Dias Toffoli é eleito presidente do Supremo Tribunal Federal

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi eleito nesta quarta-feira (8) para a presidência da Corte pelos próximos dois anos. A eleição é feita entre os próprios ministros do tribunal.

Toffoli foi eleito com dez votos favoráveis e um contrário – é comum que o ministro que assumirá o posto a presidência vote em seu vice. Ele assume em 13 de setembro.

A eleição foi protocolar. O Supremo adota para a sucessão de seus presidentes um sistema de rodízio baseado no critério de antiguidade. É eleito o ministro mais antigo que ainda não presidiu o STF.

Também na sessão desta quarta, o ministro Luiz Fux foi eleito vice-presidente do Supremo para o próximo biênio.

Após ser eleito, Toffoli agradeceu aos colegas e afirmou que substituir a atual presidente, ministra Cármen Lúcia, é um “grande desafio”, mas ainda assim “muito facilitado”, em razão da “gestão tranquila, mesmo com tantas demandas”.

“Nesses dois anos em que servi como vice-presidente, Vossa Excelência teve o maior diálogo, me colocando sempre partícipe da gestão”, disse.

Perfil

Toffoli está no Supremo desde outubro de 2009, quando sucedeu o então ministro Carlos Alberto Menezes, falecido no mesmo ano.

Ele nasceu em Marília, em 15 de novembro de 1967, e se graduou em Direito em 1990 pela Universidade de São Paulo (USP). É especialista em Direito Eleitoral, foi professor de Direito Constitucional e Direito da Família, e atuou como advogado do Partido dos Trabalhadores.

No governo Lula, trabalhou na Casa Civil entre janeiro de 2003 e julho de 2005, durante o período em que o ex-deputado José Dirceu ocupou o cargo de ministro.

Com a saída de Dirceu do governo, em razão das denúncias de envolvimento com o “mensalão”, Toffoli assumiu a chefia da Advocacia-Geral da União, onde ficou até assumir como ministro no STF.

Sua indicação para o cargo, feita por Lula, foi contestada, pela proximidade que tinha com o então presidente – de quem foi advogado em campanhas eleitorais.

À época, também foi contestado pela falta de títulos acadêmicos – já que não tinha mestrado nem doutorado – e pela pouca idade – quando assumiu a cadeira no Supremo, tinha apenas 41 anos de idade).

Fonte: G1

Suspeito de participar da morte da PM Juliane é preso em São Paulo

Um homem foi preso suspeito de participar da morte da PM Juliane dos Santos Duarte, 27 anos, em um bar na comunidade de Paraisópolis, em São Paulo. De acordo com o delegado responsável pela investigação do 89º DP (Portal do Morumbi), Antônio Sucupira, a pessoa foi localizada nas primeiras horas da manhã dessa quarta-feira (8).

A Polícia Civil trabalha desde quinta-feira (2) nas buscas pelos suspeitos. Após ouvir relatos de testemunhas, os investigadores chegaram ao nome “Silvio” como sendo do homem que aparece na imagem de câmeras com a moto da PM. “Localizamos uma pessoa muito parecida com o Silvio. Agora vamos trazer outras testemunhas para dar depoimentos sobre o suspeito”, afirmou Sucupira.

Segundo informações preliminares da polícia, o suspeito preso no 89º DP teria antecedentes criminais. Outro suspeito ainda pode ser ouvido na tarde dessa quarta-feira, no 89º DP. A informação da polícia é que o suspeito preso durante a manhã não estava na comunidade de Paraisópolis.

O corpo da policial militar Juliane foi encontrado dentro de um Honda Civic, na noite de segunda-feira (6), na Ponte do Socorro (zona sul de São Paulo). A informação foi confirmada pela SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo).

Na tarde da terça-feira (7), amigos e familiares da policial se reuniram no Cemitério Municipal Vila Euclides, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, para sepultar o corpo de Juliane.

Entenda o caso

Por volta das 12 horas da quinta-feira (3), o desaparecimento de Juliane foi registrado por um casal no 89º DP (Morumbi). Juliane teria ido a casa de amigos na quarta-feira (2) e, segundo testemunhas, teria ficado o dia todo na casa. Mais duas amigas teriam chegado a residência e quando a bebida terminou todos foram a uma outra casa.

Dessa segunda casa, também na companhia de duas amigas, Juliane foi para o bar de Paraisópolis para continuar a comemoração. De acordo com Sucupira, Juliane teria ido ao banheiro e quando voltou percebeu uma movimentação na mesa. Segundo testemunhas, o celular era de um rapaz que também estava na mesa.

Às 4 horas da madrugada de quinta-feira, Juliane teria, então, sacado a arma e se identificado como policial. “Depois que ela sacou a arma, surgiram quatro indivíduos perguntando quem era policial e a identificaram”, afirma o delegado.

Até a tarde da segunda-feira (6), a PM Juliane foi considerada desaparecida. Na noite da segunda, a polícia localizou o corpo da policial. 

Fonte: R7

Professor acusado de matar advogada tentou se matar, diz penitenciária

A defesa do professor Luis Felipe Manvailer, de 32 anos, acusado de matar a esposa, a advogada Tatiane Spitzner, de 29 anos, pede que ele seja transferido de onde está preso em Guarapuava, na região central do Paraná, após ter tentado “tirar a própria vida”. As informações são do G1.

Manvailer está preso e foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por homicídio, fraude processual por alterar a cena do crime e cárcere privado.

De acordo com os advogados de Luis Felipe, ele precisa de “atendimento psiquiátrico e psicológico urgente” e pede que ele seja transferido da Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG) para o Complexo Médico-Penal (CMP), em Pinhais, na Região de Curitiba.

“Defesa teve conhecimento de que Luis Felipe, profundamente abalado pelo turbilhão emocional sofrido nos últimos dias, vinha apresentando quadro de depressão profunda”, diz o pedido de transferência.

Na segunda-feira (6), a PIG divulgou um comunicado com o assunto “tentativa de suicídio”, no qual informa que Luis Felipe Manvailer apresentava hematomas no pescoço e que, “aparentemente havia se cortado”.

A Divisão de Segurança e Disciplina da penitenciária afirmou que Luis Felipe recebeu atendimento médico e está bem fisicamente, mas abalado emocionalmente. Segundo a penitenciária, ele confessou que havia se cortado para “acabar com o sofrimento”.

No entando, o comunicado diz ainda que o professor desistiu do suicídio depois de se lembrar da mãe. Ainda conforme a PIG, o acusado está em uma cela especial por ser um preso provisório e ter ensino superior completo.

Fonte: Notícias ao Minuto