Damares convoca coletiva fake para promover campanha contra violência à mulher

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves , convocou uma coletiva de imprensa falsa como parte do lançamento de uma campanha de enfrentamento à violência contra a mulher , nesta segunda-feira. Ao encarar os jornalistas, Damares, demonstrando estar emocionada, ficou em silêncio por alguns segundos e depois deixou o local. Mais tarde, a assessoria do ministério confirmou que se tratava de uma “ação de marketing”.  

A campanha, que tem a participação da cantoras Simone e Simaria, custou R$ 11 milhões, segundo o governo federal. A peça publicitária será veiculada nas emissoras de televisão aberta, rádio, redes sociais, cinema e mídia externa.

Já estava programada para às 16h uma solenidade pelo Dia do Enfrentamento à Violência Contra a Mulher. Por volta das 14h, a Secretaria de Comunicação (Secom) do Planalto enviou um aviso aos jornalistas de que Damares falaria antes da cerimônia, às 15h. Com quase meia hora de atraso, Damares chegou e permaneceu em silêncio na frente dos repórteres.

A cena foi gravada pela Secom e, no início da cerimônia, publicada nas rede sociais da ministra. Questionada, a assessoria confirmou que a cena da ministra fazia parte da campanha que tem como tema: “Se uma mulher perde a voz, todas perdem”.

Ao final do evento, a própria ministra explicou que ela queria demonstrar “como é difícil uma mulher ficar em silêncio”. Damares Alves agradeceu os repórteres por “voluntariamente ou involuntariamente” terem participado da ação de marketing.

– Eu fiquei em silêncio para que vocês sintam como é difícil uma mulher ficar em silêncio. Quando eu queria falar tanto com vocês hoje, dizer para vocês desta campanha belíssima, eu preferi ficar em silêncio. É muito ruim tirar a voz de uma mulher. Era esse o recado que eu queria dar. E obrigada por terem participado voluntariamente ou involuntariamente da campanha. Que todas as mulheres tenham voz –  justificou a ministra, chamada de “mita” durante a cerimônia.

De acordo com a Secom,  a campanha que usará a hashtag #vctemvoz será veiculada até domingo, 1º, em televisão aberta, rádio, redes sociais, cinema e mídia externa. O propósito é incentivar as mulheres a não se calarem em caso de agressões, denunciando por meio do canal “Ligue 180” do Governo Federal.

Fonte: O Globo

MEC lança oficialmente aplicativo para carteirinha de estudante

Conforme o R7 antecipou na última sexta-feira, o MEC (Ministério da Educação) lançou oficialmente nesta segunda-feira (25) o aplicativo para estudantes baixarem a ID Estudantil, a carteirinha do estudante gratuita do governo. Para ter acesso, é preciso que os dados dos alunos estejam cadastrados no Seb (Sistema Educacional Brasileiro).

Os interessados que estiverem na educação básica, tecnológica ou superior podem baixar o aplicativo gratuitamente pela Apple Store e Google Play. Os estudantes podem tirar dúvidas pelo site. De acordo com o MEC, em breve, estarão disponíveis vídeos explicando o passo a passo para a instalação e uso do documento.

A ID Estudantil permitirá o pagamento de meia-entrada em shows, teatros e outros eventos culturais, sem que isso gere um custo extra. Os estudantes menores de idade terão de ter autorização dos pais para baixar o aplicativo.

Para fazer a carteirinha, o estudante deverá consentir com o compartilhamento dos dados cadastrais e pessoais com o MEC. As informações fornecidas pelos alunos vão subsidiar o Sistema Educacional Brasileiro: um banco de dados nacional de estudantes, criado e mantido pelo ministério. O MEC garante o sigilo dos dados.

Fonte: R7

Ministro Fachin nega suspender julgamento no TRF-4 de recurso de Lula no caso do sítio de Atibaia

O ministro Luís Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta segunda-feira (25) pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para suspender o julgamento do recurso contra a condenação dele no caso do sítio de Atibaia.

Lula foi condenado em primeira instância a 12 anos e 11 meses por corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Os advogados do ex-presidente recorreram ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), de segunda instância, para pedir a absolvição. O julgamento está marcado para esse dia 27.

A defesa afirmou a Fachin que era preciso suspender o julgamento porque ainda está pendente o julgamento de recursos sobre o processo nos quais os advogados questionam, entre outras questões, o descumprimento do julgamento dos casos no TRF por ordem cronológica.

Mas o ministro Fachin rejeitou o pedido por considerar que não cabe ao STF analisar o pedido da defesa porque as instâncias inferiores ainda não analisaram a questão.

Segundo o ministro, embora a defesa tenha pedido ao Superior Tribunal de Justiça, houve decisão apenas do relator e falta análise do colegiado.

Fachin destacou, na decisão de cinco páginas, também não ver nenhuma ilegalidade no andamento do caso no TRF-4 que justificasse uma intervenção do Supremo.

Fonte: G1