Saiba como conferir se a empresa fez os recolhimentos mensais ao INSS

A Receita Federal identificou irregularidades no pagamento da contribuição previdenciária em mais de 90 mil empresas, entre 2015 e o ano passado. Esse grupo apresentou dados inconsistentes na hora de acertar as contas com o INSS de seus empregados, o que indica uma sonegação que pode chegar a R$ 5 bilhões.

Ao longo deste ano, até 85 mil notificações devem ser emitidas para que as companhias se autorregularizem. Caso isso não aconteça, serão autuadas e deverão pagar uma multa, além do que devem à União.

Se não houver acerto de contas, isso significa que os trabalhadores — que são segurados do INSS — podem ter dor de cabeça na hora de se aposentar, pois a falta de recolhimento resulta em “buracos” na contribuição previdenciária dos trabalhadores. Isso atrapalha na hora de dar entrada no benefício.

Para evitar ser pego de surpresa, o trabalhador pode fiscalizar se o empregador tem feito o recolhimento mensal. Para isso, o segurado deve acessar o site Meu INSS (meu.inss.gov.br) para ter acesso ao Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).

Neste sistema, é possível consultar se a empresa está fazendo o repasse do valor que é descontado no contracheque. Dento do portal Meu INSS, basta que o segurado clique no botão “Extrato previdenciário CNIS”. Em seguida, aparecerão as contribuições feitas ao longo da vida.

Advogados orientam que, periodicamente, o segurado confira o extrato para saber se a empresa tem feito os recolhimentos, bem como o de FGTS, que pode ser consultado pelo site servicossociais.caixa.gov.br. É preciso fazer um cadastro com dados pessoais e o número do PIS, e criar uma senha, que será pedida nos outros acessos.

— O segurado tem que ficar atento e conferir os recolhimentos, essenciais na hora de pedir a aposentadoria — disse Luiz Felipe Pereira Veríssimo, advogado do Instituto de Estudos Previdenciários (Ieprev).

Se no momento da aposentadoria o segurado descobrir que a empresa não efetuou os recolhimentos devidos, será necessário provar ao INSS o período trabalhado e os salários recebidos. Para isso, é preciso ter em mãos documentos que comprovem o vínculo empregatício.

Se o trabalhador recebe o salário em conta, o advogado orienta que também é possível comprovar o vínculo e o valor do salário com os extratos bancários. Porém, se o trabalhador não conseguir comprovar o desconto mensal, o INSS pode considerar apenas o vínculo empregatício e, sobre esse tempo, a contribuição pelo valor do salário mínimo, R$ 954, para efeito do cálculo da aposentadoria, o que vai diminuir o valor do benefício. Nesses casos, a saída é ir à Justiça.

Fonte: EXTRA

Sargento do Exército é assassinado em Nova Iguaçu-RJ

O segundo sargento Gilson Alberto de Souza Amaral foi assassinado a tiros na madrugada desse domingo (26) no bairro de Austin, em Nova Iguaçu, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Por meio de nota, a Polícia Militar confirmou que foi acionada por volta de 3h30 para verificar a ocorrência. Os policiais militares acionaram a Polícia Civil, que iniciou um processo de investigação e identificou a vítima. Segundo a assessoria de imprensa da polícia, a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense descartou a hipótese de que o crime tenha sido um latrocínio – roubo seguido de morte. 

Ao identificar a vítima, a Polícia Civil informou também que o militar foi preso recentemente em flagrante por porte de arma de fogo de uso restrito. O Comando Militar do Leste emitiu uma nota lamentando a morte do sargento e informando que ele estava afastado de todas as suas funções desde março de 2017, para realização de tratamentos de saúde.

Fonte: Agência Brasil

Profissionais da saúde deixam Brasília para atender venezuelanos em Roraima

Profissionais da saúde de hospitais universitários de todo o país saíram da Base Aérea de Brasília, na manhã desse domingo (26), em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) com destino a Roraima.

Os 36 funcionários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), empresa pública vinculada ao Ministério da Educação, vão promover ações médico-humanitárias em nove abrigos de acolhimento aos imigrantes venezuelanos durante uma semana.

Os voluntários vão atuar em Boa Vista e Pacaraima – principal porta de entrada para os moradores do país vizinho. Em 19 de agosto deste ano, 1,2 mil refugiados venezuelanos foram expulsos de Pacaraima sob um violento protesto de moradores.

O governo federal diz que, entre 2017 e junho deste ano, quase 128 mil venezuelanos entraram no Brasil pela cidade. Mais da metade deles, porém, já deixou o país: 31,5 mil, voltou para a Venezuela pelo mesmo caminho, e os outros 37,4 mil saíram de avião ou por outras fronteiras terrestres.

Fonte: G1

Campanha eleitoral mais curta testará o verdadeiro poder da TV

Dez dias mais curta, a propaganda eleitoral na TV terá largada nessa sexta-feira, 31, e vai testar o poder do meio de ainda influenciar a escolha do eleitor. O formato desta eleição assegura aos presidenciáveis um total de 15 programas ao longo de 35 dias. Para quem tem mais tempo, como Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB), essa é considerada a última oportunidade de crescer nas pesquisas e chegar ao segundo turno.

Diferentemente das eleições presidenciais anteriores, custeadas com doações de empresas e marcadas por investimentos milionários em ações de marketing, a força eleitoral da TV tem sido contraposta ao imediatismo das redes sociais, canais do YouTube e WhatsApp.

As redes sociais têm sido centrais, por exemplo, na estratégia de Jair Bolsonaro (PSL). Em julho, levantamento do jornal O Estado de S. Paulo encontrou 83 páginas de seguidores que fazem campanha do presidenciável. Essas páginas quadruplicam sua relevância na rede, em relação ao alcance da página oficial de Bolsonaro.

“Como o tempo de campanha é menor, em termos relativos vai ter menos informação circulando pela TV. Ela perde um pouco de importância, enquanto a internet vira uma alternativa viável”, disse o professor de ciência política da USP Glauco Peres.

A ampla exposição que Bolsonaro obtém na internet, no entanto, não se repetirá quando começar o programa eleitoral. Com apenas um aliado, o PRTB, o deputado terá direito a 8 segundos na TV e no rádio para expor seu nome e o número de seu partido. Em contrapartida, Alckmin aposta todas as fichas nos mais de cinco minutos a que terá direito em cada um dos dois blocos fixos por dia para sair da quarta posição.

“Vou conseguir falar um pouquinho de mim, e está bom demais”, afirmou Bolsonaro. Sua estratégia, porém, vai além disso. Nos poucos segundos de TV, ele vai chamar o eleitor para acompanhar as lives (transmissões ao vivo na internet) que fará em redes sociais. “A gente vai fazer uma live e chamar o eleitor (pela televisão).”

“(A produção será feita) por um rapaz que a gente contratou na Paraíba, que é baratinho”, disse o presidente do PSL, Gustavo Bebianno. “Vamos ter de gastar um pouquinho com produção de vídeo, mas é tudo muito simples. Nosso dinheiro é curto. Vamos gastar R$ 1 milhão, no máximo, com a campanha toda. A gente come cachorro-quente, dorme no chão.”

Alckmin

Auxiliares de Alckmin acreditam que o PT tem um lugar garantido no segundo turno da eleição. Como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato, está potencialmente impedido de concorrer pela Lei da Ficha Limpa, esse candidato deverá ser o ex-prefeito Fernando Haddad. Neste sentido, o foco das inserções de 30 segundos distribuídas pela programação deverá ser a “desconstrução” de Bolsonaro.

A campanha, porém, não consegue chegar a um consenso sobre a melhor forma de atacar o adversário. A avaliação é de que temas como ditadura, armas e homofobia não colam no deputado – que teria apoio incondicional do seu eleitorado.

Na campanha também há divergências sobre o comportamento de Alckmin. Parte dos aliados defende um tom mais agressivo e a polarização do debate com Bolsonaro. O ex-governador resiste e argumenta que isso foge ao seu estilo, mas ele tem, pontualmente feito críticas ao deputado do PSL.

Estabelecida pelas coligações registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a duração dos programas que formarão o horário eleitoral gratuito varia de 5 segundos a 5 minutos e 32 segundos. Candidatos à Presidência serão expostos às terças, quintas e sábados, mesmo calendário a ser cumprido pelas emissoras de rádio.

Cada um com sua estratégia, os candidatos vão vender ao eleitor uma opção de mudança para o Brasil. Numa eleição em que o atual presidente é escondido até por aliados, as campanhas vão adotar um discurso de oposição, até mesmo Meirelles, ex-ministro da Fazenda do governo Temer. No primeiro programa, vazado na internet, o emedebista optou por mostrar não Temer, mas Lula, de quem foi presidente do Banco Central.

Estratégias distintas

Os programas de Marina Silva (Rede) devem seguir, por enquanto, a estratégia de focar no eleitorado feminino. As inserções começaram a ser gravadas neste domingo, 26, em São Paulo. Se o investimento na TV não será alto, a campanha aposta nas redes sociais.

Além das agendas nos Estados nesta primeira semana de campanha, já foram produzidos dois vídeos de apresentação da candidata. Em um deles, Marina é comparada à natureza e diz: “Eu vim da floresta. Sou brasileira, sou mãe, sou mulher, sou negra, sou professora, sou trabalhadora. Não desisto”.

Ciro Gomes (PDT) vai usar a TV para apresentar sua biografia e expor propostas, como a de “limpar o nome” de mais de 60 milhões de brasileiros.

No PT, o foco é popularizar a imagem de Fernando Haddad. Mas há preocupação com ataques de adversários no campo da esquerda ao ex-prefeito. Eles avaliam que Ciro, Marina e, talvez, Guilherme Boulos (PSOL) possam criticar Haddad a fim de evitar a transferência de votos de Lula para seu possível substituto e herdar parte do espólio lulista. Por isso, o primeiro programa vai reforçar a relação de fidelidade entre Haddad e o ex-presidente.

Com 13 segundos por bloco no horário de TV, Boulos vai apostar em uma campanha integrada com as redes sociais. A ideia é aproveitar o pouco tempo para chamar o eleitor para ter mais informações na internet. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: EXAME

Ataque a tiros deixa 5 mortos e 11 feridos durante torneio de videogame na Flórida

Um ataque a tiros deixou cinco pessoas mortas, inclusive o próprio atirador, e feriu 11 numa área de restaurantes e lojas conhecida como Jacksonville Landing, nesta cidade da Flórida, durante um torneio de videogames que estava sendo transmitido pela internet. As informações são da polícia local, que emitiu um alerta para que o público evitasse a área, dizendo que havia “múltiplas vítimas fatais”.

A imprensa local reportou que várias pessoas foram atingidas pelos disparos, citando fontes da polícia. Um suspeito foi achado morto no local, e a polícia, após vasculhar a cena do crime e suas proximidades, disse numa entrevista coletiva que não havia outros suspeitos na região.

“Ataque a tiros em massa na Jacksonville Landing. Fiquem longe da área, que não está segura no momento”, disse o alerta do escritório do xerife de Jacksonville assim que o ataque ocorreu. “Fiquem bem longe, de preferência a muitos quarteirões do local”.

Segundo o jornal “Los Angeles Times”, o atirador era um dos jogadores que competiam no torneio, e tinha perdido. Citando mensagens postadas por outros jogadores que estavam no restaurante, o jornal relata que o jogador em questão pegou uma arma e atirou em várias pessoas antes de se matar, o que ainda não foi confirmado. A polícia de Jacksonville apenas confirmou que o atirador, um homem branco, estava morto na cena do crime.

O ataque a tiros ocorreu num dos restaurantes do centro de entretenimento e shoppings a céu aberto que fica de frente para o rio St. Johns. O torneio de videogames, centrado num jogo eletrônico de futebol americano, o “Madden NFL 19”, estava sendo transmitido em mídias sociais quando o tiroteiro começou. No vídeo, os jogadores podem ser vistos reagindo aos tiros e são ouvidos gritos antes de a filmagem sair do ar. A competição estava acontecendo no GLHF Game Bar, dentro de um restaurante da rede Chicago Pizza.

Fonte: O Globo