PF investiga se ‘piratas’ invadiram navio no Porto de Santos para colocar 1,3 tonelada de cocaína

A Polícia Federal (PF) investiga a atuação de um grupo armado que invadiu um cargueiro a 15 quilômetros do Porto de Santos nesse domingo. O comandante do navio relatou aos policiais que, após a invasão dos “piratas”, encontrou malas com 1,3 tonelada de cocaínadivididas em bolsas pretas que estavam em contêineres. Até o fim da manhã desta segunda-feira ninguém foi preso.

Na hora do ataque, por volta das 2h de domingo, o cargueiro “Grande Francia” estava aguardando a liberação para acessar o cais. Ao menos quatro homens armados se aproximaram do navio em uma embarcação semelhante a uma lancha. A polícia suspeita que eles usaram uma corda com gancho para subir até o convés, onde renderam alguns funcionários.

Ao notar a invasão, o comandante determinou que toda a tripulação se trancasse no passadiço, a sala destinada ao controle da embarcação, e em outros compartimentos seguros. Pelo rádio, o comandante avisou as autoridades brasileiras. A chegada dos policiais foi atrasada pelas condições climáticas.

A principal suspeita é que os piratas tenham colocado a droga nos contêineres e fugido depois de duas horas pelas mesmas cordas que usaram pra invadir o navio. Terminada a ação, policiais encontraram dois contêineres abertos e revirados. A droga estava em outros dois compartimentos de transporte, que estavam fechados.

O “Grande Francia” faz escalas rotineiras em portos da América Latina, Europa e África. Segundo o Porto de Santos, ele movimenta cerca de 200 toneladas, entre embarques e desembarques por ano.

Fonte: EXTRA

Thompson Flores e Gebran negam interferência contra soltura de Lula

O desembargador Thompson Flores, presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, disse que não mandou a Polícia Federal descumprir a ordem de soltura do ex-presidente Lula. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, disse que foi orientado por Flores a não dar cumprimento ao Habeas Corpus concedido pelo desembargador Rogério Favreto no dia 8 de julho. “O telefonema dele veio antes de expirar uma hora. Valeu o telefonema”, disse Galloro.

Em nota divulgada nessa segunda-feira (13/8), Thompson Flores diz que “informou à autoridade competente que despacharia nos minutos subsequentes” diante do conflito de jurisdição proposto pelo Ministério Público Federal naquele vaivém de decisões. Segundo Galloro, o telefonema foi explicando que o despacho seria retirando de Favreto, plantonista, a competência para decidir sobre o caso de Lula durante o plantão. E tudo isso menos de uma hora depois da ordem de soltura.

Thompson Flores não mencionou, porém, que o despacho de Sergio Moro daquele dia (proferido durante suas férias) também citou seu nome como orientador. O juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba escreveu que Favreto, seu superior hierárquico, já que desembargador, não tinha competência para autorizar que o ex-presidente fosse solto e que tinha sido instruído pelo presidente do TRF-4 a não obedecer à decisão de seu superior antes de consultar o relator da ação penal de Lula na corte, o desembargador João Pedro Gebran Neto.

Gebran também se pronunciou sobre o caso nesta segunda-feira. O relator da “lava jato” no TRF-4 decidiu, no dia 8 de julho, que o ex-presidente não poderia ser solto, pois não houve fato novo que autorizasse sua libertação. Gebran não estava trabalhando no plantão.

Segundo a coluna Radar, da revista Veja, o desembargador contou a amigos que ignorou “a letra fria da lei” quando manteve Lula preso. Segundo a revista, a intenção de Gebran era de fato evitar que o ex-presidente fosse solto, o que seria “mais danoso” que invadir o plantão e atropelar a decisão do colega de corte competente naquele momento.

“A bem de colocar luzes sobre a verdade, o desembargador Gebran não autoriza ninguém a falar em seu nome, nem a imputar-lhe declaração sobre fatos objeto de julgamento. Além disso, suas manifestações como magistrado são nos autos do processo, proferindo decisões fundamentadas nos fatos e na lei, inclusive a decisão proferida no Habeas Corpus objeto da referida nota”, afirmou em nota.

Fonte: Consultor Jurídico

Chefe do Pentágono visita o Brasil em missão para conter influência chinesa

Com os olhos na China, o secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis, começou no domingo sua primeira viagem à América do Sul. Em suas paradas no Brasil, Argentina, Chile e Colômbia, o objetivo do chefe do Pentágono será fortalecer as relações militares com Washington e conter a crescente influência de Pequim na região. “Essas relações são críticas para um hemisfério ocidental [o continente americano] colaborativo, próspero e seguro”, disse o Departamento de Defesa.

Nesta segunda-feira, Mattis se reuniu em Brasília com com os ministros Joaquim Silva e Luna, da Defesa, e Aloysio Nunes Ferreira, das Relações Exteriores. Na pauta do encontro estão as alternativas para avançar na cooperação nas áreas técnica, científica, político-militar e indústria de defesa. Nos encontros oficiais no Brasil, o secretário de Defesa americano tratou de três temas que são discutidos há ao menos dois anos entre as duas nações: o aproveitamento do centro de lançamento de satélites de Alcântara (Maranhão), a cooperação na área de defesa cibernética e a ajuda humanitária à Venezuela. “Alinhamos algumas percepções sobre o que pensamos sobre defesa no continente americano”, disse o ministro de Defesa do Brasil, Joaquim Silva e Luna. 

A Casa Branca declarou 2018 o “ano das Américas” e, de acordo com o Pentágono, a viagem do general reformado dos Fuzileiros Navais reflete os “fortes laços de defesa” com os quatro países que visitará. Laços que, no entanto, parecem não interessar ao presidente Donald Trump, que não viajou para a região. Iria fazê-lo em abril, mas cancelou sua participação na cúpula das Américas, no Peru, para preparar a operação militar contra o regime sírio por conta do uso de armas químicas.

A Casa Branca mantém um bom relacionamento com seus principais aliados latino-americanos, em parte graças a sua forte posição em relação à crise venezuelana, mas também provocou tensões na região com sua política anti-imigração e sua deriva protecionista.

Fonte: EL País

João Amoêdo declara patrimônio de R$ 425 milhões

O candidato à Presidência pelo Partido Novo, João Amoêdo, registrou nesta segunda-feira (13) sua declaração de patrimônio com um total de R$ 425,067 milhões em bens.

Desse montante, 51,2% são investimentos em renda fixa, incluindo CDB e poupança. Outra parcela importante (28,3%) está alocada em participação em empresas com responsabilidade limitada (ltda.) e 13% estão em renda variável.

O restante está em quatro veículos, uma embarcação, títulos de clube, conta corrente, jóias e objetos de arte.

Carioca de 55 anos, formado em engenharia civil e administração de empresas, o candidato fez carreira como executivo do setor bancário. Foi estagiário do Citibank, teve uma longa trajetória no BBA e chegou a ser conselheiro e vice-presidente do Unibanco.

Candidato a vice de Amoêdo na chapa do Partido Novo, Christian Lohbauer declarou possuir R$ 4,1 milhões em patrimônio.

Fonte: Brasil 247