Mega-Sena: bilhete vencedor dos R$ 289 milhões foi aposta de R$ 3,50

O bilhete vencedor do maior prêmio regular da Mega-Sena (R$ 289.420.865,00) foi a aposta mais simples possível: a de R$ 3,50, quando se escolhe apenas seis números para acertar a modalidade.

Os seis números sorteados na noite de sábado foram: 23 — 24 — 26 — 38 — 42– 49. A chance de acertar as seis dezenas da Mega com um jogo simples é de uma em 50 milhões de possibilidades de combinações.

A aposta vencedora foi realizada pelo canal eletrônico do site das Loterias da CEF (Caixa Econômica Federal). Nas apostas online, o gasto mínimo é de R$ 30. O vencedor pode até ter feito outras combinações de jogos, mas a certeira custou apenas o valor mínimo para se apostar na Mega-Sena.

De acordo com a assessoria do banco, ainda não é possível descobrir de qual cidade foi realizada a aposta feita pelo serviço de internet banking.

A Caixa informou ainda que outras 838 apostas acertaram a quina e terão direito cada uma a R$ 30.450,20. Outras 56.994 apostas acertaram a quadra e terão direito cada uma a R$ 639,59.

Em números absolutos, sem correção pela inflação, o valor pago neste o sorteio só não é maior do que os pagos nas Megas da Virada de 2017 (R$ 306,7 milhões) e 2018 (R$ 302,5 milhões).

O prêmio chegou ao valor recorde dos jogos regulares após uma série de 14 rodadas com prêmio acumulado, a maior série na história da loteria. A última vez que a Mega-Sena teve uma série com tantos sorteios acumulados foi em 2006, quando o concurso teve 12 rodadas sem que ninguém ficasse com o prêmio máximo. O prêmio só havia acumulado por um período tão longo em 2002 e 2004, mas nunca havia chegado a mais de 12 sorteios sem ganhador.

De acordo com a Caixa, foram feitas 126,3 milhões de apostas nas lotéricas do país e pela internet para este último concurso. Inicialmente, a previsão do prêmio acumulado era de R$ 275 milhões, porém a CEF informou pouco antes do sorteio que o valor fora recalculado, saltando para os R$ 289.420.865,00.

O prêmio estimado para o próximo concurso, a ser realizado na quarta-feira (15), é de R$ 3 milhões.

Fonte: UOL

Governo quer conceder 20 parques nacionais à iniciativa privada

O governo planeja repassar ainda este ano para a iniciativa privada, em um modelo de concessão, pelo menos 20 unidades de conservação. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que Jericoacoara (CE), Lençóis Maranhenses (MA), Chapada dos Guimarães (MT) e Aparados da Serra (RS) estão entre as prioridades que serão ofertadas para administração de empresas privadas interessadas em explorar as regiões, com oferta de serviços e turismo. O ministro define o modelo como “toma que o filho é teu”.

Os 20 parques que vão entrar no pacote de concessão até o fim deste ano são hoje controlados pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e incluem algumas das regiões de belezas naturais mais conhecidas do País. As quatro unidades que serão ofertadas inicialmente são visitadas hoje por 450 mil pessoas por ano.

O ministro explicou o objetivo do governo com as concessões. “A gente tem de dar uma destinação econômica para as unidades de conservação, para diminuir a dependência do orçamento público. Senão, essas áreas não terão saída”, disse Salles. “Você pode fazer o discurso mais bonito do mundo sobre o meio ambiente, mas se não dermos uma mais-valia econômica para as unidades de conservação, estaremos sempre a reboque do orçamento federal.”

Questionado sobre o modelo de concessão, o ministro disse que a ordem é repassar às empresas tudo o que for possível, mantendo o mínimo sob a alçada do governo. “A concessão do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, por exemplo, feita no fim do ano passado, foi péssima. Fizeram uma concessão meia-boca, de alguns serviços, dizendo que 80% tinha de continuar sob o comando do ICMBio” declarou Salles. “O resultado é uma concessão em que o empreendedor não tem quase nenhuma liberdade de atuação. Vamos inverter a lógica dessas concessões. Vamos estabelecer um mínimo de restrições. De resto, toma que o filho é teu”, complementou.

No caso de Aparados da Serra, segundo o ministro, o governo pretende fazer “oferta em bloco”, reunindo em um mesmo pacote as unidades de Aparados da Serra, Serra Geral, São Francisco de Paula e Canela.

Fonte: R7

Bolsonaro diz que vai indicar Sergio Moro para o Supremo Tribunal Federal

O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo que vai indicar o ministro da Justiça, Sergio Moro , para a primeira vaga no Supremo Tribunal Federal ( STF ), porque tem um compromisso com ele . É provável que a primeira cadeira a ser preenchida na Corte pelo presidente seja a do atual decano, o ministro Celso de Mello. Ele vai aposentar em novembro do ano que vem, ao completar 75 anos.

A substituição do ministro se deve após aprovação em 2015 da chamada PEC da Bengala, que ampliou de 70 para 75 anos a idade de aposentadoria compulsória no serviço público.

— Fiz um compromisso com ele (Moro), porque ele abriu mão de 22 anos de magistratura. Eu falei: a primeira vaga que tiver lá está à sua disposição. Obviamente, ele teria de passar por uma sabatina no Senado. Eu sei que não lhe falta competência para ser aprovado lá. Mas uma sabatina técnico-política. Eu vou honrar esse compromisso com ele. Caso ele queira ir para lá, será um grande aliado, não do governo, mas dos interesses do nosso Brasil dentro do Supremo. A primeira vaga que tiver, eu tenho esse compromisso com Moro, e, se Deus quiser, cumpriremos esse compromisso. Acho que a nação toda do Brasil vai aplaudir um homem desse perfil no Supremo — disse o presidente em entrevista a Milton Neves na rádio Bandeirantes. 

Fonte: O Globo