Diretoria da ANTT suspende tabela de frete dos caminhoneiros publicada na semana passada

Ministro da Infraestrutura

Após pressão de caminhoneiros, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) decidiu nesta segunda-feira (22) suspender a resolução publicada na última quinta-feira (18) que estabelecia novas regras para o cálculo do piso do frete rodoviário. A categoria, segundo o governo federal, ameaçava voltar a cruzar os braços, caso não fosse revista a metodologia implementada na resolução da semana passada.

Com a decisão, voltará a vigorar as regras definidas na tabela de frete editada em 31 de maio de 2018, quando se encerrou a greve dos caminhoneiros que paralisou o país por quase duas semanas.

Na ocasião, para pôr fim ao movimento que bloqueou estradas e comprometeu o abastecimento de combustível, de medicamentos e de alimentos em todo o Brasil, o governo Michel Temer negociou com os representantes da categoria uma tabela com valores mínimos para os serviços de transporte rodoviário.

A decisão de suspender a tabela anunciada na semana passada foi tomada na tarde desta segunda-feira em uma reunião extraordinária da diretoria colegiada da agência. O texto entrou em vigor assim que foi publicada na noite desta segunda uma edição extraordinária do “Diário Oficial da União”.

Mais cedo, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse ao G1que solicitou formalmente à ANTT a suspensão cautelar da resolução da última quinta para abrir uma nova rodada de negociação com os representantes dos caminhoneiros. A previsão é de que a primeira reunião com a categoria ocorra já nesta quarta-feira (24).

No início da noite de ontem, o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, afirmou em uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto que, desde domingo (21), o presidente Jair Bolsonaro monitorava “de perto” a repercussão negativa que a nova tabela gerou entre os caminhoneiros. Segundo o porta-voz, havia a possibilidade de uma nova greve da categoria, caso a resolução continuasse em vigor.

Fonte: G1

Fim da novela: Filipe Luís é o novo reforço do Flamengo

Desde antes da Copa América, o lateral da Seleção Brasileira Filipe Luís estava sendo especulado no Flamengo. Durante a competição, o jogador esfriou a negociação com o clube e esperou até esta segunda (22/07/2019) para dar a palavra final: aceito. O rubro-negro prepara o anúncio oficial da contratação do atleta, ex-Atlético de Madrid. O contrato vai até 2021.

No último dia 15, o ex-jogador passava férias no Brasil, foi à Espanha para resolver “assuntos pessoais”. Dirigentes responsáveis pelas contratações do time carioca foram atrás dele e se reuniram com Filipe Luís.

O jogador fez contraproposta ao acordo oferecido pelo Fla e, após ajustes, atleta e clube ficaram em harmonia: o lateral está com passagem comprada para o Rio de Janeiro. Segundo a jornalista Raisa Simplicio, do Brasil Global Tour, Filipe deve chegar nesta quinta-feira (25/07/2019) à capital fluminense.

Diego Ribas, ex-companheiro de Filipe Luís no Atlético de Madrid, pode ter sido um dos principais influenciadores para a tomada de decisão do jogador revelado pelo Figueirense em 2004.

O Flamengo divulgou, na última sexta-feira (19/07/2019), a lista dos jogadores inscritos na Libertadores e o contrato com o reforço não foi fechado a tempo de incluir o nome dele. Entretanto, caso o rubro-negro passe para as quartas de final, o lateral poderá ser inscrito na competição. Pablo Marí, Gerson e Rafinha, outros recentes contratados, marcaram presença entre os registrados.

Fonte: Metrópoles

Em nova proposta, governo agora quer limitar saques do FGTS a R$ 500 em 2019

O governo estuda agora limitar os saques das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em R$ 500 neste ano. O valor máximo seria para contas ativas (dos contratos atuais) e inativas (de contratos inativos). Independentemente de quantas contas tiver, o trabalhador só poderia sacar no máximo esse valor para cada conta que tiver.O limite foi discutido nesta segunda-feira em uma reunião no Ministério da Economia, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

O público-alvo da medida são 100 milhões de contas do fundo (um trabalhador pode ter mais de uma conta). A partir do ano que vem, a ideia é permitir que os trabalhadores tenham direito a uma nova modalidade de retirada dos recursos: o “saque aniversário”. Se escolher essa opção, o trabalhador vai ter que abrir mão de resgatar a totalidade do fundo caso seja demitido sem justa causa.

Nessa situação, ele continuaria a sacar a parcela dos recursos anualmente até acabar. A ideia agora é ampliar as faixas do saque aniversário. Estão sendo estudadas faixas de limite e também um valor fixo. Por exemplo: quem tem até R$ 500, poderia sacar a metade. A partir daí, seria fixado um porcentual mais um valor fixo. Para quem tem acima de R$ 20 mil, a opção estudada é limitar em 5% mais um valor fixo de R$ 2,9 mil.Na quarta-feira passada, o Estadão/Broadcast revelou que o governo estudava liberar até 35% das contas ativas e inativas do FGTS.

A reportagem também antecipou que estava sendo estudada uma forma de limitar o saque total em caso de demissão sem justa causa, mas que haveria uma compensação ao permitir que o trabalhador sacasse uma parcela do fundo todo ano no mês de aniversário. Depois da divulgação, o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou os porcentuais e adiantou que a liberação teria potencial de injetar R$ 42 bilhões na economia. Em seguida, o Ministério da Economia afirmou que refez os cálculos e que deveriam ser liberados R$ 30 bilhões.

O secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou nesta segunda-feira (22) que a liberação de recursos terá um impacto “considerável” e “substancial” na economia brasileira. O anúncio era para ser feito na semana passada, em meio à solenidade de 200 dias de governo Bolsonaro, mas o setor da construção civil pressionou preocupado que a retirada dos recursos poderia reduzir o uso do FGTS como fonte para financiamentos para os setores imobiliário, de saneamento básico e infraestrutura a juros mais baixos.

O presidente Bolsonaro disse que o anúncio deve ser feito na próxima quarta-feira. O limite de R$ 500 para este ano seria uma forma de atender à construção civil. Um dos principais apoiadores do setor é o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

No Ministério da Economia, porém, há quem acredite que um valor tão baixo vai ter pouco efeito na atividade econômica neste ano. Na Caixa, por outro lado, há reclamações de que será preciso um grande esforço no atendimento – que deverá ser ampliado para os fins de semana – sem nenhum tipo de retorno para o banco.

Fonte: Estadão Conteúdo