Polícia prende suspeito de vender arma usada em massacre da escola Raul Brasil, em Suzano

A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (2) o homem que teria vendido a arma usada no massacre da escola Raul Brasil, em Suzano. De acordo com a polícia, as investigações apontaram que Geraldo Oliveira dos Santos, de 41 anos, conhecido como Buiu, vendeu aos assassinos o revólver calibre 38 utilizado no crime.

O negócio, segundo a polícia, foi intermediado pelo mecânico Cristiano Cardias de Souza, de 47 anos, preso no dia 10 de abril. Conhecido como Cabelo, ele também teria vendido as munições calibre 38 utilizadas no ataque.

Geraldo Oliveira de Santos teve a prisão temporária de 30 dias decretada e vai ser encaminhado para a Cadeia de Mogi das Cruzes depois de passar por exames no Instituto Médico Legal (IML). O suspeito não tinha passagem pela polícia.

Outros dois homens já tinham sido presos no dia 11 de abril por suspeita no envolvimento na venda da arma e de munição. A Polícia Civil informou nesta quarta que um deles, Tathiano Oliveira de Queiroz, foi solto por falta de provas. Já Adeilton Pereira dos Santos segue preso e também é suspeito de ter intermediado a venda da arma.

Fonte: G1

Bolsonaro vai ao SBT fazer apelo pela reforma da Previdência

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) gravou, na tarde desta quinta-feira, em São Paulo, participação no programa Silvio Santos, do SBT, onde fez um apelo pela reforma da Previdência.

As informações são do jornal Valor Econômico.

A intenção do governo também é usar o programa de TV, que vai ao ar no próximo domingo (5), para ampliar o contato com o público.

Bolsonaro não é o primeiro a utilizar dessa mesma estratégia. Em janeiro do ano passado, o ex-presidente Michel Temer também participou do programa do Homem do Baú em busca de apoio pela reforma.

Em um momento inusitado, Temer deu uma nota de R$ 50 ao apresentador para que jogasse o dinheiro para a plateia.

Fonte: Yahoo

Supremo terá de explicar ao TCU licitação para compra de lagostas e vinhos

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai ter de explicar ao Tribunal de Contas da União (TCU) por que decidiu fazer uma licitação de R$ 1,3 milhão para comprar medalhões de lagosta e vinhos importados – e somente os premiados – para as refeições servidas pela Corte. A investigação se baseou em reportagem, publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo na última sexta-feira, dia 26 de abril. Ao transcrever a matéria, o subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Rocha Furtado, afirmou que a notícia teve “forte e negativa repercussão popular”. Furtado também pediu a suspensão da licitação por meio de medida cautelar.

“E é de se reconhecer que essa repercussão não causa surpresa: os requintados itens que compõem as tais ‘refeições institucionais’, previstos no Pregão Eletrônico 27/2019, contrastam com a escassez e a simplicidade dos gêneros alimentícios acessíveis – ou nem isso – à grande parte da população brasileira que ainda sofre com a grave crise econômica que se abateu sobre o País há alguns anos”, declarou Furtado, em sua representação.

O MP pede “medidas necessárias a apurar a ocorrência de supostas irregularidades nos atos da administração do Supremo Tribunal Federal que visam à ‘contratação de empresa especializada para prestação de serviços de fornecimento de refeições institucionais, por demanda, incluindo alimentos e bebidas’.”

Fonte: Época Negócios

Mourão diz que decisão de Guaidó de iniciar tentativa de depor Maduro não foi a melhor

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta quinta-feira que, olhando agora, a decisão do líder da oposição venezuelana Juan Guaidó, de iniciar uma tentativa de depor o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, na terça-feira, não foi a melhor.

Na manhã de terça-feira, Guaidó disse ter o apoio de militares para depor Maduro, mas autoridades do primeiro escalão das Forças Armadas declararam lealdade a Maduro, e confrontos entre apoiadores e opositores ocorreram em várias partes do país.

“Olha, eu não estou no sapato dele. Eu não sei quais os dados que ele tinha para tomar a decisão que ele tomou. A gente especula. Não sei se ele estava com medo de ser preso ou se alguns elementos das Forças Armadas tinham prometido determinados apoios”, disse Mourão a jornalistas ao ser indagado se Guaidó teria se precipitado ao dar largada à tentativa de depor Maduro.

“Olhando agora, a gente julga que não foi a melhor. É o processo que está acontecendo lá na Venezuela”, acrescentou.

A fala do vice-presidente contradiz a avaliação feita pelo presidente Jair Bolsonaro, que na quarta-feira disse não considerar a fracassada tentativa de derrubada do governo Maduro como uma derrota, e que o governo brasileiro tem informações de que fissuras entre os militares venezuelanos ainda poderiam levar à derrubada do regime chavista.

Fonte: Jornal do Brasil