O diretor regional da Compesa em Salgueiro, Alexsandro Chaves, recebeu manifestantes na manhã desta quinta-feira, 7, para tentar explicar a motivação da grave crise de abastecimento hídrico que afeta diversas famílias no município. Ele relacionou a falta de água à defasagem da rede, que não suporta a alta demanda; desvios nas tubulações na zona rural; construções desordenadas de chácaras que aumentam o consumo; falta de energia no local de captação da água, em Cabrobó; rompimentos na rede; entre outras alegações.
Algumas pessoas que compareceram ao protesto, em frente à unidade da Compesa na Avenida Antônio Angelim, ouviram as explicações, mas não se convenceram e expressaram indignação. A cidadã Ana Maria, residente na Pimenta, disse que está há 15 dias sem água nas torneiras, precisando recolher da chuva para os afazeres domésticos. “Será que nós vamos precisar beber água com cocô de rato por falta de água nas torneiras”, indagou.
Alex assegurou que se ficasse apenas 10% da água que sai de Cabrobó na zona rural, a cidade não teria rodízio. Afirmou também que existe um plano pronto para construção de uma nova adutora, orçada em R$ 60 milhões, mas ainda não saiu o financiamento para a execução. Pediu que as pessoas façam o registro das reclamações nos canais oficiais da Compesa ao invés das redes sociais e sugeriu que os vereadores agendem uma audiência com a direção da empresa em Recife – sem lembrar que já fizeram isso.
Estiveram presentes os vereadores Ednaldo Barros, Zé Carlos, Erivaldo Pereira, Auremar Carvalho, Eliane Alves, Paizinha Patriota e Bruno Marreca. A prefeitura foi representada pelo diretor de Saneamento, Izânio Rolim, e o presidente do Funpressal, Flávio Vieira. Ficou definida uma reunião na próxima semana entre autoridades públicas de Salgueiro e representantes da Compesa sobre o problema.
Da redação do Blog Alvinho Patriota