Univasf abre inscrições para processo seletivo do Mestrado em Psicologia

A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) está com inscrições abertas até o dia 4 de novembro para o Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPSI). Foram disponibilizadas 26 vagas em duas linhas de pesquisa, sendo uma em “Processos Cognitivos e Comportamentais” e outra em “Processos Psicossociais”.

Cadastros para participar da seleção podem ser feitos por pessoas com diploma ou declaração de conclusão de graduação em Psicologia, na modalidade Licenciatura ou Bacharelado, conferido por instituição devidamente reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).

Os inscritos irão passar por teste de proficiência em língua inglesa, avaliação de conhecimentos metodológicos e análise curricular. Estes procedimentos começam no dia 19 de novembro e o resultado será divulgado no dia 10 de dezembro. Outras informações no edital.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Sérgio Moro parabeniza Bolsonaro e sugere reformas

O juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação lava jato em Curitiba, desejou a Jair Bolsonaro, do PSL, que “faça um bom governo”. “Encerradas as eleições, cabe congratular o Presidente eleito”, disse Moro.

O juiz federal foi responsável pela condenação de Lula no caso do tríplex, pelo qual o petista cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Confirmada em segunda instância no início deste ano, a sentença impediu Lula de disputar as eleições deste ano com base na Lei da Ficha Limpa.

Moro recomendou ainda reformas “com diálogo e tolerância”. “São importantes, com diálogo e tolerância, reformas para recuperar a economia e a integridade da Administração Pública”, sugeriu.

Após a vitória de Bolsonaro, sua mulher, a advogada Rosângela Moro, comemorou a vitória de Jair Bolsonaro em suas redes sociais. Em seu Instagram, ela se disse “feliz”, ao mostrar um vídeo com o Cristo Redentor apontando para o número 17. 

Fonte: CartaCapital

Mesário sofre parada cardíaca e morre em seção eleitoral

Um mesário passou mal e morreu no Rio de Janeiro. João Carlos Félix, de 50 anos, servia na zona eleitoral no Cafet Santa Rita, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense quando sofreu um ataque cardíaco por volta das 8h10, e não resistiu. 

Bombeiros chegaram ser acionados, mas ao chegar ao local encontram o mesário morto. Após a morte de João Félix, a seção foi transferida para uma outra sala. Diretora-geral do TRE-RJ, Adriana Brandão lamentou a morte do mesário. O caso vai ser investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. 

Fonte: Correio 24 Horas

Bolsonaro diz que fará um governo ‘defensor da Constituição, da democracia e da liberdade’

O presidente da República eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou neste domingo (28), ao ler o discurso da vitória na porta da casa dele, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, que o novo governo será um “defensor da Constituição, da democracia e da liberdade”.

Jair Bolsonaro derrotou Fernando Haddad (PT) no segundo turno e tomará posse como presidente da República em 1º de janeiro de 2019. De acordo com a apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com 96,27% das urnas apuradas, ele havia recebido 56,1 milhões de votos (55,49%).

“Faço de vocês minhas testemunhas de que esse governo será um defensor da Constituição, da democracia e da liberdade. Isso é uma promessa, não de um partido, não é a palavra vã de um homem, é um juramento a Deus”, afirmou.

Bolsonaro afirmou no discurso que assumiu o compromisso de fazer um “governo decente”, formado por pessoas com o propósito de transformar o Brasil em uma “grande, próspera, livre e grande nação”.

Bolsonaro declarou que a “liberdade é um princípio fundamental” e citou como exemplos a liberdade de ir e vir, político e religiosa, de informar e de ter opinião e de fazer escolhas.

“Como defensor da liberdade, vou guiar um governo que defenda e proteja os direitos do cidadão que cumpre seus deveres e respeita a leis. Elas são para todos porque assim será o nosso governo: constitucional e democrático”, declarou o presidente eleito.

O presidente eleito declarou que a futura administração precisa criar condições para “que todos cresçam”. Segundo ele, o governo federal vai reduzir estrutura e burocracia e cortará “desperdícios e privilégios”.

“Nosso governo vai quebrar paradigmas, vamos confiar nas pessoas, vamos desburocratizar, simplificar e permitir que o cidadão, o empreendedor, tenha mais liberdade e construir o seu futuro. Vamos desamarrar o Brasil”, declarou.

Bolsonaro declarou que seu governo “respeitará de verdade a federação”, garantindo que os recursos federais cheguem aos estados e municípios. “Precisamos de mais Brasil e menos Brasília”, disse.

Ele reafirmou a defesa do direito de propriedade e destacou a intenção de realizar de reformas, mas não disse no discurso quais seriam.

O presidente eleito declarou que seu governo quebrará o “ciclo vicioso do crescimento da dívida” para estimular investimentos e gerar empregos.

“Emprego, renda e equilíbrio fiscal é o nosso compromisso para ficarmos mais próximos de oportunidades e trabalho para todos”, afirmou.

No discurso, Bolsonaro ainda agradeceu às equipes da Santa Casa de Juiz de Fora (MG) e do hospital Albert Einstein, de São Paulo, locais pelos quais passou após o atentado no qual recebeu uma facada em setembro, durante ato de campanha.

Bolsonaro disse que os jovens do país vivem um período de estagnação econômica e prometeu que isso mudará, já que, governará “com os olhos nas futuras gerações, e não na próxima eleição”.

Sobre as relações com outros países, disse que libertará o “Brasil e o Itamaraty” – o presidente eleito é crítico do apoio dos governos petistas a países como Venezuela e Cuba. Ele ainda defendeu buscar relações bilaterais com países que agreguem valor econômico e tecnológico aos produtos brasileiros.

“Libertaremos o Brasil e o Itamaraty das relações internacionais com viés ideológico a que foram submetidos nos últimos anos. O Brasil deixará de estar apartado das nações mais desenvolvidas”, declarou.

Questionado após a leitura do discurso sobre a divisão do Brasil, Bolsonaro disse que trabalhará para “pacificar o Brasil”.

“Não sou Caxias [Duque de Caxias], mas sigo o exemplo desse grande herói brasileiro. Vamos pacificar o Brasil e, sob a Constituição e as leis, vamos constituir uma grande nação”, declarou.

Sobre a montagem do futuro governo, o presidente eleito afirmou que três nomes estão acertados – em entrevistas anteriores, Bolsonaro havia declarado que Onyx Lorenzoni será o ministro da Casa Civil, Paulo Guedes o ministro da Fazenda e o general Augusto Heleno, ministro da Defesa.

Fonte: G1

Bolsonaro vence em 16 unidades da Federação, Haddad em 11

Eleito presidente da República com 98,38% das urnas apuradas, o candidato Jair Bolsonaro (PSL), que alcançou 55,34% dos votos, ganhou em 15 estados e no Distrito Federal. O oponente, o candidato do PT, Fernando Haddad, liderou em 11 estados.

Por ordem alfabética, Bolsonaro venceu no Acre, no Amapá, no Amazonas, no Distrito Federal, no Espírito Santo, em Goiás, no Mato Grosso, no Mato Grosso do Sul, em Minas Gerais, no Paraná, no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro, em Rondônia, em Roraima, em Santa Catarina e em São Paulo.

As unidades da Federação onde Bolsonaro obteve os melhores resultados foram Santa Catarina (75,92%), no Acre (73,74%), em Rondônia (72,04%), em Roraima (71,29%) e no Distrito Federal (69,99%). 

Haddad venceu em Alagoas, na Bahia, no Ceará, no Maranhão, na Paraíba, em Pernambuco, no Piauí, no Rio Grande do Norte, no Sergipe, no Pará e no Tocantins. As maiores vantagens foram registradas no Piauí (76,93%), no Maranhão (72,66%), na Bahia (72,56%) e no Sergipe (67,55%).

Bolsonaro venceu em quatro das cinco regiões: Norte (51,14%), Centro-Oeste (66,6%), Sul (68,27%) e Sudeste (65,48%). Haddad venceu somente no Nordeste, com 69,47% dos votos válidos. 

Fonte:  Agência Brasil

Haddad diz que defenderá liberdade de 45 milhões de eleitores: ‘Não tenham medo’

O candidato derrotado à Presidência da República, Fernando Haddad (PT), afirmou na noite deste domingo (28) que, agora, terá a “tarefa” de fazer oposição e de defender o pensamento e as liberdades dos mais de 45 milhões de brasileiros que não votaram no presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).

Haddad foi derrotado por Bolsonaro no segundo turno. De acordo com a apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com 99% das urnas apuradas, o petista havia recebido 46,85 milhões de votos contra 57,7 milhões do adversário até a última atualização desta reportagem.

“Uma parte expressiva do povo brasileiro precisa ser respeitada neste momento. Diverge da maioria, tem um outro projeto de Brasil na cabeça e merece o respeito no dia de hoje. […] Portanto, nós temos uma tarefa enorme no país que é, em nome da democracia, defender o pensamento, defender as liberdades desses 45 milhões de brasileiros que nos acompanharam até aqui”, afirmou o petista durante discurso em um hotel em São Paulo.

Durante o discurso, Haddad afirmou que coloca a “vida à disposição desse país” e se dirigiu aos seus eleitores, pedindo a todos que “não tenham medo”. Ele parafraseou o Hino Nacional e afirmou: “Verás que um professor não foge à luta, nem teme quem adora a liberdade à própria morte”.

“Olhando nas ruas desse país em todas as regiões, eu senti uma angústia e um medo na expressão de muitas pessoas que às vezes chegavam a soluçar de tanto chorar. Não tenham medo. Nós estaremos aqui, nós estamos juntos, nós estaremos de mãos dadas com vocês, nós abraçaremos a causa de vocês. Contem conosco. Coragem. A vida é feita de coragem. Viva o Brasil”, disse Haddad.

Para o petista, há “muita coisa em jogo” no Brasil e, por isso, é preciso “exercer a nossa cidadania” para garanir o pleno funcionamento das nossas instituições. Ele disse ainda que tem o compromisso de manter a democracia e pediu aos eleitores que não aceitem “provocações e ameaças”.

O candidato derrotado disse ainda que, agora, o PT e a militância precisarão se reconectar com suas bases e com os pobres desse país para “retecer um programa de nação que há de sensibilizar mentes e corações desse país”.

“Nós não vamos deixar esse país para trás. Nós vamos colocá-lo acima de tudo, e nós vamos defender o nosso ponto de vista, respeitando a democracia, respeitando as instituições, mas sem deixar de colocar o nosso ponto de vista sobre tudo que está em jogo a partir de agora”, afirmou Fernando Haddad.

Fonte: G1