Previdência: Alcolumbre anuncia votação na CCJ nesta quarta de PEC sobre estados e municípios

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), anunciou nesta terça-feira (3) que a chamada “PEC paralela” da reforma da Previdência, que trata de estados e municípios, será votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa nesta quarta-feira (4).

Alcolumbre fez o anúncio ao lado da presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), após reunião de líderes partidários.

A PEC paralela sugerida por Tasso Jereissati (PSDB-CE) deverá ser votada após a análise pelo colegiado da PEC principal da reforma da Previdência, que foi aprovada pela Câmara dos Deputados em agosto. A votação da PEC principal na comissão já estava prevista para esta quarta.

Com isso, nas estimativas de Davi Alcolumbre, o Senado vai economizar cerca de 30 dias na discussão do texto que prevê a adoção, por estados e municípios, das regras do regime próprio da previdência dos servidores da União, através da aprovação de lei ordinária.

Se forem aprovadas pela CCJ, as duas propostas de emenda constitucional serão encaminhadas ao plenário do Senado.

A previsão é de que a PEC principal seja votada em dois turnos até 10 de outubro. Entre outros pontos, essa proposta estabelece idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres.

Defensores da reforma previdenciária defendem a aprovação da PEC principal sem mudanças em relação ao conteúdo votado pela Câmara. Se passar sem alterações, o texto segue para promulgação pelo Congresso Nacional e as novas regras já passam a valer.

Até a última atualização desta reportagem, os senadores apresentaram 483 emendas, sugestões de alteração do conteúdo ou da redação da PEC principal.

A PEC paralela deve começar a tramitar nesta quarta-feira e, se for aprovada pelo plenário do Senado, ainda terá de ser analisada pela Câmara dos Deputados.

A senadora Simone Tebet afirmou ser possível concluir a análise da PEC paralela no Senado já no mês de outubro, após a votação da PEC principal.

“Até o final de outubro, a depender do acordo de líderes, em relação à segunda votação, sim [o Senado pode concluir o assunto reforma da Previdência]. Depende dos líderes”, disse a parlamentar do Mato Grosso do Sul.

Fonte: G1

Casal Garotinho embolsou R$ 25 milhões em propina, diz promotoria

Os ex-governadores do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e Rosinha Matheus embolsaram, juntos, mais de R$ 25 milhões em propina da empreiteira Odebrecht, através de contratos celebrados com a Prefeitura de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, informou hoje o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro). O casal foi preso preventivamente na manhã de hoje em operação da promotoria.

A Odebrecht foi responsável pela construção de casas populares dos programas “Morar Feliz I” e “Morar Feliz II” durante os dois mandatos de Rosinha como prefeita da cidade, entre 2009 e 2016. De acordo com o MP-RJ, as obras teriam custado no total mais de R$ 1 bilhão.

A promotora Simone Sibilio, coordenadora do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de combate ao Crime Organizado) do MP-RJ, explicou que os superfaturamentos dos dois contratos somam R$ 62 milhões. Os valores que chegaram ao casal foram repassados por meio de “transportadores desse dinheiro vivo”, de acordo com as investigações.

“A Odebrecht tinha, em funcionamento, um setor de ‘Operações Estruturadas’, pelo qual diversos pagamentos eram autorizados e executados através de um transportador. Esse transportador levava o dinheiro em espécie ao casal. Nas planilhas de propina da Odebrecht, Anthony Garotinho era conhecido como ‘Bolinho’, ‘Bolinha’ e ‘Pescador'”, detalhou a promotora.

Fonte: UOL

Fique atento! Quase 9 milhões de brasileiros já tiveram o WhatsApp clonado

O aplicativo de mensagens WhatsApp é o app mais usado no mundo todo. São quase 2 bilhões de usuários cadastrados na plataforma.

E com o tempo, toda essa fama também atraiu a atenção dos cibercriminosos que, a todo momento, criam ataques ou inventam maneiras para ganhar algum tipo de vantagem com o mensageiro. Apesar de não ser uma prática inédita, uma modalidade de golpe ganhou destaque no Brasil este ano: a clonagem de WhatsApp.

Uma pesquisa recente realizada pela PSafe, desenvolvedora dos aplicativos dfndr, revelou que 8,5 milhões de brasileiros já tiveram o app clonado, o que representa 23 novas vítimas desta modalidade de golpe diariamente em todo o país.

Ainda segundo a pesquisa, 26,7% dos entrevistados apontaram o vazamento de conversas privadas como o principal prejuízo da clonagem, seguido de envio de links com golpes para outros contatos (26,6%); solicitações de dinheiro aos amigos (18,2%), perda da conta (18,0%); e chantagem (10,5%).

Como funciona o golpe?

Em 2019, inúmeros relatos de usuários que tiveram seu WhatsApp clonado por cibercriminosos foram divulgados. Entre os meses de janeiro e junho deste ano, o dfndr lab registrou mais de 134 mil tentativas de roubo de WhatsApp só no Brasil. O diretor do laboratório, Emilio Simoni, explica o passo a passo do golpe:

“Para clonar uma conta, o cibercriminoso cadastra indevidamente o número de telefone do usuário em outro dispositivo e, após esse processo, um SMS contendo um código de liberação de acesso é enviado ao celular da vítima. Depois, ela é induzida a fornecer esse código ao hacker e, em seguida, a sua conta de WhatsApp é bloqueada”, relata Simoni.

Principais prejuízos para as vítimas

Ao ter livre acesso ao seu app, o hacker pode se passar por você para aplicar golpes em seus amigos e familiares. É bastante comum que o cibercriminoso faça solicitações de empréstimos, envie links com outros golpes para os seus contatos registrados no mensageiro e, também, use o conteúdo privado das suas mensagens para, posteriormente, fazer chantagens em troca de dinheiro.

Por isso, Simoni alerta que o usuário jamais deve informar o código de liberação de acesso do WhatsApp que ele recebe para terceiros.

Além disso, é recomendável ativar a autenticação de dois fatores, disponível no próprio app, para aumentar a segurança da conta. Para ativar, abra seu WhatsApp e toque em Configurações > Contas > Confirmação em duas etapas.

Fonte: Metro

Vaza Jato: Deltan Dallagnol teria avaliado concorrer ao Senado

Novas mensagens da Vaza Jato divulgadas no O É da Coisa, com Reinaldo Azevedo, apontam que o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, avaliou concorrer ao Senado e enxergava a necessidade de o Ministério Público Federal lançar um candidato por estado.

O material aponta que o procurador, em um chat consigo mesmo, chegou a se considerar “provavelmente eleito”.

A divulgação é mais uma parceria do âncora da BandNews FM com o The Intercept Brasil.

Em mais de um momento, Dallagnol afirma que teria o apoio da força-tarefa da Lava Jato caso decidisse concorrer, o que indica que o assunto foi tema de debates internos.

O procurador também dá a entender ter discutido a candidatura com nomes como o jurista Joaquim Falcão, um dos imortais da Academia Brasileira de Letras.

Em uma das mensagens, o coordenador da Lava Jato faz uma lista dos pontos negativos de uma eventual decisão de disputar uma vaga no Senado: ganharia menos dinheiro, teria menos tempo de férias ao ano e seria alvo de mais críticas.

O âncora do O É da Coisa é citado em um dos diálogos de Deltan Dallagnol.

Em setembro de 2017, Reinaldo Azevedo já dizia na BandNews FM que o procurador tinha a intenção de se lançar candidato.

Ao ser questionado por colegas do Ministério Público Federal se iria concorrer ao Senado, o coordenador da força-tarefa da Lava Jato dá risada e escreve “A fonte deve ser o Reinaldo Azevedo. [..] Tem muita gente incentivando, mas por enquanto acho que não é o caso”.

Fonte: Band News FM