Menino pede para pai levá-lo de festa após amigo sofrer bullying

Um post de um pai sobre o bullying sofrido pelo melhor amigo do filho dele viralizou nas redes sociais nesse sábado (23/11/2019), causando comoção. O homem, identificado como Mateus Barboza, publicou no perfil dele no Facebook um print de uma conversa que teve com o filho no Whatsapp.

Na conversa, o menino implora ao pai que o leve embora de uma festa de aniversário de um colega, porque o aniversariante e outros meninos estavam ofendendo o amigo dele, Rafael.

“Pai, vem me buscar fazendo o favor. Não quero ficar na festa do Gabriel. Você sabe que o Rafa é meu melhor amigo da escola, né? Aí o Gabriel e os outros meninos estão fazendo bullying com o Rafa. Tão chamando ele de preto e gordo. Eu não fiz bullying não, tá? Eu defendi ele e falei para pararem. Aí eu falei para o pai do Gabriel e para o homem que tá vestido de Minecraft, mas eles deram risada. Agora a gente tá aqui sozinho. Pai, quando você vier, pega o Rafa também, para a gente não deixar meu amigo aqui sozinho”, escreveu o menino.

Mateus respondeu prontamente o pedido do filho. “Oi, campeão, o papai está aí perto. Chego em 10 minutos e fica tranquilo que vamos levar o Rafinha sim. Se esses meninos tentarem qualquer coisa e você precisar se defender, se defenda. As aulas são para isso”.

No Facebok, ele lamentou a situação passada pelo filho e pelo melhor amigo dele. “Extremamente triste com a situação mas, por outro lado feliz pela atitude do meu filho em não se juntar aos outros meninos. Mas fica a reflexão… Nenhuma criança nasce preconceituosa e muito menos agressiva,ou seja, ela aprende isso de alguma forma e na maioria das vezes é em casa, com base na educação que os pais dão e principalmente no comportamento deles. Então pensem bem no tipo de exemplo que vocês pais dão a seus filhos”.

A publicação recebeu milhares de curtidas e já foi compartilhada mais de 67 mil vezes até esse domingo (24/11/2019).

Fonte: Metrópoles

Desfile do Flamengo para comemorar o título da Libertadores termina em confusão no Centro do Rio

O desfile do Flamengo para comemorar o título da Libertadores terminou em confusão no Centro do Rio. Vinte e três pessoas foram atendidas em hospitais, de acordo com a secretaria de Saúde. Ninguém se feriu com gravidade.

A Polícia Militar lançou bombas de gás para dispersar a multidão após o trio elétrico que levava o time do Flamengo deixar a Avenida Presidente Vargas, na altura do monumento a Zumbi dos Palmares.

A confusão começou por volta das 16h15 assim que o trio que levava os atletas entrou na Rua de Santana e o som foi desligado.

Houve correira com alguns torcedores no chão e muitas crianças ficaram no meio do tumulto. Pais e mães relataram que os filhos passaram mal com o cheiro forte do gás.

Durante a confusão alguns pontos de ônibus foram depredados e torcedores foram socorridos para os hospitais.

Fonte: G1

Maioria do Congresso se diz a favor da prisão em 2ª instância

Em discussão no Congresso, a retomada da possibilidade de prisão após condenação em segunda instância tem apoio da maioria dos parlamentares. Placar do jornal O Estado de São Paulo aponta 51 senadores e 290 deputados favoráveis à tese – 341, de um total de 594 representantes. No Senado, já há aval declarado para a aprovação de uma proposta de emenda à Constituição, enquanto que na Câmara dos Deputados faltariam apenas 18 votos para alcançar o mínimo exigido, sempre em dois turnos.

O total de parlamentares que não quiseram responder indica que uma PEC sobre o tema tem chances de receber o aval do Congresso. São 119 deputados e 21 senadores nesse grupo. Outros 56 se declaram publicamente contra em ambas as casas.

Em debate no Legislativo desde fevereiro, quando o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, apresentou seu pacote anticrime, a proposta de estabelecer em lei a prisão após condenação em segunda instância ganhou relevância após o Supremo Tribunal Federal vetar essa possibilidade antes do trânsito em julgado (quando esgotados todos os recursos). No dia 7, em um julgamento apertado, a Corte mudou o entendimento em vigor desde 2016 e abriu caminho para a libertação, entre outros, de presos por corrupção, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Como reação, congressistas entusiastas da Operação Lava Jato passaram a pressionar os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para pautar propostas que estabeleçam uma regra definitiva sobre o tema. Mais avançada, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou uma PEC, na semana passada, nesse sentido. De autoria do deputado Alex Manente (Cidadania-SP), a proposta altera os artigos 102 e 105 para reduzir a possibilidade de recursos.

Fonte: Estadão

MPF sai em defesa de Moro e o elogia por seguir critério não previsto em lei

O Ministério Público Federal saiu a público neste domingo (24/11) para defender a atitude de Sergio Moro de divulgar conversa grampeada entre o ex-presidente Lula e a então presidente Dilma Rousseff quando ele era juiz da “lava jato”, em março de 2016. Os procuradores afirmam que o magistrado seguiu o critério de que, quanto maior a gravidade do crime, menor a necessidade de sigilo do processo. Tal critério não tem nenhuma base em lei. 

Além disso, a alegação de que a gravidade dos crimes justifica a divulgação é facilmente rebatida. Na época do grampo, Lula ainda era investigado e não tinha sido condenado por nada. Como o processo estava na fase de inquérito, Moro só tinha acesso à versão da acusação, já que a defesa não pôde se manifestar nessa etapa. O critério da gravidade só pode ser atestado pelo ponto de vista da acusação, mas o juiz não pode abraçá-lo sem ressalvas.

A manifestação do MPF foi divulgada depois que mensagens vazadas de procuradores do Ministério Público Federal mostraram que, em março de 2016, a força-tarefa encomendou uma pesquisa para provar que o então juiz Sergio Moro agiu de forma padrão ao vazar os áudios de Lula e Dilma Rousseff. O levantamento, no entanto, saiu pela culatra: os procuradores descobriram que Moro raramente levantava o sigilo dos investigados. 

A história foi revelada neste domingo (24/11) em reportagem em conjunto entre Folha de S.Paulo e The Intercept Brasil. Momentos depois de o texto ser publicado, o MPF saiu em defesa contundente de Moro.

Divulgou nota defendendo o juiz, afirmando que a pesquisa não dizia o que dizia e que Moro fez o que era certo. No Brasil, não causa mais estranheza o órgão de acusação sair em defesa pública e apaixonada do julgador. 

Em sua nota, o MPF justifica a conduta de Moro e diz que as decisões do juiz “seguiram um princípio claro: quanto maior a gravidade dos fatos, menor o grau de sigilo. A decisão no caso envolvendo o ex-presidente Lula seguiu esse mesmo princípio, sendo devidamente fundamentada.”

Os procuradores alegam que quanto mais grave o crime, menor o sigilo que deve ser respeitado. Trata-se de um critério completamente arbitrário, não previsto em lei e baseado apenas na visão da acusação, com o qual o juiz não deveria ter nenhum envolvimento.

Fonte: Consultor Jurídico