Violência recorde reflete a interiorização de facções criminosas

Esporte Interativo encerra canais de TV e programação migrará para TNT e Space

A quinta-feira começou triste para o jornalismo esportivo brasileiro. O grupo Turner anunciou para os seus funcionários a extinção dos canais Esporte Interativo. Desta forma, eles deixarão de compor a grade das TVs por assinatura em cerca de 40 dias.

Os fãs de futebol ainda poderão acompanhar as partidas pelos canais TNT e Space, que transmitirão os jogos. Na Internet, internautas poderão assistir os jogos da Liga dos Campeões pelas páginas do EI.

Em sua página oficial no Facebook, a assessoria do Esporte Interativo divulgou um comunicado no qual explica as mudanças.

“Nós do Esporte Interativo/Turner, agora uma afiliada AT&T, anunciamos hoje que estamos migrando a nossa programação de TV com o futebol nacional e internacional para as marcas TNT e Space. A Turner continua comprometida com a Liga dos Campeões da UEFA pelas próximas três temporadas, iniciando as transmissões a partir deste mês. Além disso, a partir do ano que vem, começaremos a transmitir a série A do Campeonato Brasileiro até 2024.

Os canais do Esporte Interativo na TV serão desativados nos próximos 40 dias e deixaremos de transmitir competições que nos orgulhamos muito durante os últimos anos. Entretanto, as nossas atividades no mundo digital seguem firmes, e continuaremos levando a emoção que o Brasil merece pra vocês através do nosso Facebook, Instagram, Youtube, Twitter, EI Plus e qualquer outra plataforma digital em que os apaixonados por esporte estejam presentes.

Não dá pra negar que estamos tristes com o fim dos canais Esporte Interativo na TV, mas ao mesmo tempo estamos ansiosos e animados com o futuro, em que estaremos todos os dias na TNT e Space, com as mesmas narrações, comentários e brincadeiras que nos acostumamos a ouvir nos últimos 11 anos. E claro, seguiremos juntos, diariamente, com a nossa família de mais de 20 milhões de fãs nas redes sociais. Muito obrigado pelo apoio de sempre. Contamos com vocês nessa nova caminhada. Tamo junto!”, publicou a empresa.

Fonte: O Dia

Ciro se levanta contra aumento de juízes pelo STF

Candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes criticou em sua conta no Twitter a decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal dessa quarta-feira 8, que reajustou em 16% os salários dos magistrados. O aumento provocou a reação de diversos políticos, diante da crise que o Brasil enfrenta.

“Numa hora dessas, o aumento de 16% nos salários dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aprovado por eles mesmos, em causa própria, é um desrespeito aos 13 milhões de desempregados do Brasil, aos 32 milhões de brasileiros que estão obrigados a viver de bico, sem salário certo e aos 63 milhões de pessoas que estão com o nome sujo por causa da crise econômica”, postou Ciro Gomes no Twitter.

“É por isso que o povo brasileiro, com muita razão, quer acabar com os privilégios dos poderosos”, completou o presidenciável.

Fonte: Brasil 247

Filho de Bolsonaro rejeita pai ‘paz e amor’ e ataca Alckmin

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou que seu pai, o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, não deve mudar sua postura durante a campanha. “Eu não acredito em ‘Bolsonaro paz e amor'”, disse em uma referência ao apelido dado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 quando o petista teve sua imagem suavizada na campanha eleitoral.

“Falavam que ele não ia comparecer aos debates, mas não tem nada disso”, disse o policial. Para ele, Jair deve ser um dos candidatos mais atacados pelos adversários durante a campanha, principalmente com o maior tempo de campanha na televisão de adversários como Geraldo Alckmin (PSDB-SP). “Eu sei que com esse tempo de televisão vamos ser muito atacado”, afirmou. Mesmo assim, Jair deve ir para o segundo turno com algum candidato da esquerda, na opinião do filho. “Eu gostaria do Ciro Gomes. Ele pelo menos é mais direto e sincero no que ele fala. Eu respeito mais o inimigo nesse perfil”, disse.

Sobre Alckmin: “vendeu a alma ao diabo”

Com o pouco tempo de televisão, o PSL deve apostar nas redes sociais e no corpo a corpo. Eduardo e demais apoiadores da campanha devem apresentar ao candidato um roteiro de viagens. O interior de São Paulo, reduto de Alckmin, deve ter atenção especial. O filho do candidato prevê ao menos quatro incursões às cidades paulistas no período da campanha. 

“O interior de São Paulo é muito conservador por conta do agronegócio, acredito que de quatro a cinco vezes ele (Jair) deve passar por lá e eu não acho que o Alckmin tem toda essa força assim não”, disse o deputado federal a jornalistas. Ele também atacou as alianças firmadas pelo tucano e disse que o ex-governador de São Paulo fez um acordo com o Centrão, por tempo de televisão e “vendeu a alma ao diabo”. 

Ele acredita que seu partido possa dobrar sua bancada na Câmara. “Se fizer mais de 15 candidatos (eleitos) está bom. O PSL tem só 8 segundos de televisão e não tem fundo partidário. Isso é complicado. Sabemos que a televisão ainda tem muita influência. Principalmente para o nosso pessoal que via de regra é formado por novatos nessas eleições”, afirmou.

Eduardo Bolsonaro presidiu a sessão da Câmara na tarde de quarta-feira, em Brasília. Ele usou o púlpito do plenário para reclamar da recente atuação do Facebook e do Twitter que retiraram do ar páginas ligadas a movimentos da direita.

“E quando a gente olha para o lado da esquerda, nada acontece. Tudo normal. E pior, se você entrar no Twitter do Comando Vermelho e de diversas outras facções criminosas, elas seguem lá. Continuam”, disse. Para ele, há um “patrulhamento sobre o politicamente correto no mundo”.

Ele acusou ainda o Twitter de não restabelecer contas que foram derrubadas mas que seus supostos donos conseguiram provar que não são robôs. 

Fonte: Estadão

Senado da Argentina rejeita legalização do aborto no país

O Senado da Argentina rejeitou na madrugada desta quinta-feira (9) o projeto de lei que legalizaria o aborto no país. Após uma sessão de cerca de 16 horas, ele foi recusado no Senado por 38 votos contra, 31 a favor e duas abstenções.

Pela proposta aprovada pela Câmara e, agora rejeitada no Senado, seria possível interromper a gravidez durante as primeiras 14 semanas de gestação. O projeto previa também que o aborto fosse realizado em qualquer hospital ou clínica e obrigava o Estado a cobrir o custo do procedimento, dos medicamentos e dos tratamentos de apoio necessários.

A interrupção voluntária da gravidez é crime na Argentina, a não ser em casos de estupro e que ofereçam risco à vida da mãe. Nos demais casos, a prática é penalizada com até quatro anos de prisão para a mulher e para o médico.

Desde o fim da Ditadura Militar no país, em 1983, diversos projetos sobre aborto foram apresentados no Congresso argentino, mas esse foi o primeiro a ser votado.

Fonte: G1