Ministro do TSE suspende propaganda do PT que exibia mensagem de Lula com apoio a Haddad

O ministro Sergio Banhos, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou nesta segunda-feira (17) a suspensão da propaganda eleitoral do PT que exibia uma mensagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silvapedindo votos para Fernando Haddad.

Registrado inicialmente como candidato a vice-presidente da República pelo PT, Haddad passou a ser o candidato do partido à Presidência após o TSE rejeitar a candidatura de Lula.

Na última quinta-feira (13), o PT exibiu uma propaganda em que era lida uma mensagem atribuída a Lula na qual o ex-presidente dizia:

“Eu quero pedir, de coração, a todos que votariam em mim que votem no Haddad para presidente.”

A propaganda foi questionada pela coligação PSL-PRTB, cujo candidato a presidente é Jair Bolsonaro.

Para a coligação, o programa eleitoral do dia 13 “visa transmitir ao eleitor a informação falsa de que Lula concorre ao pleito de 2018, criando estados mentais para confundir eleitor”.

Os advogados da coligação de Bolsonaro argumentaram, ainda, que é “fato sabidamente inverídico de que Lula está preso há mais de cinco meses sem provas nem crime”.

Fonte: G1

Governadora do PR pede retirada da candidatura de Richa

A governadora do Paraná, Cida Borghetti, candidata à reeleição pelo PP, solicitou nesta segunda-feira, 17, à coligação que encabeça a retirada da candidatura do ex-governador Beto Richa (PSDB) ao Senado. O pedido foi confirmado por meio de nota enviada pela assessoria de Cida.

Para Cida, a Operação Radiopatrulha do Ministério Público do Paraná, que investiga suspeitas de desvios em um programa de manutenção de estradas rurais, e a divulgação das gravações de diálogos de Richa tornaram a candidatura do tucano insustentável. “Não aceito, não admito e não compactuo com nenhum ato de desvio de conduta”, declarou Cida.

Richa e integrantes da cúpula do governo anterior chegaram a ser presos na última terça-feira, mas foram soltos na madrugada de sábado, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Ao deixar a prisão, o ex-governador afirmou que retomaria a campanha ao Senado.

Apesar de pedir a retirada da candidatura, de acordo com a legislação, somente Richa pode desistir de sua postulação. Por meio de sua assessoria, o tucano declarou que “a candidatura é irreversível”.

A governadora faz parte do mesmo grupo político de Richa e foi sua vice na gestão anterior, até o tucano deixar o cargo de governador para disputar o Senado, em abril. Apesar disso, ela tem ressaltado que boa parte dos secretários de Richa na época dos casos investigados – no primeiro mandato do tucano – agora apoia o candidato ao governo Ratinho Junior (PSD), principal adversário dela na disputa.

Fonte: Estadão Conteúdo

‘Tem gente que acredita em saci’: Toffoli rebate Bolsonaro sobre fraude nas urnas

O recém-empossado presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, falou nesta segunda-feira (17) sobre declarações do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) afirmando que há risco de fraudes em urnas eletrônicas.

Segundo o jornal O Globo, Toffoli afirmou que Bolsonaro “sempre foi eleito pela urna eletrônica. O ministro defendeu as urnas eletrônicas, afirmando que o sistema é totalmente confiável e que é auditável por partidos, pelo Ministério Público e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Ele ainda ironizou o fato de há quem acredite em personagens do folclore brasileiro apontando que “tem gente que acredita em saci pererê”.

Toffoli recordou que em 2014, o PSDB solicitou uma auditoria das urnas eletrônicas após a eleição presidencial e que nenhum problema foi encontrado.

Fonte: Sputnik News

Lula será solto após eleição e terá função em futuro governo Haddad, diz Gleisi

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, acredita que, após a eleição, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será solto. “Eu não tenho dúvidas de que, logo após o processo eleitoral, o Lula vai estar nas ruas novamente”. E disse que o líder petista terá “papel importante e grande” em um eventual governo de Fernando Haddad no Palácio do Planalto. As afirmações foram dadas ao jornal Valor Econômico em entrevista publicada nessa segunda-feira (17). 

A petista é uma das principais interlocutoras do discurso de que Lula é vítima de perseguição política e de um julgamento de exceção. O ex-presidente está preso desde 7 de abril na Polícia Federal, em Curitiba, cumprindo pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. No domingo (16), o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, em transmissão ao vivo direto do hospital, que “Haddad eleito concederá indulto a Lula no primeiro minuto da posse”.

Declarações de alguns aliados corroboram a tese do candidato do PSL. “Vamos eleger Haddad presidente da República, e eu tenho certeza que o Haddad irá assinar no seu primeiro dia de governo um indulto para o presidente Lula, irá tirá-lo desta prisão injusta e arbitrária”, disse o governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), no sábado (15). 

“Contudo, na entrevista, Gleisi disse que Lula “não precisa” disso. “O presidente Lula não precisa de indulto. Precisa de justiça, de um julgamento justo. Vamos trabalhar para que isso aconteça e ele seja liberado o mais rápido possível. O Lula foi preso para não participar da eleição. Eu não tenho dúvidas de que, logo após o processo eleitoral, vai estar nas ruas novamente. Não se justifica a prisão do Lula pelo processo que ele foi julgado e condenado”, disse a presidente da legenda. 

Em sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, UOL e SBT nesta segunda-feira (17), Haddad afirmou que jamais conversou com Pimentel sobre indulto, mas falou com ex-presidente sobre esse tema. O candidato a presidente do PT repetiu que sua posição é a mesma de Lula, que espera ser absolvido pela Justiça brasileira.

Fonte: Gazeta do Povo

CNT/MDA: Bolsonaro vai a 28,2%; Haddad tem 17,6% e Ciro, 10,8%

Uma pesquisa do instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes aponta que Jair Bolsonaro, candidato à Presidência pelo PSL, tem 28,2% das intenções de voto. Segundo o levantamento, Fernando Haddad, do PT, chegou a 17,6% e está isolado no segundo lugar.

De acordo com a pesquisa, Ciro Gomes, do PDT, vem em terceiro, com 10,8% das intenções de voto. Segundo o instituto, Geraldo Alckmin tem 6,1% e está empatado tecnicamente com Marina Silva, da Rede, que registrou 4,1%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

O levantamento do MDA distoa de outros feitos pelo Datafolha e o Ibope ao analisar os possíveis cenários de segundo turno. De acordo com a pesquisa encomendada pela CNT, apenas Ciro estaria à frente de Bolsonaro, embora empatado com o candidato dentro da margem de erro: o pedetista teria 37,8%, contra 36,1% do candidato do PSL. 

Bolsonaro surge à frente de Haddad, Marina e Alckmin em hipotéticos cenários de segundo turno, diz o MDA.

No levantamento mais recente feito pelo Datafolha, Bolsonaro perdia para Ciro, Marina e Alckmin no segundo turno. O único com quem empatava era Fernando Haddad: segundo o instituto, Bolsonaro teria 41%, contra 40% do petista. 

O número de brancos e nulos medido pelo MDA em cenários de segundo turno também supera os índices apontados pelo Datafolha.

Fonte: CartaCapital