Marina diz que ‘não se troca liberdade por segurança’ e que Brasil não pode ‘cair nos extremos’

A candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, afirmou neste domingo (30) que, em “hipótese alguma”, os brasileiros podem abrir mão da liberdade em troca de promessas de mais segurança.

A presidenciável ressaltou que, na campanha eleitoral deste ano, há “discursos autoritários pela direita e pela esquerda” e que o Brasil “não pode cair nos extremos”. Ela classificou de extremos nesta disputa presidencial as candidaturas de Jair Bolsonaro (PSL), que, segundo ela, representa a “espada da violência”, e Fernando Haddad (PT), que a ex-ministra definiu como a “cruz da corrupção”.

Acompanhada de seu vice na chapa, Eduardo Jorge (PV), Marina fez corpo a corpo com eleitores na Avenida Paulista, em São Paulo.

“Não podemos, em hipótese alguma, abrir mão da nossa liberdade, não se troca liberdade por segurança. Em um país em que se troca liberdade por segurança, é o lugar mais difícil e mais perigoso que existe de se viver, é o lugar mais inseguro para se viver”, ponderou a candidata da Rede.

Marina disse que o país passa por um “momento difícil” e defendeu o compromisso com a democracia e a liberdade.

“Vamos usar a verdade que temos, a liberdade que temos, não para votar pelo medo, mas para votar para melhorar o Brasil, para unir o Brasil, para pacificar o Brasil. Eu estou pronta para unir o Brasil e pacificar o Brasil. É uma escolha dos brasileiros. O Brasil não pode cair nos extremos”, declarou.

Fonte: G1

CNT/MDA: Bolsonaro registra 28,2% e Haddad tem 25,2%

O candidato Jair Bolsonaro, do PSL, aparece com 28,2% das intenções de voto na corrida eleitoral para a Presidência da República, segundo pesquisa CNT/MDA divulgada na madrugada deste domingo. Ele é seguido por Fernando Haddad (PT), com 25,2%. Os dois estão tecnicamente empatados, uma vez que a margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos porcentuais, para mais ou para menos. 

Em seguida, aparecem Ciro Gomes (PDT) com 9,4%, e Geraldo Alckmin (PSDB) com 7,3%. Marina Silva (Rede) tem 2,6%, e Henrique Meirelles (MDB) e João Amoêdo (Novo) têm 2,0%. Alvaro Dias (Podemos) somou 1,7% das intenções. De acordo com a pesquisa, Jair Bolsonaro e Fernando Haddad são os candidatos em que eleitores se declaram como mais decididos a confirmar o voto – acima de 80% para ambos.

A última pesquisa CNT/MDA foi divulgada em 17 de setembro. Na ocasião, Bolsonaro liderava com 28% das intenções de voto e Haddad estava em segundo, com 17,6%.

O levantamento, registrado no TSE sob o número BR-03303/2018, foi feito entre 27 e 28 de setembro de 2018 e ouviu 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. O nível de confiança é de 95%.

Segundo Turno

Em um possível segundo turno, a pesquisa mostrou que Haddad venceria o candidato do PSL, caso a eleição fosse hoje, por 42,7% a 37,3%. Jair Bolsonaro ainda perderia de Ciro Gomes (42,7% a 35,3%) e venceria Geraldo Alckmin (37,0% a 33,6). Fernando Haddad, por sua vez, aparece empatado tecnicamente com Ciro Gomes, e ambos venceriam Geraldo Alckmin em um eventual segundo turno.

Fonte: VEJA

Passa de 830 número de mortos por Tsunami na Indonésia

O número de mortos na sequência de terremotos e tsunami que abalou a ilha de Celebes, na Indonésia, subiu para 832, segundo balanço divulgado neste domingo (30/09) pelas autoridades locais.

De acordo com o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho, a maioria das vítimas foi registrada em Palu, cidade com cerca de 350 mil habitantes na costa oeste de Celebes, havendo também registro de 11 mortes na vizinha Donggala.

A Cruz Vermelha Internacional alertou que ainda há pouca informação sobre Donggala, cidade de difícil acesso, afirmando ser a situação “extremamente preocupante” no local.

As falhas nas comunicações têm dificultado os trabalhos das equipes de busca e salvamento no terreno. As agências internacionais falam em centenas de feridos, que recebem tratamento médico em tendas improvisadas.

Um terremoto de magnitude 7,5 atingiu a ilha de Celebes na sexta-feira, seguido por um tsunami, causando severa destruição em Palu e na vizinha Donggala. O sismo fora antecedido por um tremor de menor intensidade (6,1 graus), que três horas antes havia causado desabamentos e mortes.

As autoridades indonésias reabriram neste domingo o aeroporto de Palu, o que deve acelerar a chegada de ajuda humanitária.

Os voos comerciais serão limitados, e as operações de emergência e de ajuda humanitária terão prioridade.

Fonte: Terra

Eduardo Bolsonaro: Mulheres de direita são mais bonitas

O deputado Eduardo Bolsonaro afirmou durante ato na Avenida Paulista neste domingo, 30, que se Fernando Haddad for eleito “ele dará indulto para o Lula no dia seguinte”. Ele também disse que se Bolsonaro for eleito, o ex-presidente Lula irá cumprir pena em um presídio comum. Ele ainda pediu para que os eleitores votem de camisa amarela no próximo domingo.

O protesto ocorre um dia depois de manifestações contra o candidato terem acontecido em todas as capitais do país e em cidades no exterior. Atos pró Bolsonaro também foram registrados no sábado, 29, em menor quantidade.

Segundo o deputado, o resultado da eleição “vai ser igual ao Trump, que venceu quando todos estavam contra ele nos Estados Unidos” – o presidente americano venceu a democrata Hillary Clinton no colégio eleitoral, mas perdeu no voto popular, em 2016.

Um dia depois do ato que reuniu mulheres contrárias ao candidato do PSL, Eduardo Bolsonaro falou às mulheres que apoiam seu pai. “As mulheres de direita são mais bonitas que as da esquerda. Elas não mostram os peitos nas ruas e nem defecam nas ruas. As mulheres de direita têm mais higiene”, disse o deputado, que ainda criticou o autor do atentado contra Bolsonaro, Adélio Bispo de Oliveira. “Meu pai não tomou uma facada por alguém que queria tomar a carteira dele. Eles estão com medo”, concluiu.

Fonte: Estadão

Ciro diz que manifestações apontam para derrota de Bolsonaro

O candidato Ciro Gomes, do PDT, afirmou neste domingo que Jair Bolsonaro já está derrotado após as manifestações do #EleNão, lideradas por mulheres nesse sábado em pelo menos 62 cidades do país. Além disso, ele criticou a proposta do candidato Fernando Haddad (PT) de realizar uma Assembleia Constituinte, e o fato do adversário não ter se posicionado acerca da declaração do General Eduardo Villas-Boas, comandante do Exército, sobre a legitimidade do vencedor da eleição.

— O que essa gente está querendo pro Brasil? Esse extremismo do PT e do Bolsonaro, eles estão querendo trazer para o Brasil essa confusão que está descambando para a guerra civil na Venezuela. Tá na hora de a gente desarmar essa bomba. O Brasil não aguenta essa confrontação — disse o pedetista, em referência à declaração de Bolsonaro, que colocou em dúvida o funcionamento das urnas eletrônicas. Ciro disse que o capitão da reserva está anunciando um golpe.

O candidato não participou dos atos no sábado. Na sexta-feira, afirmou que não queria partidarizar a manifestação. Sua mulher, Giselle Bezerra, no entanto, marcou presença. A vice de Ciro, Kátia Abreu, também foi fotografada nas redes sociais com uma bandana com os dizeres “ele não”. Neste domingo, Ciro afirmou que as mulheres brasileiras salvaram o Brasil.

— Acho que ele já está derrotado a partir dos atos de ontem. Agora é preciso ver se essa derrota não será a construção de um futuro impasse. Acho que ele já foi derrotado pelo que há de mais sadio na sociedade brasileira. Graças a Deus e à mulher brasileira.

Ciro também fez duras críticas contra as declarações recentes de Bolsonaro e de seu vice, o general Hamilton Mourão, a quem chama de “jumento de carga”. O pedetista afirmou que, em conjunto, as frases de Mourão e Bolsonaro indicam que há em marcha, “em algum porão do Brasil”, a compreensão de uma intervenção.

— A pessoa na véspera de uma eleição ter a audácia de dizer uma coisa dessa, ele está simplesmente anunciando um golpe, um golpe contra a democracia – disse Ciro.

Na sexta-feira, em entrevista à TV Band, Bolsonaro afirmou que não aceitaria um resultado diferente de sua eleição. e criticou as urnas eletrônicas.

Fonte: O Globo