Jovem morre esfaqueado em bloco pré-carnavalesco no Distrito Federal

Um jovem morreu esfaqueado durante o bloco pré-carnavalesco Quem chupou vai chupar mais, na noite deste sábado (8/2). A festa ocorreu na área externa do Museu Nacional da República. Matheus Barbosa, 18 anos, foi atingido por diversas facadas, segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A reportagem aguarda mais detalhes da corporação sobre o caso.

O Correio esteve no bloco na noite de sábado e presenciou brigas. Em nota, o bloco Quem Chupou Vai Chupar Mais informou que o evento reuniu mais de 90 mil pessoas e contou com um total de 240 seguranças, 60 brigadistas, seis UTI’s móveis e dois postos médicos. “Toda a área do evento foi cercada para que ocorresse a revista de todos os foliões que adentrassem ao local”, informou a organização.

O bloco confirmou ainda a morte do jovem Matheus Barbosa. “Tivemos algumas ocorrências e, em uma delas, uma pessoa foi esfaqueada, recebeu os primeiros socorros e foi conduzida ao Hospital de Base, mas não resistiu. Ao saber da morte do folião, a equipe de produção se deslocou para o HBB. Em qualquer sinal de confusão, o som do trio era cessado e a segurança acionada. Isto ocorreu até às 21h, quando encerramos a festa, uma hora antes do horário previsto”, esclareceu.

Fonte: Correio Braziliense

Em festa de 40 anos do PT, Freixo pede: “Temos que destruir o governo Bolsonaro”

Durante evento pelas comemorações de aniversário dos 40 anos do PT, nesse sábado (8), no Rio, o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) pediu à militância: “Temos que destruir o governo Bolsonaro”, afirmou. “Resistir é ganhar tempo. Precisamos de algo mais que resistir”, completou Freixo, que é pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro.

A informação foi publicada pelo portal UOL, segundo o qual Freixo fez ainda outras críticas a Bolsonaro – que, por mandatos consecutivos, havia sio deputado federal pelo Rio, por diversos partidos.

“Ele sempre foi o esgoto do sistema. Ele defendeu a legalização das milícias”, disse o deputado sobre o ex-capitão. “Ele sempre representou o pior da política”, definiu.

O parlamentar também fez críticas ríspidas ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, a quem resumiu: “É perverso e estúpido”.

Segundo o UOL, Freixo participou de um debate com representantes de partidos de esquerda, de modo que sua fala foi uma das mais aplaudidas pelos cerca de 2.000 militantes petistas que assistiam ao debate. Além de Freixo, participaram a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, a ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB), e o presidente do PDT, Carlos Lupi.

A declaração do deputado sobre Bolsonaro causou a reação do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), que, no Twitter, avisou que vai processar Freixo em função do que foi dito. “Declaração de ódio manifestamente antidemocrática! Interpelarei o deputado na Justiça, para que esclareça o que de fato quis dizer. Conforme a resposta, Lei de Segurança Nacional nele!”, clamou o deputado e pastor, integrante da base bolsonarista na Câmara.

Fonte: Yahoo

Mulher é assassinada a tiros dentro de casa após voltar de prévia carnavalesca, no Recife

Uma mulher de 22 anos foi morta a tiros dentro de casa na manhã deste domingo (9), no bairro da Madalena, na Zona Oeste do Recife. O crime, investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) como feminicídio, aconteceu na Rua Visconde do Uruguai.

No momento do assassinato, Leandra Gennifer da Silva estava no imóvel com o companheiro e o filho do casal, de 1 ano, segundo o delegado Sylvio Romero. Ela e o pai da criança voltaram de uma prévia carnavalesca por volta das 5h e ele atirou nela após uma discussão, ainda de acordo com o policial que deu início às investigações.

Atingida por um tiro, a vítima foi levada por um vizinho para o Hospital Getúlio Vargas, no Cordeiro, também na Zona Oeste, mas chegou sem vida à unidade de saúde.

Apontado pela polícia como principal suspeito, Raphael Cordeiro Lopes, companheiro da vítima, fugiu após o crime. “Houve uma discussão deles na festa e ela ia sair de casa, mas ele não deixou e a matou. Antes ele tinha ido buscar a criança na casa da babá. Pouco tempo depois, ele voltou com a criança, os dois sujos de sangue, e disse que estava muito nervoso, que achava que tinha feito uma besteira, que discutiu com Leandra e a arma disparou no braço dela”, afirmou o delegado.

Ainda segundo Sylvio Romero, Raphael voltou na casa da babá, pegou o filho e o levou para a casa da mãe dele, a avó da criança. “O menino certamente estava no braço da mãe [no momento do crime] e estava chorando muito”, contou.

A Polícia Civil afirmou que Raphael é ex-presidiário e que iniciou as buscas para tentar encontrá-lo. “Também apuramos o envolvimento dele com outros crimes”, declarou o delegado.

Leandra tinha outro filho, de 6 anos, de um relacionamento anterior, mas a criança não estava dentro da casa no momento do crime, pois mora com a avó.

Uma equipe do Grupo Especializado de Perícias em Homicídios do DHPP realizou uma perícia no local do crime, um imóvel de dois pavimentos. Dentro da casa, os peritos encontraram sangue pela sala e o espelho quebrado, além de três celulares e dois notebooks. No quarto, foi apreendido um revólver calibre 38 que pode ter sido usado no crime.

Fonte: G1PE

Morto na Bahia: Miliciano Adriano Nóbrega estava escondido em sítio de vereador do PSL

O ex-capitão da Polícia Militar do Rio de Janeiro Adriano Magalhães da Nóbrega, morto em um confronto com policiais militares na manhã deste domingo (9), na zona rural de Esplanada (BA), estava escondido no sítio do vereador do PSL Gilsinho da Dedé.

Em entrevista ao G1, Gilsinho afirmou que ficou surpreso ao saber que o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) estava em seu sítio, negou conhecer o miliciano e disse que o terreno deve ter sido invadido. O vereador afirmou ainda que a propriedade não tem caseiro e é cercada de arame.

“Na realidade, fui informado por um vizinho, me informando que estava tendo uma operação e perguntando se estava sabendo de alguma coisa, achando que era até assalto. Estou viajando e não tinha informação nenhuma, recebi apenas isso [inicialmente]”, declarou Gilsinho.

Ele afirma que entrou em contato com um delegado da região e ficou sabendo que se tratava de uma operação da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) com equipes do Rio. Disse ainda que aguarda esclarecimentos da secretaria. Perguntado se conhecia Adriano, Gilsinho foi enfático:

“Nunca [conheci] na minha vida. Nunca falei, além das fotos que saíram na mídia nunca nem vi, nem falei, nunca tive nenhum contato, nem fui apresentado”.

Apontado como o chefe da milícia Escritório do Crime, Adriano Nóbrega era conhecido como Capitão Adriano. Foragido havia mais de um ano, ele era alvo de um mandado de prisão expedido em janeiro de 2019.

Segundo a SSP-BA, o ex-capitão do Bope passou a ser monitorado por equipes do órgão a partir de informações de que ele teria buscado esconderijo na Bahia.

Adriano era um dos denunciados da Operação Intocáveis, coordenada pelo Gaeco do Rio de Janeiro. Quando ela foi deflagrada, em janeiro de 2019, uma força-tarefa do Ministério Público e da Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu cinco homens acusados de integrar uma milícia que atuava em grilagem de terra, agiotagem e pagamento de propina em Rio das Pedras e na Muzema, duas favelas de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.

O ex-policial era um dos três integrantes considerados chefes do grupo e o único foragido daquela operação.

Em nota, a SSP-BA afirmou que Adriano era suspeito de envolvimento no assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. O nome do miliciano, no entanto, não consta do inquérito que investiga a morte da vereadora.

Fonte: G1