Compesa realiza recadastramento de clientes em Arcoverde

Cerca de 26 mil clientes serão recadastrados pela Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento) até julho deste ano em Arcoverde. A coleta dos dados é feita através da visita de porta a porta, com objetivo de fazer atualização cadastral e levantamento de informações sobre ligações de esgoto e água.

Os agentes da Compesa usam uniforme e portam crachá durante as visitas. Os profissionais não solicitam informações financeiras aos clientes, mas, em alguns casos, precisarão entrar no imóvel para fazer o trabalho.

O recadastramento busca aproximar a Compesa dos consumidores e possibilita uma melhoria dos serviços prestados. A atualização cadastral também pode ser feita pela Agência Virtual da Compesa, no site da companhia.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Governo Bolsonaro suspende reforma agrária por tempo indeterminado

A reforma agrária durou menos de três dias no governo do presidente Jair Bolsonaro e não tem data para voltar a ser executada. As superintendências regionais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) receberam, na última quinta-feira 3 memorandos determinando a interrupção de todos os processos para compra e desapropriação de terras. De acordo com o Incra, 250 processos em andamento estão suspensos.

Movimentos sociais, servidores de carreira do Incra e especialistas na questão fundiária avaliam que a suspensão é o primeiro passo do governo Bolsonaro para extinguir a reforma agrária. Dos quatro funcionários do Incra ouvidos pela Repórter Brasil, que pediram para não serem identificados por temerem retaliações, dois acreditam que a medida revela a intenção do novo governo de acabar com a reforma agrária. Há também entre eles quem avalie que a suspensão é uma maneira de o governo ganhar tempo até serem editadas medidas que favoreçam o agronegócio.

O Incra informou que a interrupção é temporária, mas não detalhou o prazo de duração da medida. “Conforme consta no corpo do próprio documento, os processos foram sobrestados enquanto não se define a nova estrutura do Incra”, diz nota enviada à Repórter Brasil. Quando questionado quais os critérios adotados para a suspensão da aquisição de terras para a reforma agrária, o instituto disse que “não há que se falar em critérios técnicos, mas sim em medidas administrativas que visam o funcionamento das atribuições do Incra”.

Para o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), a medida pode aprofundar a violência no campo. “Se isso acontecer [a extinção da reforma agrária], haverá mais confrontos no campo”, avalia o dirigente nacional do MST, Alexandre Conceição. “Os latifundiários venceram junto com Bolsonaro e o que eles querem é mais concentração de terras nas mãos de poucas pessoas”, avalia.

Um segundo memorando, também enviado em 3 de janeiro, determina que as superintendências regionais disponibilizem, até a próxima quarta-feira a relação de todos os imóveis que podem ser destinados para a reforma agrária. O documento justifica que as mudanças se devem à alteração na estrutura do Incra, que no governo Bolsonaro deixa de estar ligado à Casa Civil e passa para o Ministério da Agricultura. “A equipe de transição da nova estrutura necessita conhecer a demanda existente no tocante a obtenção de imóveis rurais a serem incorporados ao Programa Nacional de Reforma Agrária”, diz o documento.

Um terceiro memorando reforça o pedido para suspender os processos de compra e de desapropriação de terras, com exceção daqueles que tramitam na Justiça, e detalha que a determinação também vale para as áreas da Amazônia Legal, que inclui nove estados banhados pela bacia hidrográfica do Rio Amazonas.

Dois memorandos foram assinados pelo ex-diretor do Incra Clovis Figueiredo Cardoso, ligado ao PMDB do Mato Grosso e indicado na gestão do ex-presidente Michel Temer. Clóvis foi exonerado após a divulgação dos documentos.

O terceiro documento foi assinado por Cletho Muniz de Brito, diretor de ordenamento da estrutura fundiária do órgão. Brito foi deputado estadual em Rondônia, onde adotou o nome político de “Brito do Incra”.

A reforma agrária vem perdendo espaço no orçamento do governo federal desde 2015. Naquele ano, o Congresso aprovou gastos de 2,5 bilhões de reais para o programa Reforma Agrária e Governança Fundiária. Para 2019, a Lei Orçamentária Anual traz a previsão de gastos de 762 milhões de reais – corte de 70% em quatro anos. Essa política inclui não apenas a aquisição de terras para o assentamento das famílias, mas também gestão do cadastro rural, regularização da estrutura fundiária, desenvolvimento dos assentamentos e projetos de assistência social, educação e pacificação no campo.

Em 2018, o Incra tinha à disposição mais de 34 milhões de reais para a obtenção de novas propriedades rurais para criação de assentamentos, mas gastou somente 25 milhões e reais, segundo nota do Instituto.

Fonte: Repórter Brasil

Petrobras destitui todos os diretores indicados pelo governo Dilma

O novo presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, destituiu o último diretor indicado pelo governo Dilma Rousseff. Em comunicado ao mercado, a estatal anunciou a saída de Solange Guedes da diretoria de Exploração e Produção. Para seu lugar, Castello Branco indicou Carlos Alberto Pereira de Oliveira.

“A companhia agradece a dedicação da sra. Solange Guedes ao longo de seus trinta e três anos na área de Exploração e Produção da Petrobras e seu importante trabalho à frente desta diretoria desde 2015”, informa a Petrobras.

Antes de Solange, Castello Branco já havia substituído os diretores Hugo Repsold e Jorge Celestino. Os três chegaram à diretoria da Petrobras em 2015, após a renúncia coletiva dos executivos comandados por Graça Foster, que foi substituída por Aldemir Bendine.

Os dois presidentes seguintes da Petrobras – Pedro Parente e Ivan Monteiro –mantiveram Solange, Hugo e Jorge em seus cargos.

Fonte: VEJA

Decreto que flexibiliza posse de armas deve sair nos próximos dias

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nessa terça-feira (8) que o decreto que flexibiliza a posse de armas de fogo deve estar pronto já na próxima semana. O assunto foi tratado pelo presidente Jair Bolsonaro durante reunião ministerial na manhã dessa terça-feira no Palácio do Planalto.

“Na reunião de hoje de manhã, o presidente chamou a atenção para algo muito importante, que era de que todos aqueles compromissos de campanha que ele assumiu as ruas do Brasil, que nós, os ministros, tínhamos a tarefa de materializar. Então, o primeiro que está sendo materializado é a questão da posse de arma, que é algo muito importante, na avaliação do presidente”, destacou.

Segundo Onyx, o assunto está sendo tratado com o ministro da Justiça e Segurança, Sergio Moro. O decreto diz respeito à posse de arma de fogo. No texto será esclarecido que se trata de “posse”, que permite ao cidadão ter a arma em casa ou no local de trabalho. Já o porte diz respeito à circulação com arma de fogo fora de casa ou do trabalho.

Na semana passada, em entrevista ao SBT, Jair Bolsonaro disse que o decreto vai tirar a “subjetividade” do Estatuto do Desarmamento. De acordo com o presidente, uma das ideias é comprovar a efetiva necessidade com base em estatísticas de mortes por arma de fogo. Assim, moradores de locais com altos índices de mortalidade teriam mais facilidade em adquirir armas.

Fonte: R7

Filho de Mourão vira assessor do presidente do BB e triplica salário

Antonio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente Hamilton Mourão, será assessor especial do presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes. A promoção foi confirmada pela assessoria do banco.

Com o novo cargo, ele mais que triplicará seu salário, passando a ganhar R$ 36,3 mil por mês. A nova função equivale a um cargo de executivo.

Funcionário de carreira do banco há 18 anos, Rossell Mourão vinha atuando há 11 anos como assessor na área de agronegócio da instituição, ganhando cerca de R$ 12 mil mensais.

Segundo o estatuto do BB, o presidente tem direito a nomear três assessores especiais. Pela tradição, ele se cerca de especialistas na área jurídica, de comunicação e do agronegócio.

Na presidência, Rossell Mourão continuará exercendo a mesma função, mas aconselhando o presidente do banco, Rubem Novaes, diretamente.

A forma como o filho de subiu na carreira foi considerada inusual por funcionários. A ascensão, segundo eles, costuma ser progressiva.

O vice-presidente compareceu à posse de Rubem Novaes na segunda-feira (7) na sede do banco, em Brasília. Mourão não foi à posse do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.

Mourão diz que filho tem ‘mérito’ e foi ‘duramente perseguido’

Após a veiculação de notícias sobre a nomeação de Rossell Mourão, o vice-presidente declarou ao jornal O Estado de S. Paulo que o filho foi promovido por ter “mérito”. “(Meu filho) possui mérito e foi duramente perseguido anteriormente por ser meu filho”, afirmou Mourão.

Em 2015, o atual vice-presidente foi exonerado da chefia do Comando Militar do Sul após críticas ao governo Dilma Rousseff. Ele havia falado, durante uma palestra em Porto Alegre, que era preciso um “despertar para a luta patriótica” como saída para a crise política do país.

Fonte: Gazeta do Povo

Reforma da Previdência: proposta do governo incluirá capitalização, diz Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou nesta terça-feira (8) que o governo incluirá na proposta de reforma da Previdência Social, a ser enviada ao Congresso em fevereiro, a previsão de um regime de capitalização.

A capitalização é uma espécie de poupança que o próprio trabalhador faz para assegurar a aposentadoria no futuro.

O regime atual é o de repartição, pelo qual o trabalhador ativo paga os benefícios de quem está aposentado.

“Eu acho que um sistema de capitalização, como estamos desenhando, é algo bastante mais robusto, é mais difícil, o custo de transição é alto. Mas estamos trabalhando para as futuras gerações”, afirmou o ministro.

Paulo Guedes deu a declaração após se reunir com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para discutir a proposta.

Na avaliação do ministro da Economia, a reforma formulada pelo governo Jair Bolsonaro é “profunda” e servirá para “democratizar” o sistema previdenciário, “acelerar” o ritmo de crescimento e “estimular” o aumento de produtividade.

De acordo com Paulo Guedes, o atual sistema está “condenado” – a previsão do governo é que as contas da Previdência registrem saldo negativo superior a R$ 300 bilhões neste ano.

“Então, nós estamos tentando justamente salvar as futuras gerações. ‘Salvar’ é um movimento duplo. Primeiro, você tem que salvar essa Previdência que está aí, mas, ao mesmo tempo, para as futuras gerações, você quer criar um novo regime trabalhista e previdenciário”, disse o ministro.

Fonte: G1