Recrutador grava vídeos debochando de currículos que deveria selecionar e é demitido

O funcionário de uma empresa localizada em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, gerou revolta nas redes sociais nesta semana. É que o rapaz gravou vídeos debochando de currículos que ele deveria analisar e publicou as imagens no Instagram, humilhando e expondo vários candidatos.

“Olha o tanto de currículo que eu já recebi, a crise é real. Fora meu e-mail que eu ainda nem abri”, diz o recrutador em um trecho do vídeo. “Recebi até um currículo de uma pessoa que eu odeio, que estudou no IF Bela Vista e eu tenho ranço. Ai amor, que pena, não vou te contratar”, afirma em outra parte. Não demorou para que as imagens recebessem uma enxurrada de críticas, a maioria delas a respeito da postura do funcionário.

Com a repercussão negativa do caso, a empresa em que o recrutador trabalhava, a Avante Energia, resolveu demiti-lo. A companhia ainda explicou, por meio de nota, que não tinha conhecimento do vídeo e agradeceu ter recebido a informação.

Depois de toda a confusão, o rapaz publicou novos vídeos pedindo desculpas, mas os retirou do ar devido a centenas de comentários negativos que continuou recebendo. “Apagou o pedido de desculpas. Deu tantas dicas bacanas, podia ter feito o vídeo sem humilhar as pessoas! A lei do retorno é linda, pois agora ele que vai mandar currículo!”, escreveu uma usuária do Facebook.

Fonte: BHAZ

Troca de R$ 40 milhões por Previdência gera empurra-empurra na Câmara

Deputados bateram boca e trocaram empurrões no plenário da Câmara sobre a liberação de emendas para aprovação da reforma da Previdência na Casa. Segundo a Folha de S. Paulo, o governo de Jair Bolsonaro (PSL) liberará R$ 40 milhões em emendas para os deputados favoráveis às alterações na aposentadoria.

O deputado José Medeiros (Pode-MT) acertou o microfone de Aliel Machado (PSB-PR) e ambos se empurraram. Os microfones foram cortados até os parlamentares se acalmarem.

O motivo da confusão surgiu minutos antes.

Durante a sessão no plenário, o deputado João Daniel (PT-SE) disse que os R$ 40 milhões seriam o preço que “Bolsonaro está impondo para esta Casa, para aprovar um projeto contra o povo trabalhador”.

Enquanto o petista fazia as declarações, deputados da base gritavam por respeito e diziam que as acusações deveriam ser provadas.

O clima esquentou de vez quando o deputado Daniel Freitas (PSL-SC) disse que as declarações eram ofensivas e que o deputado petista teria que provar o que acusava.

“O senhor vai ser levado ao Conselho de Ética. Porque não é aceitável que esteja acostumado com um governo corrupto”, disse Freitas ao microfone.

Em seguida, Aliel Machado respondeu que “o governo ofertou R$ 40 milhões para comprar votos” e disse que essa “conversa” aconteceu em reunião na “casa do presidente” e acusou os parlamentares de estarem “se vendendo”.

Os microfones foram cortados. A deputada Geovania de Sá (PSDB-SC), que presidia a sessão no momento, disse que os deputados não estavam respeitando os colegas.

“Não suspenderei a sessão. Querem agitar. Agitem onde quiserem, não nesse plenário”, disse ela.

Após a confusão, o deputado Aliel disse ao UOL que vai entrar com pedido para que a conduta dos deputados da base seja apurada. Ele considerou um “absurdo” um parlamentar tentar impedir outro de falar empurrando o microfone.

Ao longo da sessão, em vários outros momentos, deputados entraram em atrito e continuaram trocando acusações.

O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) usou a tribuna para perguntar diretamente ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se ele tinha participado do acordo.

Maia não respondeu.

A reforma da Previdência foi aprovada terça-feira em sua primeira fase, na CCJ (Comissão de Constituição de Justiça) da Câmara. Agora, segue para comissão especial.

Fonte: UOL

Carlos veta acesso de Jair Bolsonaro ao Twitter

Carlos Bolsonaro não está mais passando para o pai, Jair Bolsonaro, a senha de acesso do presidente ao Twitter dele, Bolsonaro.

É por isso que, há três dias, Bolsonaro não consegue postar nada. O último tuíte que Jair Bolsonaro publicou foi no domingo, sobre a Páscoa.

Carlos está fazendo isso em retaliação ao pai por causa da discussão que os dois tiveram no domingo.

Foi Carlos que postou, no perfil do pai no Youtube, um vídeo de Olavo de Carvalho atacando o vice Hamilton Mourão.

Carlos está fechado em um clube de tiro que frequenta em Florianópolis.

O clima na família Bolsonaro neste momento é péssimo. Ninguém consegue contato com Carlos e o presidente já cancelou um café da manhã que teria amanhã com jornalistas. Não tem clima”, disse um interlocutor bem próximo a Jair Bolsonaro.

Fonte: Época

Governo tem que se empenhar mais pela reforma da Previdência, diz Marinho

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, avaliou nesta quarta-feira que é necessário que o governo se empenhe mais pela aprovação da reforma da Previdência, e pontuou que isso já está sendo feito, após o aval ao texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara ter enfrentado dura obstrução pela oposição.

Falando a jornalistas após reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, Marinho disse que “haverá melhora no processo de articulação política”.

Na véspera, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que muda as regras da aposentadoria passou pela CCJ depois de acordo fechado pelo governo com o centrão para retirar trechos do texto já nesta etapa.

A PEC agora seguirá para análise de comissão especial da Câmara a ser instalada nesta semana, onde o governo não deve encontrar vida fácil diante de uma ferrenha oposição e da necessidade de apoio do centrão devido à falta de uma base parlamentar constituída.

Segundo Marinho, o governo não está conformado em abrir mão de pontos da reforma antes de efetivamente entrar em processo de discussão com os parlamentares. Esse processo se dará na comissão especial, que analisará o mérito da matéria, ressaltou o secretário.

“Afirmo com muita convicção que o objetivo do governo vai ser atingido. Acredito que mesmo aqueles artigos que suscitem dúvidas podem ser sim aperfeiçoados, não necessariamente retirados”, disse.

Da forma como foi enviada, a PEC prevê uma economia de 1,1 trilhão de reais em uma década e o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem dito ser necessário assegurar pelo menos 1 trilhão de reais com a proposta para o país ganhar fôlego fiscal e lançar um novo regime de capitalização para a Previdência.

Marinho afirmou que o governo tem responsabilidade de conversar com o Parlamento e com partidos que têm afinidade com o tema.

Fonte: Jornal do Brasil