Grupo “Mulheres contra Bolsonaro” no Facebook sofre ataque cibernético

O grupo “Mulheres Unidas contra Bolsonaro” no Facebook, que ganhou ampla repercussão nas últimas duas semanas por ter reunido milhares contra o candidato do PSL, é alvo de uma escalada de ataques cibernéticos, que vão desde a mudança do nome da mobilização, trocado para um de teor a favor do militar reformado de ultradireita, à ameaça direta às moderadoras. Na madrugada deste domingo, 16, o grupo, que conta com um milhão de participantes e solicitações para participar e convites que alcançam 2 milhões de pessoas, ficou fora do ar, enquanto a campanha de Jair Bolsonaro no Twitter comemorava a mobilização de mulheres favoráveis a ele. No início da tarde deste domingo, o Facebook informou que, após investigação, “o Grupo foi restaurado e devolvido às administradoras”.

Desde sexta-feira já havia sinais da ofensiva contra a mobilização. Neste dia, a administradora M.M. foi a principal afetada, e teve suas contas no Facebook e no WhatsApp invadidas. De acordo com as organizadoras, os ataques começaram por volta das 14h na sexta. Antes disso, moderadoras e administradoras haviam recebido ameaças em suas contas no WhatsApp. Os invasores exigiram que o grupo fosse extinto até às 24h de sexta-feira e tentaram intimidar as responsáveis pelo grupo ameaçando divulgar seus dados pessoais como como CPF, RG, Título de eleitor, nome da mãe, entre outros dados extremamente sensíveis.

Além disso, os responsáveis fizeram diversas postagens no grupo com teor ofensivo contra as participantes como as mensagens “esquerdistas de merda” e “Anonymous não quer esquerdista! Bando de mulher atoa q ao tem oq que fazer” (sic). A imagem de capa do grupo também foi alterada com as assinaturas ‘Eduardo Shinok’ e ‘Felipe Shinok’, supostos autores da invasão. Em seguida, um perfil alterou o nome do grupo para ‘Mulheres COM Bolsonaro’ e iniciou-se uma disputa pelo nome do grupo que criou confusão entre as participantes. Algumas pessoas passaram a recomendar a saída do grupo, enquanto outras pediam calma e alertavam sobre o ataque.

Os ataques acontecem em um momento em que a rejeição do eleitorado feminino ao candidato Jair Bolsonaro (PSL) tenta passar de uma mobilização massiva no Facebook para um ato nas ruas. O evento “Mulheres contra Bolsonaro”, agendado para 29 de setembro no Largo da Batata, em São Paulo, já conta com 53 mil confirmações e outras 187.000 pessoas interessadas. Há outros eventos similares agendados para o mesmo dia em diferentes cidades pelo país. Uma edição que convoca participantes a se reunirem na Redenção, em Porto Alegre (RS) conta com 12 mil confirmações e 29 mil pessoas interessadas. No Rio de Janeiro, a convocatória para a Cinelândia conta com 26 mil confirmações e 58 mil pessoas interessadas. As manifestações também foram convocadas em diversas capitais como Florianópolis (SC), Belo Horizonte (MG) Fortaleza (CE), Belém (PA), Natal (RN), Recife (PE).

Fonte: EL País

Pimentel diz que Haddad assinará indulto para Lula no 1º dia de governo

O governador de Minas Gerais e candidato à reeleição, Fernando Pimentel (PT), disse neste sábado (15.set.2018) a líderes políticos ter “certeza” de que, se eleito, o candidato à Presidência pelo PT, Fernando Haddad, assinará um indulto para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu “1º dia de governo”.

“Vamos eleger Haddad presidente da República, e eu tenho certeza que, eleito, o Haddad irá assinar no seu primeiro dia de governo um indulto para o presidente Lula, irá tirá-lo desta prisão injusta e arbitrária”, disse o governador em Teófilo Otoni (MG). As informações são do jornal Estado de Minas.

Segundo a publicação, Pimentel destacou o compromisso de sua candidatura com a libertação do ex-presidente. “Eu tenho orgulho de ser amigo do presidente Lula.”

Lula cumpre pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro desde o início de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Sua candidatura à Presidência foi indeferida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ele foi substituído por Haddad na corrida pelo Planalto.

Fonte: Poder 360

Ciro diz em Boa Vista que se eleito vai propor teto de R$ 5 mil para aposentadoria

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, afirmou nesse sábado (15) em Boa Vista que em sua proposta para a reforma da Previdência a aposentadoria terá um teto de R$ 5 mil.

Em entrevista à Rádio Folha, de Roraima, ele afirmou que vai implantar o chamado modelo de capitalização para a Previdência.

Pelo sistema, explicou, cada trabalhador vai poupar para pagar a própria aposentadoria. De acordo com o candidato, o desconto previdenciário na folha de pagamento será obrigatório, para assegurar o pagamento do teto previdenciário de R$ 5 mil, garantido pelo governo.

Já quem quiser uma aposentadoria maior, afirmou, deverá fazer uma conta vinculada voluntária e aumentar a contribuição. O benefício extra final seria calculado com base no que foi poupado ao longo dos anos de trabalho.

“Haverá um teto de R$ 5 mil para todo mundo. O máximo que o governo vai garantir é R$ 5 mil. Quem quiser a mais contribui em uma conta vinculada”, afirmou.

Déficit público

Durante a entrevista, Ciro voltou a defender a cobrança de imposto sobre lucros e dividendos e também sobre herança.

Segundo ele, a aplicação da menor alíquota cobrada no mundo sobre lucros e dividendos garantiria ao Brasil uma receita de R$ 70 bilhões por ano.

“Só o Brasil e a Estônia não cobram imposto sobre o lucros e dividendos. Se cobrar a menor alíquota que o mundo cobra, tem aí R$ 70 bilhões”, disse.

Ao comentar sobre a taxação de herança, Ciro afirmou que a medida só seria adotada para heranças superiores a R$ 2 milhões e que isso garantiria mais R$ 30 bilhões em receitas para o governo.

Ele ainda criticou o grande volume de renúncias fiscais e disse que “um pente fino” nessas contas garantiria mais R$ 70 bilhões aos cofres públicos.

Para ele, essas três fontes de receitas seriam suficientes para cobrir o déficit das contas públicas e ainda sobraria recursos para investir em educação.

Fonte: G1

Alckmin critica “populismo” do PT e de Bolsonaro

O candidato pelo PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, usou o Twitter nesse sábado (15) para voltar a criticar o PT e também Jair Bolsonaro, candidato do PSL. Em uma primeira mensagem, disse que o “Brasil não aguenta mais o populismo de esquerda do PT, que levou a 13 milhões de desempregados, nem o populismo de direita do Bolsonaro, que não tem a menor condição de fazer o Brasil se recuperar”.

Logo depois, Alckmin afirmou que fará “um grande esforço para ir para o segundo turno, porque nós podemos derrotar o PT”. “No segundo turno, Bolsonaro perde para o PT, como perde para qualquer candidato”, afirmou o ex-governador de São Paulo.

Por fim, o candidato do PSDB, que fez campanha em Rio Branco, no Acre, nesse sábado, atribuiu o crescimento do radicalismo ao PT e afirmou que não é assim que o País voltará a crescer. “O PT, como sempre trabalhou para criar o ‘nós contra eles’, acabou criando radicais do outro lado. E não é com radicalismo que vamos crescer. Não vamos atender as pessoas nos hospitais à bala, construir creches à bala, trazer investimentos e gerar empregos à bala”, escreveu Alckmin.

Fonte: Estadão

Bolsonaro ataca PT e fala em risco de ‘fraude’ nas eleições

Dez dias depois de ser atacado com um golpe de faca no abdômen, o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) fez, neste domingo, 16, uma transmissão ao vivo para as redes sociais. Durante cerca de 20 minutos, com voz rouca e se emocionando em alguns momentos, Bolsonaro agradeceu apoiadores, dirigiu críticas ao candidato do PT, Fernando Haddad, e repetiu que as eleições de outubro podem resultar em uma “fraude” por causa da ausência do voto impresso.

“A grande preocupação realmente não é perder no voto, é perder na fraude. Então essa possibilidade de fraude no segundo turno, talvez até no primeiro, é concreta”, declarou Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenção de voto para o primeiro turno e vê risco de derrota em cenários de segundo turno.

No vídeo, o candidato pediu para que os internautas se colocassem no lugar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba. “Se você não tentou fugir, com tudo ao teu lado, obviamente que tem um plano B. Qual é o plano B desse presidiário, desse homem pobre lá atrás que roubou toda nossa esperança? Não consigo pensar em outra coisa a não ser um plano B se materializar numa fraude favorável ao Lula.”

Bolsonaro disse que uma eventual eleição de Haddad representaria uma “ameaça à democracia”. Após ser confirmado como candidato, o petista encostou em adversários no segundo lugar de pesquisas eleitorais. “Haddad eleito presidente, se ele não falou vocês sabem, no mesmo minuto da posse assina o indulto de Lula e no minuto seguinte nomeia (Lula) chefe da Casa Civil.”

Bolsonaro, internado no Hospital Albert Einstein, disse ainda esperar estar em casa daqui a uma semana e falar com os internautas todos os dias no horário do programa eleitoral no rádio e na TV.

O presidenciável afirmou contar com apoio de “boa parte” das Forças Armadas e disse que “está em jogo” no País o futuro de milhões de brasileiros, e não seu próprio futuro. O candidato declarou estar se recuperando após a facada, em Minas Gerais, e, ao lado dos filhos Eduardo e Carlos, agradeceu mensagens de apoio e orações.

Fonte: IstoÉ