Dia da canonização de Irmã Dulce pode virar feriado em Salvador

O dia 13 de outubro, data da canonização de Santa Dulce dos Pobres, pode virar feriado em Salvador. O vereador Maurício Trindade (DEM) enviou, na última terça-feira (15), à Câmara de Vereadores da capital baiana um projeto de lei que pode transformar este dia em feriado soteropolitano.

O edil justificou a proposta ressaltando a importância da freira para a cidade. Ele também comentou a dedicação da santa aos doentes do hospital Santo Antônio, fundado por ela e referência de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil. 

“A saúde de Salvador, da Bahia e do Brasil é outra depois de Irmã Dulce”, disse ele, que conviveu com a santa quando estudava no hospital e afirma ser testemunha da humildade, ética e abnegação de Dulce com os pobres.

O CORREIO entrou em contato com o vereador para obter mais informações sobre o projeto – como, por exemplo, se seria uma nova data de feriado ou a substituição de um outro – mas não obteve resposta até o momento.

Dia Municipal da Santa Irmã Dulce

A data da canonização da santa já está instituída como Dia Municipal da Santa Irmã Dulce. Ao retornar do Vaticano, o presidente da Câmara de Salvador, vereador Geraldo Júnior (SD), colocou em votação, na sessão dessa quarta-feira (16), projeto instituindo a data comemorativa.

A proposição foi aprovada por unanimidade. “A oportunidade de representar minha cidade naquela celebração foi uma das maiores emoções da minha vida”, declarou.

Canonizada no domingo (13) pelo Vaticano, a Santa Dulce dos Pobres nasceu em 26 de maio de 1914, em Salvador. A religiosa, falecida em 1992, dedicou a vida a cuidar dos mais pobres. 

Fonte: Correio

Bolsonaro decide tirar Joice Hasselmann da liderança do governo

O presidente Jair Bolsonaro resolveu retirar a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) da liderança do governo no Congresso. Seu substituto no cargo será o senador Eduardo Gomes (MDB-TO). De acordo com integrantes do governo, a crise com o PSL acelerou a saída de Joice, mas a troca já era cogitada há algum tempo. A mudança foi oficializada em despacho do presidente publicado no fim da tarde de ontem em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), com mensagem ao Congresso informando a indicação de Gomes para exercer a função de líder.

A situação de Joice ficou insustentável no governo na quarta-feira, após a deputada assinar uma lista de apoio à permanência de Delegado Waldir (GO) na liderança do PSL na Câmara. Bolsonaro articulou para que um dos seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro (SP), assuma o lugar.

“Ganho minha alforria”

Após ser retirada da liderança do partido, Joice Hasselmann fez uma série de publicações em seu perfil no Twitter. Em uma das postagens disse que ganhou “alforria” e mais tempo para cuidar do seu mandato e de sua candidatura à Prefeitura de São Paulo. Também declarou que continuará apoiando o presidente Jair Bolsonaro, “enquanto ele realmente quiser combater a corrupção, sem jeitinho, sem flexibilizar, sem carteiradas, sem protecionismo a quem quer que seja. Se houver esse compromisso mantido com o Brasil, seguiremos juntos”.

Fonte: O Globo

Marco Aurélio aposta em decisão contra a prisão em segunda instância

Na entrada do Plenário do Supremo Tribunal Federal na tarde desta quinta-feira (17/10), o ministro Marco Aurélio Mello disse o resultado que espera no julgamento que deverá acabar com a prisão em segunda instância: 7 a 4.

Na conta do ministro, estão de um lado, além dele, os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Rosa Weber. Do outro, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Edson Fachin.

Na opinião de ministro da Corte, que não quis se identificar, disse duvidar do voto de Rosa Weber. Apostaria em um placar mais apertado, em 6 a 5.

A Corte começou a julgar as ações do Conselho Federal da OAB e mais dois partidos políticos, que pedem que o STF condicione o início do cumprimento da pena ao esgotamento de todas as possibilidades de recurso — trânsito em julgado.

O ministro também criticou o presidente do Supremo e presidente do CNJ, ministro Dias Toffoli, que suspendeu a liminar dele em 2018 que mandava soltar todos os presos na situação de prisão em segunda instância. “É inconcebível visão totalitária e autoritária no Supremo. Os integrantes ombreiam, apenas têm acima o colegiado. O presidente é coordenador e não superior hierárquico dos pares.”

“Coordena, simplesmente coordena, os trabalhos do colegiado. Fora isso é desconhecer a ordem jurídica, a Constituição Federal, as leis e o regimento interno, enfraquecendo a instituição, afastando a legitimidade das decisões que profira. Tempos estranhos em que verificada até mesmo a autofagia. Aonde vamos parar”, disse. 

Fonte: Consultor Jurídico

Líder do PSL que prometeu ‘implodir’ Bolsonaro recua e diz não ter nada contra o presidente

O líder do PSL na Câmara, deputado Delegado Waldir (PSL-GO), afirmou nesta quinta-feira (17) não ter “nada” para usar contra o presidente Jair Bolsonaro. Disse também querer “pacificar” a bancada do partido.

Waldir deu a declaração ao ser questionado sobre a gravação na qual afirma querer “implodir” Bolsonaro, a quem chamou de “vagabundo”. Ele participava de um almoço do presidente do PSL, Luciano Bivar, com aliados.

Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo em uma rede social na noite desta quinta-feira, mas não comentou a crise envolvendo o PSL.

Segundo Waldir, a declaração, dada em meio à crise que atinge o PSL, foi feita em um “momento de emoção”.

“O que o senhor tem para implodir o presidente?”, indagou um jornalista.

“Nada. É só questão de… É uma fala de emoção, né? Um momento de sentimento”, respondeu o líder.

“É uma fala num momento de emoção, né? É uma fala quando você percebe a ingratidão. Tenho que buscar as palavras. Tenho que buscar as palavras”, acrescentou.

Questionado, então, se a crise passou, Delagado Waldir respondeu: “Nós somos Bolsonaro. Nós somos que nem mulher traída. Apanha, não é? Mas mesmo assim ela volta ao aconchego”.

Na sequência, o deputado declarou ser possível “pacificar” a bancada do PSL. Segundo ele, os 53 parlamentares votarão “integralmente” conforme os interesses do governo.

“Não tem nenhuma ruptura, não tem nenhuma perseguição, não tem nada”, completou.

Fonte: G1