, finalizou.

Fonte: Terra

Brasil tem 132 casos suspeitos de coronavírus

O Brasil tem 132 casos suspeitos de coronavírus, de acordo com balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta quinta-feira (27). O número representa um salto em relação ao dia anterior, quando havia 20 casos. O aumento poderia ser ainda maior, já que outras 213 notificações foram enviadas pelos estados, mas os técnicos do ministério não conseguiram fazer a análise antes da finalização do boletim.

Na quarta-feira (26), o governo confirmou o primeiro caso positivo de coronavírus no Brasil. Trata-se de um homem que mora em São Paulo, tem 61 anos, e veio da Itália.

Neste novo boletim, nenhum outro caso foi confirmado. O crescimento no número de casos ocorre em paralelo à dispersão dos casos na Europa e como consequência de mudanças no protocolo.

“A única alteração dos critérios de casos suspeitos é que agora ampliamos o número de países (agora 16) que o paciente esteve. Antes era só a China.” – João Gabbardo dos Reis, secretário-executivo do Ministério da Saúde.

Fonte: Bem Estar