Brasil atinge recorde de assassinatos em 2017; foram 65,6 mil mortes

O Brasil registrou 65.602 homicídio apenas em 2017, o que equivale a uma taxa de aproximadamente 31,6 mortes para cada 100 mil habitantes. O número representa o maior nível histórico de letalidade violenta, de acordo com os registros. Os dados são do Atlas da Violência, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Em 2007, o país registrou aproximadamente 48 mil homicídios — cerca de 25 mortes por 100 mil habitantes. No decorrer dos anos, apesar de ter momentos de queda, o número cresceu de forma gradativa.

Quanto à variação das taxas entre 2016 e 2017, enquanto quinze unidades da federação apresentaram diminuição nesse indicador, cinco estados sofreram aumento de até 10%, ao passo que se observou crescimento do número de homicídios acima de 10% em outras sete UFs.

O Ceará foi o estado com maior crescimento na taxa de homicídio em 2017, ano em que se atingiu recorde histórico nesse índice. Não apenas aumentou de forma acentuada a taxa de homicídio contra jovens e adolescentes, mas também contra mulheres. Acre, Amazonas, Pernambuco, Espirito Santo, Rio Grande do Norte também tiveram altas.

Fonte: Metrópoles

Mulher manda matar namorado PM após descobrir caso com filha

A Polícia Civil anunciou como crime passional a morte do cabo da Polícia Militar Elias Matias Ribeiro, de 49 anos, que teve o corpo carbonizado em um canavial em Araraquara, no interior de São Paulo.

O corpo foi encontrado no banco da frente de um carro em chamas na madrugada desta terça-feira, 4, junto ao colete balístico, arma, carregador e algema do policial.

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) informou que Ribeiro foi morto a mando da namorada dele, Jaciane Maria, de 40 anos. Ela decidiu matar o namorado após descobrir que ele tinha um caso com sua filha mais nova, de 20 anos.

Segundo a investigação, Jaciane namorava o PM havia cinco meses. No fim de semana, ela teve acesso a um vídeo íntimo do namorado e a filha mais nova. Revoltada com o caso, decidiu matá-lo.

Para o crime, ela contou com a ajuda da outra filha, Larissa Marques, de 22 anos, e de um tio, um pedreiro de 54 anos, que está foragido. Na noite de segunda-feira, a mulher atraiu o policial para sua casa e, enquanto ele dormia, o tio o matou com golpes de marreta. A arma usada no crime foi encontrada na casa dele. A mulher e a filha foram presas na tarde de terça e confessaram o crime.

De acordo com a polícia, a filha ajudou a mãe e o tio a colocarem o corpo da vítima no carro do policial, junto com o colchão ensanguentado. O veículo foi levado a um canavial, próximo à divisa com Américo Brasiliense, e incendiado com o corpo dentro.

Os três suspeitos deixaram o local no carro da filha. Marcas de pneus compatíveis com os do carro dela foram detectadas no local. Para confirmar a identidade da vítima, foi necessário exame de arcada dentária.

As duas mulheres tiveram as prisões temporárias decretadas. Elas foram indiciadas por homicídio qualificado, por motivo fútil, recurso que impediu a defesa da vítima, e destruição do corpo. As acusadas não tinham apresentado advogado até a manhã desta quarta. O tio delas está sendo procurado pela polícia.

O cabo Matias era policial desde 1990 e trabalhava no 13.º Batalhão da PM em Araraquara. Ele era motorista do comandante da unidade e estava a um mês de se aposentar. Durante quase 20 anos ele integrou o Corpo de Bombeiros de São Carlos e, em 2010, foi escolhido o “Bombeiro do Ano”. O comando do 13.º BPM/I de Araraquara divulgou nota manifestando pesar pela morte do policial, “que deixa filhos, familiares e muitas saudades aos amigos e companheiros de trabalho”.

Fonte: Estadão Conteúdo

Justiça de MG intima Bolsonaro a depor sobre atentado à faca

A Justiça Federal de Minas Gerais intimou o presidente Jair Bolsonaro a prestar depoimento no processo sobre o atentado à faca que ele sofreu durante a campanha eleitoral do ano passado.

O juiz federal Bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG), concedeu prazo até a sexta-feira para que ele se pronuncie por escrito –faculdade que o presidente tem em lei para se manifestar.

O magistrado, entretanto, ampliou o prazo para que Bolsonaro seja ouvido até a próxima segunda-feira, se ele tiver interesse em prestar depoimento perante à Justiça –podendo marcar dia, data e hora para fazê-lo.

Essa será a primeira vez que Bolsonaro se pronuncia oficialmente no processo. Ele já deu diversas declarações públicas sobre o caso, chegando a dizer que o autor do atentado, Adélio Bispo de Oliveira, não agiu sozinho.

No início da semana passada, Savino concluiu que o autor da facada no presidente tem uma doença mental e não poderá ser punido criminalmente com uma eventual pena de prisão.

Em nota oficial, a assessoria de imprensa da Justiça Federal mineira disse que o magistrado decidiu que Adélio é inimputável por ter uma doença mental. Segundo a nota, tanto os peritos oficiais nomeados pelo juiz da causa como os assistentes técnicos da defesa e do assistente de acusação, no caso os representantes legais de Bolsonaro, concluíram que ele tem Transtorno Delirante Persistente.

Fonte: Reuters

Celular de Sérgio Moro sofre tentativa de invasão, e Ministério da Justiça apura incidente

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que houve uma tentativa de invasão do celular do ministro Sérgio Moro nesta terça-feira (4).

“Diante da possibilidade de clonagem do número, a referida linha foi abandonada”, diz nota divulgada nesta quarta-feira (5) pela assessoria de imprensa da pasta.

De acordo com o comunicado, uma “investigação para apuração dos fatos já está em andamento”. A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o assunto. Entre os próximos passos estão colher dados sobre possíveis autores, depoimentos e identificar os responsáveis.

O celular teria sido hackeado por volta das 18h, segundo o Ministério da Justiça, quando Moro atendeu uma ligação feita pelo próprio número dele.

Fonte: G1