Flávio Dino é opção para “furar a bolha” e vai do MST a Huck

Nos primeiros dias de 2020, dois fatos lançaram o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), ao centro do debate político nacional. O primeiro foi a notícia de um encontro com o apresentador de TV e empresário Luciano Huck, apontado como possível candidato a presidente, que levou a especulações sobre uma chapa Huck/Dino em 2022. O segundo foi a reação do PT, por meio de um de seus vice-presidentes, o deputado Paulo Teixeira (SP), que usou as redes sociais para dizer que, “com Lula ou Haddad, Dino estará na nossa chapa presidencial”.

Dias antes, o próprio Lula havia elogiado Dino durante uma feijoada na casa do ex-prefeito Fernando Haddad. Para o ex-presidente, o governador é, atualmente, um dos únicos líderes da esquerda que consegue falar para “fora da bolha”.

Tirar a esquerda do isolamento em que se meteu nos últimos anos tem sido o principal objetivo de Dino no plano nacional. Desde que tomou posse, em 2015, o governador mantém uma coligação de 16 partidos que vai do PCdoB ao DEM, incluiu líderes evangélicos no governo e construiu boas relações com setores distintos, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e a Federação das Indústrias do Maranhão.

Além disso, aprovou em velocidade recorde a reforma da previdência estadual, participou da criação de três consórcios regionais de governadores e abriu diálogo com nomes tão díspares como Lula e o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o presidenciável do PSOL em 2018, Guilherme Boulos, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Em junho do ano passado, fez uma visita ao arquirrival, o ex-presidente José Sarney (MDB).

“Flávio Dino é um interlocutor político nacional. A agenda com o Huck não foi um ponto fora da curva. Não tem fato novo nisso”, disse o deputado federal Márcio Jerry, presidente do PCdoB maranhense, integrante da direção nacional do partido e homem forte do primeiro governo Dino.

O encontro ocorreu na casa do apresentador um dia depois de Dino participar de um seminário na Casa das Garças, ‘think tank’ que tem entre seus associados expoentes do liberalismo como o ex-ministro Pedro Malan, o ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco e o presidente do Novo, João Amoêdo, a convite do ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung, um dos articuladores do projeto político de Huck. Antes, os dois haviam conversado pelo menos meia dúzia de vezes por telefone. Não se falou em composição de chapa.

Segundo Hartung, o encontro faz parte de uma série de diálogos que Huck tem mantido com líderes políticos, sem motivações eleitorais. “Não estamos costurando uma frente ampla, mas o diálogo. É um movimento de aproximação de quem defende e valoriza as instituições e que pode evoluir para outros pontos como quem se incomoda com a desigualdade social”, disse Hartung.

Fonte: Estadão

Bloco da Favorita dá início ao carnaval em Copacabana e reúne 300 mil pessoas

Sob muito calor na Praia de Copacabana, num dia típico do verão carioca, neste domingo, uma multidão se aglomerou para acompanhar a abertura oficial dos “50 dias de carnaval” de 2020 – uma festa comandada pelo Bloco da Favorita, e com convidados como Sandra de Sá, Preta Gil, Tony Garrido e MC Marcinho. Pela primeira vez, a corte momesca também será coroada na Princesinha do Mar, e ao fim do evento, a Chave da Cidade será entregue pelo presidente da Riotur, Marcelo Alves. A festa reuniu 300 mil pessoas.

O presidente da Riotur afirma que a cidade está pronta para os 50 dias. Mas esclarece que o evento de ontem difere dos megablocos.

— É uma festa, um show, diferente da operação dos megablocos, mas posso garantir que estamos preparados, toda operação da prefeitura está preparada, com seu efetivo alinhado, mas não podemos fazer uma operação mega se não tivermos a conscientização de quem vem pro carnaval: não usem garrafa de vidro, respeitem sinalizações e usem os banheiros químicos. É mentira quando dizem que faltam banheiros químicos. Alguns chegam a sequer ser usados — diz Alves.

Sobre o imbróglio na Justiça com os moradores de Copacabana, que quase fez com que a festa deste domingo fosse impedida de acontecer, Alves comentou:

— A gente entende e respeita a todos desde nosso primeiro ano de gestão. Nós colocamos todos na mesa, inclusive os moradores, que não eram ouvidos. Tanto é que não permitimos o desfile do bloco (Favorita) aqui, mas show é diferente. O que a gente precisa entender é que a cidade precisa cada vez mais viver disso… do entretenimento, da cultura, do turismo. Isso que a gente faz é negócio, é importante pra cidade — concluiu.

Fonte: O Globo

Ataque deixa 4 feridos em base militar iraquiana que abriga tropas dos EUA

Um ataque neste domingo (12) à base aérea de Balad, no norte do Iraque, que abriga pessoal dos Estados Unidos, deixou quatro feridos.

As Forças Armadas iraquianas disseram em comunicado que oito foguetes Katyusha foram disparados contra a base, que fica cerca de 80 quilômetros ao norte da capital Bagdá, e que os quatro feridos incluem dois militares.

Fontes militares identificaram os feridos como soldados iraquianos, e disseram que sete bombas de morteiro atingiram a pista da base. Não havia informações sobre vítimas dos EUA entre as forças norte-americanas na base.

A declaração militar iraquiana não disse quem estava por trás do ataque e não mencionou as tensões elevadas entre os Estados Unidos e o Irã, que na quarta-feira disparou mísseis contra duas bases militares no Iraque que abrigam forças norte-americanas.

A escalada de conflito entre EUA e Irã aumentou depois que um ataque ordenado pelo presidente Donald Trump matou o principal general iraniano.

Fonte: Reuters