700 mil pessoas assinam petição para retirar especial de Natal do Porta dos Fundos da Netflix

Uma petição para retirar do ar A Primeira Tentação de Cristo, especial de Natal do Porta dos Fundos para a Netflix, passou de 700 mil assinaturas nesta quarta, 11. O abaixo-assinado foi criado por Alex Brindejoncy na última semana – e quase 30% das assinaturas foram realizadas ontem.

A produção estrelada por Gregório Duvivier e Fábio Porchat é uma sátira da passagem bíblica que relata a volta de Jesus Cristo após passar 40 dias no deserto. No curta, ele retorna para ver a família com um namorado – e também para descobrir que seu pai de verdade é Deus.

As piadas religiosas geraram revolta. Na terça, 10, o deputado federal Julio Cesar (Republicanos / DF) anunciou publicamente sua indignação. “Estou cancelando hoje, a minha assinatura da Netflix por conta desse especial. Estão encenando que Nosso Senhor Jesus seja homossexual. Inadmissível”, escreveu o político, ativo na defesa evangélica.

A página do abaixo-assinado trouxe, na sessão de comentários, algumas opiniões parecidas. “Pelo fim do escárnio e desrespeito com a fé da Igreja Católica, e especialmente com Deus,” escreveu um dos assinantes. “Sou cristã e considero um desrespeito à Nossa Senhora e Jesus, atingindo todos os cristãos,” opinou outra.

Fonte: Revista Rolling Stone

Juiz de Brasília determina volta dos radares em rodovias federais

O juiz federal Marcelo Monteiro, de Brasília, derrubou nesta quarta-feira decisão do presidente Jair Bolsonaro que, em agosto, suspendeu a utilização de radares estáticos, móveis e portáteis nas rodovias federais do país. O magistrado deu prazo de 72 horas para a Polícia Rodoviária Federal ( PRF ) restabelecer o funcionamento dos equipamentos de fiscalização. Caso a decisão não seja cumprida, a União deverá pagar multa de R$ 50 mil por dia de atraso.

O pedido foi feito em ação civil pública pelo Ministério Público Federal ( MPF ), para “garantir a continuidade dos serviços públicos de fiscalização de velocidade nas rodovias federais exercida pela Polícia Rodoviária Federal por meio de radares estáticos, móveis e portáteis, até que sejam concluídos os estudos voltados à possível reavaliação da regulamentação dos procedimentos de fiscalização eletrônica de velocidade em vias públicas”.

Segundo o MPF, ao suspender o uso de radares nas rodovias federais, o poder público deixa de cumprir o dever de fiscalizar e preservar a segurança no trânsito. Ainda segundo a ação, é imprescindível que estudos e informações técnicas antecedam alterações nas políticas de fiscalização de trânsito. O MP também argumenta que a retirada dos radares ofende os princípios constitucionais da proporcionalidade, da vedação ao retrocesso social e da dignidade da pessoa humana.

Fonte:  O Globo