Romeu Zema diz que 13º salário dos servidores estaduais de Minas Gerais não será pago ‘tão cedo’

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse nesta terça-feira (2) que o 13º salário dos servidores estaduais não será pago “tão cedo”. A declaração foi dada na manhã de ontem em entrevista ao Bom Dia Minas.

De acordo com Zema, a gestão anterior não deu acesso à atual equipe aos dados financeiros do estado. “A partir de hoje é que nós vamos estar levantando esses dados, mas nós sabemos que a situação de Minas é extremamente delicada. É um estado que está falido. E, com certeza, esse 13º não será pago tão cedo”, afirmou.

O último governo terminou o ano sem pagar o 13º ao funcionalismo público. Na última sexta-feira (28), a gestão de Fernando Pimentel (PT) informou que a situação seguia indefinida.

O coordenador político do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Minas Gerais (Sindpúblicos), Geraldo Henrique da Conceição, afirmou que vai tentar negociar o pagamento do benefício o mais rápido possível. Ele espera que Zema convide os servidores para uma conversa e considera fundamental que ele dê uma satisfação sobre a situação para os trabalhadores.

“Tem que aguardar para ver o que ele vai falar com a gente. Minha opinião é que não tem como nesse momento colocar a faca no pescoço de uma pessoa que está chegando, diante de uma crise financeira dessas”, afirmou.

O diretor executivo do Sindicato Único dos Trabalhadores dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde-MG), Erico Colen, afirmou que uma assembleia está agendada para esta quinta-feira (3), mas disse que a entidade também vai aguardar que o novo governador abra a “caixa-preta do estado”. A expectativa dele é que Zema altere política econômica, valorizando o funcionalismo. “Os servidores não podem ficar sem saber quando receberão. Décimo terceiro é um direito nosso, é lei”, falou.

Na entrevista, Zema também disse que há prefeituras no estado que estão sem receber repasses e estão atrasando salários dos professores há quatro meses. “Nós vamos ter de priorizar aquilo que é mais grave”, destacou.

O governador afirmou que o fim do parcelamento do salário dos servidores vai depender da renegociação da dívida de Minas com o governo federal. Ele não falou em datas, mas disse que o pagamento até o quinto dia útil vai levar “um tempo”.

Fonte: G1 MG

Ministro da Saúde fala em abrir postos públicos para atendimentos à noite

O novo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse em seu discurso de posse, nesta quarta-feira (2), que pretende criar um terceiro turno de atendimento nos postos de saúde do país. A ideia é que os postos públicos também abram à noite para atender quem trabalha durante o dia e tem dificuldades de passar por consultas nesse período. “É preciso ter um terceiro turno nos postos de saúde. Vamos correr atrás”, afirmou sem citar prazos para a implantação da medida.

Segundo o novo ministro, a atenção básica, primeiro nível de atendimento e que inclui a prevenção, será a prioridade da gestão. “Meu compromisso com a atenção básica é integral”, disse Mandetta.

A atenção básica contará com uma secretaria dentro da pasta. O ministério também terá uma secretaria voltada para a média e alta complexidade hospitalar.

Ele usou cerca de 30 minutos de sua fala para contar sua trajetória de vida como médico e político. Eleito deputado federal pelo Mato Grosso do Sul em 2010 e 2014, o ministro é ortopedista pediátrico.

“Não se chega a um cargo de tamanha responsabilidade sem ter um compromisso muito grande com a família, com a fé, com a pátria”, declarou. “Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro [PSL] por ter me confiado essa tão nobre missão.”

O novo ministro disse que Bolsonaro demonstrou humildade ao lhe procurar, na campanha, para pedir sugestões na área de saúde. Mandetta elogiou o fato de o representante do PSL ter incluído no plano de governo a proposta de criação de uma carreira de médico de Estado.

O presidente não compareceu à cerimônia, mas estiveram presentes os ministros Tereza Cristina (Agricultura), Osmar Terra (Cidadania) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos).

Mandetta citou Damares ao anunciar que pretende mudar a estrutura da saúde indígena, que, segundo ele, é improvisada e não apresenta bons indicadores. “Vamos discutir com a ministra Damares a restruturação da saúde indígena”.

Fonte: UOL

Mesmo com protestos, Marun confirma cargo em Itaipu em mensagem

Minutos após o vice-presidente Hamilton Mourão afirmar em Brasília (DF) que a nova gestão de Jair Bolsonaro (PSL) reveria a decisão do antecessor, Michel Temer (MDB), de nomear o ex-secretário de Governo Carlos Marun, de Mato Grosso do Sul, como conselheiro da multinacional Itaipu Nacional, o próprio ex-deputado federal por Mato Grosso do Sul tratou de disparar mensagem por celular garantindo que fora confirmado na nova função pelo presidente.

“Acabo de receber uma ligação do ministro Ônix (Lorenzoni, da Casa Civil) me informando que despachou com o presidente Bolsonaro e que ele decidiu não rever o ato do presidente Temer”, resumiu Marun. “Estarei portanto exercendo esta função com o mesmo empenho que dediquei a todas as funções que exerci”, completou.

No último dia de mandato, Temer exonerou Carlos Marun do cargo de ministro-chefe da Secretaria de Governo e o nomeou para exercer a função de conselheiro da Itaipu Binacional, com mandato até 16 de maio de 2020. O salário está entre R$ 20 mil e R$ 25 mil e o colegiado se reúne a cada dois meses.

A nomeação do ex-ministro está publicada no Diário Oficial da União e a mesma publicação trazia ainda a exoneração de Frederico Matos de Oliveira da função de conselheiro da Itaipu, “em virtude de renúncia”, e do diplomata Marcos Bezerra Abbott Galvão da função de representante do Ministério das Relações Exteriores.

Marun justificou sua nomeação devido a sua extensa experiência com os Poderes. “Aceitei porque penso que é muito importante para o MS, em segundo lugar, tenho condições de exercer essa função, sou engenheiro, advogado, tenho relações do Brasil com o Paraguai. Conheço Itaipu desde quando eu era estagiário, andando e visitando a obra. Já servi tanto o Executivo quanto o Legislativo nas três esferas. Fui vereador, deputado estadual e federal, fui secretário municipal e estadual, estou capacitado para o desenvolvimento da função”, justificou.

Fonte: Correio do Estado

PSL decide apoiar reeleição de Rodrigo Maia na Câmara

Presidente nacional do PSL, o deputado federal eleito Luciano Bivar (PSL-PE) se reuniu na manhã dessa quarta-feira, 2, em Brasília com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e fechou o apoio da bancada à reeleição dele para o comando da Casa.

Em troca, Maia se comprometeu a entregar ao PSL o comando de duas comissões importantes, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e Finanças, além da 2ª vice-presidência da Câmara.

“Maia se comprometeu a apoiar as pautas do governo Bolsonaro. O PSL vai ganhar o espaço que merece devido ao tamanho de sua bancada, disse Bívar.

Ainda segundo o presidente do PSL, que tem 52 deputados, os nomes do partido que ocuparão as comissões ainda não foram definidos. A legenda resistia em apoiar Maia e corria o risco de ficar fora dos principais espaços de poder da Câmara.

Fonte: Estadão

Paulo Guedes: Previdência, privatizações e simplificação de tributos são ‘pilares da nova gestão’

O novo ministro da Economia, Paulo Guedes, assumiu o cargo oficialmente nessa quarta-feira (2) em uma cerimônia em Brasília. No discurso, disse que a Previdência Social, as privatizações e a simplificação de tributos são os “pilares da nova gestão”.

“O primeiro pilar é a reforma da previdência, o segundo são as privatizações aceleradas e, o terceiro pilar é a simplificação, redução e eliminação de impostos”, declarou.

Durante o discurso, Paulo Guedes afirmou que: 

  • O descontrole na expansão de gastos públicos é o “mal maior” da economia brasileira;
  • Não existe superministro;
  • A democracia é resiliente;
  • O mecanismo de inclusão social são as economias de mercado;
  • O Brasil foi corrompido e parou de crescer por excesso de gastos;
  • O presidente Jair Bolsonaro e a equipe têm absoluto compromisso com as instituições democráticas;
  • O governo vai “libertar” os jovens que querem trabalhar por meio da carteira de trabalho “verde e amarela”;
  • O Estado gasta mal e transfere dinheiro para privilégios;
  • A democracia no Brasil é “forte o suficiente” para as pessoas aprenderem com os erros;
  • A imprensa é livre;
  • O país enfrentou uma “crise institucional terrível”, mas a democracia está consolidada e é possível “olhar com segurança” para o futuro;
  • “Piratas privados” e “criaturas do pântano politico” se associaram contra o povo brasileiro;
  • O Brasil deixará de ser o “paraíso dos rentistas” e o “inferno dos empreendedores”;

Criado pelo presidente Jair Bolsonaro, o Ministério da Economia unificou os ministérios da Fazenda, do Planejamento e parte do Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior.

Fonte: G1