Programa FPI/PE oferece capacitação na área de gestão ambiental para gestores do Pajeú

Coordenado pelo IBAMA e Ministério Público, o programa de Fiscalização Preventiva Integrada em Pernambuco (FPI/PE), que está realizando ações de inspeção e vistoria no Sertão do Pajeú, vai oferecer uma capacitação sobre gestão ambiental para os gestores da região. O seminário será realizado na manhã da próxima quarta-feira, 8, na sede do Ministério Público de Afogados da Ingazeira.

Além de gestores públicos, o curso também é voltado para representantes dos conselhos municipais de meio ambiente, técnicos das secretarias municipais de Meio Ambiente e Educação, sociedade civil e promotores de Justiça de Afogados da Ingazeira, Carnaíba, Iguaracy, Ingazeira, Tabira e Tuparetama.

Serão apresentados os passos para a municipalização da gestão ambiental, com instruções sobre as exigências para criação das equipes técnicas e as vantagens da adoção dessa atribuição para os municípios.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Meirelles: Mundo não se divide entre ‘quem gosta do Lula e quem não gosta’

O candidato a presidente da situação, Henrique Meirelles (MDB), disse neste domingo, 5, que “o brasileiro já tem problema demais” e que “dividir o país só vai ser mais um”. Meirelles participou da convenção do MDB em Porto Alegre. Este foi o primeiro evento do presidenciável depois de anunciar o seu candidato a vice-presidente, o ex-governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto. O estado já tem três candidatos a vice nas chapas à Presidência.

“O mundo, para mim, não se divide entre quem gosta do Lula e quem não gosta, entre quem gosta do presidente Temer e quem não gosta. O mundo, para mim, se divide entre quem trabalha quando o Brasil precisa e quem se omite”, disse Meirelles, no seu discurso. Na convenção, o atual governador gaúcho, José Ivo Sartori (MDB), foi confirmado como candidato para tentar a reeleição.

“Vamos também melhorar o que já está funcionando bem. Vamos melhorar ainda mais o Bolsa Família, construir mais unidades do Minha Casa Minha Vida. Esse governo já eliminou um número enorme de problemas”, disse Meirelles, prometendo manter os programas que são uma marca das gestões dos ex-presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

Não é a primeira vez que Meirelles acena aos eleitores de Lula em suas passagens pelo Rio Grande do Sul. “Muitos que declaram intenção de voto a ele [Lula] têm uma boa recordação do período em que ele foi presidente, que foi o mesmo período que tive a posição de presidente do Banco Central”, disse a VEJA em junho, em Porto Alegre.

Sobre a escolha de Rigotto para seu vice, Meirelles disse que foi uma “escolha pessoal”. Por sua vez, Rigotto, no seu discurso, agradeceu ao ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, por ter indicado seu nome para a chapa.

“Meirelles deve ter aí, 2% ou 3% nas pesquisas. Mas isso não nos assusta. Vocês são testemunhas de que aqui no Rio Grande já saímos de 2% contra candidatos que tinham 34%% e ganhamos eleição. A campanha mesmo, com a visibilidade dos candidatos e das propostas, começa a partir do dia 16, mas começa efetivamente no rádio e televisão, no final de agosto. Aí, vamos ver quem é quem”, disse Rigotto a jornalistas, após a convenção.

Fonte: Veja

Kátia Abreu será vice na chapa de Ciro Gomes, diz presidente do PDT

A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) será a candidata a vice-presidente na chapa encabeçada por Ciro Gomes na disputa presidencial da eleição de 2018.

A informação sobre o nome da candidata a vice foi confirmada neste domingo (5) pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. A assessoria de imprensa da senadora confirmou que ela foi convidada para o posto e aceitou o convite.

O anúncio oficial da chapa do PDT será feito às 11h desta segunda-feira, na sede do partido em Brasília.

O convite foi feito à senadora na quinta-feira (2), mas a escolha do nome dela só veio à tona após o PSB desistir de apoiar a campanha de Ciro Gomes.

O ex-ministro tentava negociar uma aliança com o PSB. No entanto, em convenção nacional realizada neste domingo, o PSB aprovou o acordo costurado com o PT para não fazer nenhuma aliança formal na corrida ao Planalto.

Em troca, o PT apoiará candidatos do PSB aos governos de Amazonas, Amapá, Paraíba e Pernambuco.

Fonte: G1

Com críticas à cúpula do PT, Marília Arraes anuncia candidatura a deputada federal

Com críticas à cúpula nacional do PT, a vereadora do Recife Marília Arraes (PT) comunicou neste domingo, 5, a decisão de ser candidata a deputada federal por Pernambuco. A vereadora foi lançada como pré-candidata ao governo estadual, mas teve sua candidatura barrada pela direção nacional do PT em um acordo que garantiu a neutralidade do PSB na eleição presidencial.

O grupo que defendia a candidatura de Marília ao governo de Pernambuco divulgou uma nota afirmando que o acordo com o PSB, que facilita a candidatura do governador Paulo Câmara (PSB) à reeleição, “atropelou o desejo de nossas bases de ter uma candidatura própria” que representasse a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Estado.

A neta do ex-governador do estado Miguel Arraes construiu sua pré-candidatura no último ano com o apoio da militância do PT, movimentos sociais e sindicatos. Marília também conseguiu o apoio do PROS e do Avante e estava tentando ampliar seu arco de alianças com a Rede e mantendo conversas com o PSOL.

Mesmo acumulando capital político-eleitoral e despontando como forte candidata nas pesquisas de intenção de voto onde aparecia empatada tecnicamente com o governador e candidato à reeleição Paulo Câmara, teve sua candidatura barrada.

“O lançamento do nome da companheira Marília Arraes para a disputa à Câmara Federal é feito coletivamente. Por várias companheiras e companheiros que também estarão nesta batalha eleitoral”, diz a nota. “Somos dirigentes partidários, militantes e também candidatas e candidatos nesta eleição. Essa eleição é de um projeto político construído com a militância.”

Fonte: Estadão Conteúdo

Maduro afirma que presidente colombiano tentou assassiná-lo

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, sua mulher, Cilia Flores, e o alto comando militar da Venezuela foram retirados às pressas neste sábado, 4, da celebração do 81º aniversário da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) em Caracas depois de ocorrer pelo menos uma explosão, que o Governo atribuiu a drones com supostos explosivos que sobrevoavam a área. Segundo o regime, os aparelhos foram derrubados por franco-atiradores. Em um discurso televisionado duas horas depois do incidente ocorrido na avenida Bolívar, Maduro acusou diretamente o presidente colombiano em fim de mandato, Juan Manuel Santos, de ter tentado assassiná-lo por meio de sicários que, segundo ele, executaram o suposto atentado. É uma acusação sem precedentes, mesmo em meio à aberta hostilidade verbal dos dois Governos.

“Tentaram me assassinar no dia de hoje”, disse Nicolás Maduro no Palácio de Miraflores. “O nome de Juan Manuel Santos está por trás deste atentado.” Maduro se referiu várias vezes à “ultradireita” colombiana e venezuelana. Também afirmou que foram detidos vários suspeitos e garantiu que “todas as provas” já estão em poder das forças de segurança. Para os responsáveis, prometeu “justiça e o máximo castigo”. “Que se esqueçam do perdão!”, advertiu Maduro.

O Ministério de Relações Exteriores da Colômbia rejeitou “enfaticamente as acusações” contra Santos. “São absurdas e sem nenhum fundamento as alegações de que o mandatário colombiano seria o responsável pelo suposto atentado contra o presidente venezuelano”, afirmou o ministério em um comunicado divulgado na noite de sábado. “Já é costume que o mandatário venezuelano culpe permanentemente a Colômbia de qualquer tipo de situação. Exigimos respeito pelo presidente Juan Manuel Santos, pelo Governo e pelo povo colombiano”, acrescentou.

A primeira versão oficial do incidente foi dada por Jorge Rodríguez, vice-presidente de Comunicação, Cultura e Turismo, que afirmou ter se tratado de um atentado frustrado contra Maduro e seu Gabinete. “Exatamente às 17h41 [18h41 em Brasília] foram ouvidas algumas detonações que as investigações já estabelecem claramente que corresponderam a artefatos voadores do tipo drone, vários artefatos voadores, que continham uma carga explosiva detonada nas proximidades da tribuna presidencial e em algumas áreas do desfile”, disse Rodríguez.

A agência Associated Press assegura que “vários bombeiros” presentes no local do incidente “contradizem” a versão do Governo venezuelano. Segundo a AP, três agentes disseram de forma anônima que se tratou, na verdade, da explosão de um bujão de gás em um apartamento próximo.

Um militar presente na cerimônia, que estava a poucos metros de Maduro, declarou ao EL PAÍS seu ceticismo em relação à versão oficial. Não viu nenhum drone. Garante que não foram ouvidos disparos, por isso a versão de que as forças de segurança atiraram contra um drone não é “crível”. O militar, que deu sua versão sob condição de não ter seu nome divulgado, disse que se escutou uma explosão “como de morteiro” e a certa altura.

Segundo a versão do Governo, sete membros da GNB ficaram feridos. Maduro e seus funcionários saíram ilesos. O ato oficial era transmitido ao vivo por todas as TVs locais, mas no momento do incidente a transmissão se cortou repentinamente.

Em meio à confusão sobre o que ocorreu, o grupo oposicionista Movimento Nacional Soldados de Flanela reivindicou, pelo Twitter, a autoria do ataque. “A operação era sobrevoar 2 drones carregados com C4, o objetivo a tribuna presidencial, franco-atiradores da guarda de honra derrubaram os drones antes de chegar ao objetivo. Demonstramos que são vulneráveis, não conseguimos hoje, mas é questão de tempo”, escreveu o grupo em sua conta no Twitter, criada em março de 2014.

Também circulou um comunicado de supostos oficiais militares que chama o ataque de Operação Fênix. No documento, são anunciadas “ações militares”, supostamente apoiadas por artigos da Constituição, para restabelecer a democracia no país. “Povo da Venezuela, para culminar com êxito esta luta emancipadora, é necessário que saiamos todos às ruas, sem recuar, apoiando nossos militares constitucionais e líderes políticos civis para a tomada e consolidação do poder, até a formação de uma Junta de Governo de Transição”, acrescenta o comunicado.

A Espanha reagiu na manhã deste domingo ao ocorrido. Em um comunicado, o Governo do socialista Pedro Sánchez expressou sua “firme condenação” ao suposto ataque e ressaltou que a crise que atravessa a Venezuela “precisa de uma saída pacífica, democrática e negociada entre venezuelanos”. Essa saída deve ter como “elementos fundamentais” o retorno à institucionalidade democrática, o respeito aos direitos humanos, a libertação dos presos políticos e a atenção às necessidades urgentes da população”, destaca o comunicado espanhol, divulgado pelo Ministério de Relações Exteriores.

Fonte: EL País