Ministro Ricardo Salles deixa Câmara escoltado e sem falar sobre leilão de petróleo

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, deixou a audiência pública da qual participava na Câmara escoltado por seguranças, que impediram a aproximação de jornalistas e de ativistas que queriam entregar a Salles a petição com 1,1 milhão de assinaturas contra o leilão de petróleo na área de Abrolhos.

Durante quase quatro horas de audiência, Salles foi extremamente criticado por parlamentares da bancada ambientalista.

O ministro voltou a defender as bandeiras do governo, dizendo que a Amazônia precisa buscar a preservação com desenvolvimento e culpou governos anteriores pela falta de recursos dos órgãos ambientais e ações criminosas na região.

Sobre o Fundo Amazônia, programa que financia a proteção da floresta com recursos da Noruega e Alemanha, Ricardo Salles disse que o governo alemão sinalizou que teria interesse em manter a iniciativa.

O ministro havia se comprometido em receber a petição com as assinaturas contra o leilão de petróleo em Abrolhos, mas se retirou sem falar com os ativistas.

Fonte: Agência Estado

Senado autoriza estados e municípios a adiar pagamento de dívidas judiciais

O Senado aprovou nesta quarta-feira (9) uma proposta de emenda à Constituição (PEC 95/2019) que prorroga o prazo para estados, municípios e o Distrito Federal quitarem dívidas geradas por condenações judiciais, os precatórios. Batizada de PEC dos Precatórios, a proposta entrou na pauta em regime de urgência e propõe um regime especial de pagamento. Ela amplia o prazo previsto de pagamento de precatórios de 2024 para 2028.

Autor da PEC, o senador José Serra (PSDB-SP) destaca que a prorrogação garante “folga orçamentária” de R$ 3,8 bilhões aos entes federados e auxilia o ajuste fiscal. Relator da proposta, Antônio Anastasia (PSDB-MG) retirou do texto a extensão de para pagamentos de precatórios a pessoas físicas, que continua tendo como prazo limite o ano de 2024. Agora, a PEC dos Precatórios precisa ser aprovada na Câmara dos Deputados.

Fonte: Gazeta do Povo

Bolsonaro diz que permanece no PSL e compara crise no partido a ‘briga de marido e mulher’

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (9) que “por enquanto” permanecerá no PSL e comparou a crise no partido a uma “briga de marido e mulher”.

Bolsonaro deu a declaração ao conceder uma entrevista coletiva na qual foi questionado sobre a crise envolvendo o partido ao qual é filiado desde o ano passado.

Nesta terça (8), o presidente disse a um apoiador para “esquecer” o PSL, o que provocou a reação de integrantes da legenda no Congresso Nacional.

“Por enquanto, eu continuo [no PSL]. Não tem crise. Briga de marido e mulher, de vez em quando acontece. O problema não é meu. O pessoal quer um partido diferente, atuante. O partido está estagnado. Não tem confusão nenhuma”, afirmou o presidente.

“Falei para o garoto: ‘Esquece o PSL’. Por quê? Ele é pré-candidato a vereador e, se começar a falar em partido, é campanha antecipada. Isso que eu falei para ele”, acrescentou.

Bolsonaro concedeu uma rápida entrevista coletiva ao deixar o Palácio do Planalto em uma saída lateral, geralmente não utilizada pelo presidente da República, somente por convidados e funcionários.

Antes de conceder essa entrevista, Bolsonaro se reuniu no Planalto com deputados do PSL.

Cerca de uma hora depois da entrevista do presidente, o porta-voz de Bolsonaro, Otávio Rêgo Barros, afirmou que ele “não pretende deixar o PSL de livre e espontânea vontade”.

Fonte: G1