”Marmita de corrupto preso”, diz Bolsonaro sobre Haddad

Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) voltaram a trocar ataques nesta quarta-feira (10). Em entrevista coletiva, o petista afirmou: “Eu vou na enfermaria em que ele estiver para debater”, se referindo ao fato de que o capitão reformado do exército não participará do debate promovido pela TV Bandeirantes nesta quinta-feira (11). “Os brasileiros precisam saber a verdade sobre as coisas. Vamos tratar isso de forma adulta e não fazendo criancice na internet contando com a boa fé das pessoas que são crédulas. Muita gente acredita no que recebe no WhatsApp, mas lá você não tem o contraditório. No debate você tem”, disse. 

O filho do presidenciável, Carlos Bolsonaro, foi quem puxou as críticas e declarou: “Haddad, você entende mesmo é de ir em presídio!”. Em resposta, Jair Bolsonaro afirmou pelo Twitter: “Calma que sua hora vai chegar, marmita de corrupto preso!”, em referência a Haddad.

Repercussão

Nas redes sociais, a hashtag #marmitadecorrupo e #bolsonarocagao figuraram entre os assuntos mais comentados no país. Apoiadores de Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, que disputam o segundo turno, reverberaram os ataques dos presidenciáveis. “Não dá pra entender como querem eleger um cara que foge de debate pq sabe que se for acaba falando merda e perdendo voto”, afirmou uma petista. “Bolsonaro foi a dois debates, mas eu não vi ‘Andrade’ neles. Nessa época ele estava embaixo da saia do presidiário esperando ser liberado para concorrer”, criticou um bolsonarista. 

Fonte: Estado de Minas

Jovem denuncia agressão e diz que foi marcada com canivete por usar adesivo com ‘ele não’ em Porto Alegre

Uma jovem de 19 anos, moradora de Porto Alegre, registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil por lesão corporal na noite de segunda-feira (8). Segundo o relato, ela usava uma mochila com um adesivo com a bandeira LGBT e os dizeres “Ele Não”, contra o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), quando foi abordada e agredida por três homens.

Na tarde desta quarta-feira (10), ela prestou depoimento à Polícia Civil, e optou por não representar criminalmente, ou seja, não dar prosseguimento ao caso. Com isso, o delegado Paulo Cesar Jardim informa que a investigação fica suspensa.

O caso aconteceu no bairro Cidade Baixa. A jovem descia de um ônibus, a caminho de casa, quando foi abordada pelos homens que passaram a proferir xingamentos homofóbicos. Segundo a polícia, a menina teria revidado os xingamentos. Os suspeitos então teriam agredido a jovem com socos e marcado a barriga com riscos de canivete.

Segundo o delegado, a jovem prestou um depoimento de quatro laudas, com detalhes do caso. A informação inicial de que ela vestiria uma camiseta em que se lia “Ele não”, por exemplo, foi corrigida pela vítima, explicando que na verdade ela carregava um adesivo em sua mochila.

Ela descreveu os agressores como “mauricinhos da Padre Chagas” [rua em região de classe alta de Porto Alegre], conforme o delegado. “Eles não eram carecas, nem cabeludos. Também não tinham tatuagens”, descreve Paulo Cesar Jardim.

Segundo o delegado, a menina informou que “só queria ir pra casa”, e por isso não representou criminalmente o caso. “Ela nem gostaria de ter feito o boletim de ocorrência. Fez isso a pedido de uma amiga”, diz.

“A partir do momento em que a vítima não demonstra interesse, eu me sinto obstruído para continuar esse trabalho”, diz o delegado.

Durante a tarde, equipes da delegacia saíram em busca de informações sobre o caso, porém, como explica Jardim, somente após a manifestação de interesse da vítima é que o inquérito pode seguir. “Vamos aguardar uma nova manifestação dela, se houver”, informa o delegado. A vítima tem seis meses para pedir novamente a representação criminal.

Fonte: G1

Marconi Perillo, ex-governador de Goiás, é preso durante depoimento à PF

O ex-governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), prestava depoimento à Polícia Federal em Goiânia, na tarde desta quarta-feira (10), quando teve sua prisão decretada. O tucano é suspeito de ter recebido R$ 12 milhões em propina de empreiteiras nas eleições de 2010 e 2014, após delações da Odebrecht na Operação Lava Jato.

Além do político, que este ano concorreu a uma vaga no Senado Federal, mas não foi eleito, outras cinco pessoas ligadas a ele foram presas: Jayme Rincón, o filho dele, Rodrigo Godoi Rincón, Márcio Garcia de Moura – policial militar e motorista de Rincón –, o empresário Carlos Alberto Pacheco Júnior e o advogado Pablo Rogério de Oliveira.

O caso tramitava no Superior Tribunal de Justiça, mas foi enviado à Justiça Federal de Goiás em abril, após Perillo deixar o governo para se candidatar ao Senado. Mas, antes de o caso sair do STJ, a Procuradoria-Geral da República havia solicitado a quebra de sigilo telefônico de Perillo e Jayme Rincón, ex-tesoureiro de sua campanha.

Fonte: Jovem Pan

Pesquisa: Bolsonaro tem 54% dos votos válidos; Haddad, 46%

Na primeira pesquisa eleitoral do segundo turno, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) lidera a corrida pelo Palácio do Planalto com 54% das intenções de votos válidos. O petista Fernando Haddad tem 46%. O levantamento foi feito pela consultoria de pesquisa Ideia Big Data em parceria com VEJA.

A pesquisa ouviu presencialmente 2.036 eleitores das cinco regiões do país entre a última segunda e esta quarta-feira. A margem de erro é de 2,67% pontos porcentuais para mais ou para menos. O número de registro no TSE é BR-09687/2018.

Bolsonaro chegou ao segundo turno com a preferência de 46,03% do eleitorado (ou 49,2 milhões de votos). Haddad teve 29,28% dos votos válidos (31,3 milhões de votos).

Considerando as respostas totais dos entrevistados, Bolsonaro tem 48% das intenções dos eleitores, enquanto Haddad, 41%. Votos brancos e nulos somam 7%, enquanto indecisos ou que não responderam atingiram 4%.

“Esse segundo turno é pautado por duas candidaturas extremamente opostas. Será muito dificil conseguir votos dos adversários. Portanto, a busca será pelos poucos indecisos e a conversão do branco/nulo., o que torna mais difícil o caminho do candidato do PT”, avalia Mauricio Moura, sócio da Ideia Big Data.

Fonte: VEJA

Band cancela debate entre Bolsonaro e Haddad dessa sexta-feira

Com Jair Bolsonaro (PSL) impedido por seus médicos de ir ao debate eleitoral dessa semana, a Rede Bandeirantes cancelou o evento que faria entre ele e Fernando Haddad (PT) nessa sexta-feira (12). Esse seria o primeiro debate televisivo na corrida presidenciável do segundo turno.

Segundo a emissora, eles estão avaliando uma nova data para o debate, mas não há um dia certo para que ele ocorra.

Os médicos do Hospital Albert Einstein Antonio Luiz Macedo e Leandro Echenique não liberaram Bolsonaro para o debate e também não recomendaram que ele fizesse campanha na rua. Na quinta-feira, dia 18, eles farão nova avaliação médica em Bolsonaro.

A Band chegou a enviar uma equipe ao Rio de Janeiro e preparar um esquema para que o debate fosse gravado no Rio de Janeiro em vez de São Paulo. A equipe do presidenciável chegou a acenar com essa possibilidade.

Assim, Bolsonaro não teria de pegar um avião. Haddad, claro, poderia comparecer em qualquer estado. Mesmo com esse esforço, a equipe de Bolsonaro negou participação no evento.

Em sua página no Facebook, Haddad disse que, para debater, ele poderia ir a uma enfermaria se fosse preciso.

Fonte: EXAME